FOLHA DE SP - 21/04
Chegou a hora de dizer não ao aparelhamento do Estado e à tentativa de construir uma hegemonia que enfraquece a democracia
O PSC (Partido Social Cristão) vem surpreendendo a sociedade brasileira nos últimos anos. Em 2011, anunciou que teria candidatura própria à Presidência da República. Em 2013, o partido assumiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados tornando-a um instrumento de debate sobre questões controversas.
No último dia 8 de abril, reafirmou o compromisso assumido em 2011 com o lançamento oficial da nossa pré-candidatura à Presidência da República e com a apresentação da nossa Carta de Princípios e Diretrizes para o Brasil.
A nossa essência política é o conservadorismo. Muitas vezes mal compreendida, é uma das filosofias mais abrangentes e a que melhor traduz os sentimentos naturais do ser humano, pois ser conservador é trabalhar em busca do bem comum e da dignidade humana. Ser conservador é respeitar os valores humanos e a tradição, inovando-a, e defender a liberdade individual como direito inegociável.
Foram duas pessoas íntegras e exemplares, Vitor Nósseis e padre Aleixo, que fortaleceram o PSC no cenário político nacional.
Em 2003, ingressei no partido desenvolvendo um trabalho de expansão partidária que o levou a pular de um deputado federal naquele ano para 17 em 2010. É um claro sinal de que a nossa doutrina cristã representa os interesses de muitos brasileiros e tem legitimidade para oferecer um pensamento inovador.
O nosso partido tem um posicionamento firme, claro e objetivo em respeito à família e aos cidadãos brasileiros. A nossa Carta de Princípios e Diretrizes para o Brasil aponta na direção de um Estado cidadão, com um novo modelo de gestão, mais eficiente e verdadeiramente participativo.
Seus dez princípios são o da vida e dignidade da pessoa humana, o da ordem moral tradicional, o do respeito aos costumes sociais, o da democracia, o da prudência, o da estabilidade e inovação como processos complementares, o da desconcentração e descentralização do poder, o da liberdade individual, o da isonomia perante a lei e o da independência civil e propriedade privada.
Esses são os eixos centrais que fundamentam o nosso pensamento e que promovem as diretrizes que tornam objetiva a visão que temos sobre o Brasil e sobre o papel que o Estado deve assumir a partir de 1º de janeiro de 2015.
O PSC trabalha para tornar realidade uma nova opção para a eleição de 2014, reafirmando sempre o nosso compromisso com o Estado democrático de Direito e com o fortalecimento das instituições. Chegou a hora de dizer não ao aparelhamento do Estado e à tentativa de construir uma hegemonia que enfraquece o regime democrático.
Se a sociedade brasileira está desanimada com os rumos da política nacional e das pré-candidaturas que ora se apresentam como mudança, terá a partir de agora uma opção legítima para reacender o debate político e tornar as eleições de 2014 o momento adequado para se discutir o futuro do Brasil.
Nós, do PSC, estamos prontos para o desafio de apresentar à sociedade um novo projeto de país.
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