domingo, junho 22, 2014

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Uma ponte ou um viaduto talvez não seja entregue”
Ex-presidente Lula, desinformado sobre as muitas obras não concluídas para a Copa


EDUARDO CAMPOS É POUPADO POR LULA

Quem se encontrou com o ex-presidente Lula nos últimos dias garante que ele nem parece o mesmo que bufava há um ano com a decisão do afilhado Eduardo Campos (PSB) de disputar a Presidência. A ordem de Lula no PT é centrar fogo no tucano Aécio Neves, adversário principal, e poupar o socialista, que, além de não representar no momento uma ameaça à reeleição de Dilma, poderá apoiá-la em segundo turno.

NINGUÉM FEZ MAIS

Lula é grato a Campos por haver prestado o mais relevante serviço ao PT, nas eleições: neutralizar a candidatura de Marina Silva.

PORTAS ABERTAS

Segundo aliados políticos, Lula tem se referido com carinho a Campos, apesar de ele ter “se aventurado por caminhos diferentes”.

MORDE E ASSOPRA

Lideranças do PT-PE dizem que o discurso “paz e amor” de Lula é fachada, e que petistas foram incumbidos de “bombardear” Eduardo.

BRECOU GERAL

Rubens Bueno (PPS), sobre tentativa do governo de esvaziar CPMI da Petrobras: “Só prova que eles não querem investigar nada”.

RENEGA POLÍTICA, MAS AGE COMO POLÍTICO

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, já disse que o Brasil “só tem partidos de mentirinha”, faz caras e bocas diante das câmeras da TV Justiça, nas sessões do STF, adota a expressão de fedor ao se referir a políticos, mas age como eles. Domingo (15), no Rio, no Aeroporto Santos Dumont, posou para fotos, paparicou outros passageiros e, sorridente, até fez graça para atendentes da cafeteria.

COMO POLÍTICO

Assediado, Joaquim foi o alvo de diversos selfies, no Santos Dumont, enquanto ouvia elogios como música. Tudo com inusual paciência.

À VONTADE

Em público, Joaquim aparenta manter distância dos políticos, mas quando conversa com eles em particular, parece muito à vontade.

SONHO ACALENTADO

À vontade durante almoço oferecido ao francês François Hollande, em dezembro, Joaquim confessou a políticos o sonho de ser senador.

CÃO QUE LADRA...

A ONG Repórteres sem Fronteiras se solidarizou com os 16 jornalistas ameaçados no site do partido pelo vice-presidente do PT, Alberto Cantalice por críticas ao governo. Ele avisou que quer “tirá-los do ar”.

LOROTA PROTELATÓRIA

Relator da cassação do mandato de André Vargas, Júlio Delgado (PSB-MG) puxou a orelha do deputado Sibá Machado (PT-AC), que prometeu, e furou, o testemunho de três petistas no Conselho de Ética.

DÚVIDA VEGETAL

Do jornalista Carlos Brickmann, com o brilho de sempre, sobre os casos de vandalismo em São Paulo, quinta-feira (19): “Depois da passeata do Movimento Passe Livre, Alckmin é chuchu ou banana?”.

MARATONA

Apesar das brigas em São Paulo e Pernambuco, a presidente Dilma confirmou que irá à convenção nacional do PCdoB no próximo dia 27, em Brasília. Antes disso, vai ao lançamento de Rui Costa (PT) ao governo da Bahia.

CORTANDO PELA RAIZ

Líder em criminalidade, o México trancafia “di menor” assassino: um adolescente de 15 anos, que matou outro de 13 na escola em maio, vai ficar oito anos na cadeia, segundo informa o jornal local Reforma.

CONTAGEM

O Programa Gol Verde, do governo da Bahia, promete plantar 1.111 mudas de Mata Atlântica para cada gol marcado na Fonte Nova. Após a goleada da França, já são 18.887 árvores.

LICENÇA

Considerado um dos parlamentares mais assíduos do Congresso, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) decidiu pedir licença do mandato em julho para se dedicar exclusivamente à reeleição.

HORA DA LARGADA

Pré-candidato ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara fará ofensiva e espalhará fotos suas ao lado do ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) a partir de 6 de julho.

FAMÍLIA DA PESADA

Com a moratória da Argentina, o Brasil e “compañeros” bolivarianos enfrentarão aquela situação familiar de cobrar a dívida do cunhado.



PODER SEM PUDOR

DERRUBADO NO TAPUME

Além de apanhar da língua portuguesa, Lula correu o risco de tomar um corretivo, certa vez, ao receber nosso primeiro campeão mundial de judô, João Derly. O então presidente ganhou um quimono (dogui) e a faixa preta (obi), maior graduação no esporte, mas quase tomou um ippon (golpe) com a bobagem que deixou escapulir:

– Estou pronto para a luta, vamos para o tapume!

Ganhar a faixa sem luta e chamar tatame de tapume, além de desrespeito, tinha toda pinta de “golpe da direita”, desconfiaram os judocas.


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