sexta-feira, janeiro 17, 2014

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 17/01

Rede de cosméticos investe em centros de distribuição
A Mary Kay, marca de cosméticos de venda direta, pretende abrir mais cinco centros de distribuição em diferentes Estados do Brasil nos próximos cinco anos.

Os investimentos podem chegar a R$ 118 milhões.

Hoje, a empresa concentra três unidades em um armazém logístico em São Paulo.

"A distância e as diversas condições climáticas entre os Estados dificultam se centralizamos tudo. Estamos tentando diversificar o risco", afirma Álvaro Polanco, presidente da Mary Kay Brasil.

O novo plano de atuação se deve ao crescimento da marca no Brasil, pelo terceiro ano o maior registrado entre os 37 países onde a companhia americana atua.

"Tivemos que antecipar a abertura do terceiro centro de distribuição, inaugurado em novembro do ano passado, mas que estava previsto somente para 2014, e devemos abrir mais um até o final deste ano", afirma o executivo.

Em 2013, a empresa cresceu 70% --performance acima dos 50% previstos-- e alcançou a marca de 230 mil vendedores independentes.

"Estamos em todo o Brasil, com forte participação nas cidades do interior das regiões Sudeste, Nordeste e Sul", afirma Polanco.

Com os resultados positivos, a estimativa é que neste ano o Brasil ultrapasse a Rússia em número de consumidores da marca e se torne o terceiro principal país nos negócios globais.

A China ocupa o primeiro lugar no ranking dos maiores consumidores da marca, seguida por Estados Unidos, Rússia, Brasil e México.

LENÇÓIS LIMPOS
A companhia gaúcha Captiva Lavanderia Industrial vai investir R$ 30 milhões na construção de um complexo em Viamão (a cerca de 15 quilômetros do centro de Porto Alegre).

Com a expansão, a empresa, que atende hospitais e hotéis, terá capacidade de processamento de até 50 toneladas por dia.

O projeto nasceu a partir de uma demanda do mercado, de acordo com Ney Chrysostomo, sócio da lavanderia e responsável por 47,5% do aporte.

"Esse setor está descoberto. É uma oportunidade em cima de uma necessidade", afirma Chrysostomo.

O empreendimento também tem como parceiros Elton Matos, que aplicou 47,5% do montante, e Giovanni Cataldi (5%).

A maior parte do investimento --aproximadamente R$ 23 milhões-- será direcionada para a compra do maquinário, que será importado da Espanha.

A construção da infraestrutura, em um terreno de seis hectares doado pela prefeitura local, consumirá os R$ 7 milhões restantes. A conclusão das obras está prevista para o fim do ano.

CHEQUE COMPENSADO
O volume de cheques devolvidos por falta de fundos diminuiu 9,1% em 2013 na comparação com o ano anterior, segundo a Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Nos 12 meses do ano passado, foram devolvidos 16,8 milhões de cheques. No mesmo período de 2012, o número foi de 18,5 milhões.

Em dezembro, também houve baixa no total de folhas rejeitadas pelos bancos por falta de saldo --queda de 8% ante o mesmo mês de 2012.

"A redução está em linha com o recuo da inadimplência que foi registrado de forma geral no país", diz Fernando Cosenza, da Boa Vista.

Os cheques sem fundos representaram 1,97% do total de folhas movimentadas em 2013. No ano anterior, o índice havia sido de 1,98%.

COMBUSTÍVEL PARA O BOLSO
A gasolina foi o combustível que garantiu maior economia ao motorista em 2013, de acordo com levantamento da Ticket Car.

O preço médio do litro do produto variou entre R$ 2,95 e R$ 3,08, enquanto o do etanol foi de R$ 2,32 a R$ 2,42.

Apesar de mais barato, o etanol deixa de ser vantajoso quando seu preço representa mais de 70% do valor da gasolina --como ocorreu no ano passado.

São Paulo foi o Estado que registrou a menor média para o derivado do petróleo --R$ 2,79 por litro. Na outra ponta, ficou o Acre (R$ 3,36).

Os combustíveis costumam ser mais caros no Norte por causa dos custos logísticos. Roraima foi o local onde o etanol teve o preço mais elevado (R$2,68 o litro).

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