O GLOBO - 17/01
Briga de foice nos bastidores
É tenso o jogo de empurra-empurra por causa do polêmico artigo, no Facebook do PT, contra o governador Eduardo Campos. O vice-presidente petista, Alberto Cantalice, responsável político pelas redes sociais, está possesso com a tentativa de “companheiros” de culpá-lo no episódio. Ocorre que o responsável executivo pela página é o secretário de Comunicação, José Américo Dias, que está sendo vendido, pela cúpula paulista do PT, como o salvador da pátria. A repercussão negativa gerou um espetáculo de pusilanimidade. A lambança envolve um assessor da presidente Dilma que estimulou o tom do artigo, e que agora se dedica a criticar o equívoco do texto.
“Todos os presidentes convocam rede de TV para desejar um feliz Ano Novo aos brasileiros. Daqui a pouco, até dar bom dia ao porteiro vai virar crime”
Helena Chagas
Ministra da Secretaria de Comunicação, sobre o pedido do PSDB pela cassação do mandato da presidente Dilma
A missão
O candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, e o presidente estadual tucano, Marcus Pestana, se reúnem na próxima semana. O desafio é capitalizar o apoio do governador Antonio Anastasia e do senador Aécio Neves.
Divisão de tarefas
Polêmicas à parte, está acertado que a empresa Pepper continuará no comando da ação do PT nas redes sociais. A campanha para a reeleição da presidente Dilma ficou com Franklin Martins (foto). Um porta-voz do Planalto foi preterido. O jornalista Laércio Portela, ex-assessor na Saúde, deve pilotar a intervenção nas redes e Facebook.
Aviso aos navegantes
Com a palavra o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO): “O PMDB disse o que queria para a presidente Dilma. Mas, na reforma ministerial, não fará um cabo de guerra nem vai esticar a corda. O Brasil precisa de unidade”.
O drama
O mais tenso anteontem na reunião do PMDB, no Jaburu, era o líder no Senado, Eunício Oliveira (CE). Sem o apoio de seu aliado local, o governador Cid Gomes (PROS), está aflito para ter o PT na chapa para o governo. Embora não tenha apoiado os petitas nos dois últimos pleitos.
Conclusão do Planalto
Analisados os rolezinhos, os ministros do governo avaliam que não são protestos. Eles são tratados como fenômeno social já ocorrido nos EUA. E que são organizados “por uma garotada de classe média com acesso à internet e a celulares”.
Em sintonia
O governador Geraldo Alckmin (SP) e o Planalto não querem confronto com os protagonistas dos rolezinhos. Eles não querem atrair para si a ira das ativas e dinâmicas redes sociais. Em ano eleitoral, não querem se meter em confusão.
NO REINO DO “CONSIDEROL". Políticos e autoridades identificaram um novo movimento crítico às suas ações e o batizaram de “filósofos do Facebook”.
Esses protestos só trouxeram desgaste e violência para a população, coisa de gente desocupada!
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