CORREIO BRAZILIENSE - 11/11
Após os 25 anos de aniversário da Constituinte de 1988, cabe-nos achar os que deixaram de contribuir com suas palavras sobre o assunto, os que ficaram de falar. Ainda bem que um importante fê-lo agora, por motivo de saúde, o ex-presidente Fernando Henrique, em artigo ao O Globo.
Este escriba gostaria de ouvir todos os partidos, ambos os sexos e as duas casas legislativas. Seria, como se vê, impossível ouvir todo mundo, inclusive porque o artigo ficaria enorme. De resto, à parte o que é atribuído ao amigo dele, Serjão Motta, hoje, morto, não poderia explicar a história da compra de alguns votos no Congresso - um crime eleitoral - para obter o direito a uma reeleição.
O artigo de Fernando Henrique em O Globo está cheio de outros assuntos interessantes e é, portanto, o caso de expô-los, com suas palavras, sob o título Sem complacência. Ele se refere a outros países, Argentina e Venezuela, antes de voltar ao Brasil, do qual temos assistido ao encolhimento do Estado, "diante da fúria de vândalos, aos quais aderem agora facções do crime organizado". Por isso, é de lamentar que o secretário-geral da Presidência se lamurie, pedindo mais "diálogo" com os black blocs, como se eles ecoassem as reivindicações populares.
Para o ex-presidente, os black blocs não ecoam as reivindicações, eles expressam explosões de violência anárquica, desconectadas de valores democráticos, uma espécie de magma de direita, ao estilo dos movimentos que existiram no passado no Japão e na Alemanha pós-nazista. Ele lamenta que o atual governo não tenha uma visão nova. Quem sabe se não devemos aos jovens e a todos nós causas aceitas como antídoto aos impulsos vândalos e à complacência com ele. Tudo isso é do artigo de Fernando Henrique Cardoso. O governo que lhe dê a resposta. Aliás, Ruy Barbosa, candidato contra os políticos da má política, a seu tempo fez isso.
Candidato contra Hermes da Fonseca, Ruy Barbosa escreveu um livro sobre as destruições que essa candidatura causaria ao Brasil. A história mostrou que não foram poucas. As de agora poderão ser muito piores. Na economia, na educação, no trabalho, na cultura e na necessidade de preservar nossa independência nacional.
Este escriba gostaria de ouvir todos os partidos, ambos os sexos e as duas casas legislativas. Seria, como se vê, impossível ouvir todo mundo, inclusive porque o artigo ficaria enorme. De resto, à parte o que é atribuído ao amigo dele, Serjão Motta, hoje, morto, não poderia explicar a história da compra de alguns votos no Congresso - um crime eleitoral - para obter o direito a uma reeleição.
O artigo de Fernando Henrique em O Globo está cheio de outros assuntos interessantes e é, portanto, o caso de expô-los, com suas palavras, sob o título Sem complacência. Ele se refere a outros países, Argentina e Venezuela, antes de voltar ao Brasil, do qual temos assistido ao encolhimento do Estado, "diante da fúria de vândalos, aos quais aderem agora facções do crime organizado". Por isso, é de lamentar que o secretário-geral da Presidência se lamurie, pedindo mais "diálogo" com os black blocs, como se eles ecoassem as reivindicações populares.
Para o ex-presidente, os black blocs não ecoam as reivindicações, eles expressam explosões de violência anárquica, desconectadas de valores democráticos, uma espécie de magma de direita, ao estilo dos movimentos que existiram no passado no Japão e na Alemanha pós-nazista. Ele lamenta que o atual governo não tenha uma visão nova. Quem sabe se não devemos aos jovens e a todos nós causas aceitas como antídoto aos impulsos vândalos e à complacência com ele. Tudo isso é do artigo de Fernando Henrique Cardoso. O governo que lhe dê a resposta. Aliás, Ruy Barbosa, candidato contra os políticos da má política, a seu tempo fez isso.
Candidato contra Hermes da Fonseca, Ruy Barbosa escreveu um livro sobre as destruições que essa candidatura causaria ao Brasil. A história mostrou que não foram poucas. As de agora poderão ser muito piores. Na economia, na educação, no trabalho, na cultura e na necessidade de preservar nossa independência nacional.
É! Estamos muito carentes de pessoas que tenham olhos de ver, cabeça de pensar e objetivos destituídos de ambição burra! Que olhem para o nosso país pensando no futuro de todos! O Brasil é rico-muito rico- e qual o motivo de haver tanta desigualdade, tanta aplicação incompetente de nossas reservas em todos os setores públicos? Desconhecimento?
ResponderExcluirMau caráter? Corrupção? Desleixo?
Que FHC, RAL e tantos outros da mesma estirpe coloquem suas vozes no mundo!