quarta-feira, outubro 23, 2013

Falando sério - VERA MAGALHÃES - PAINEL

FOLHA DE SP - 23/10

O PSB de São Paulo vai usar sua propaganda partidária de TV para exaltar o governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Nas peças, são exibidos depoimentos de cinco eleitores que elogiam o tucano pela "seriedade". O presidente estadual da sigla, deputado Márcio França, que articula para ser vice de Alckmin e enfrenta resistência por parte da Rede, diz num dos vídeos: "O PSB só faz parte de governo sério. É por isso que em São Paulo nós estamos no governo Geraldo Alckmin".

Fora... A seção paulista da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) se retirou da comissão externa do governo de São Paulo que acompanha as investigações sobre cartel em contratos de trem e metrô.

... da foto Em ofício enviado ontem a Alckmin, a entidade afirma que não está capacitada para avaliar possíveis ilicitudes e que, portanto, não poderia referendar o resultado da apuração.

Plantão Mozart Sales, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, desponta como candidato a sucessor de Alexandre Padilha no ministério. Dilma Rousseff elogia seu trabalho no Mais Médicos e o considera capaz de tocar o programa.

Chumbo... O senador e presidenciável tucano Aécio Neves (MG) diz que Guido Mantega precisa "refrescar a memória" quando compara o desempenho da economia do governo FHC com o de Dilma. "É preciso fazer a comparação com honestidade."

... trocado "Nos anos FHC, o crescimento médio do Brasil foi de 2,5% ao ano, e o da América do Sul, de 1,3%. Nos anos Dilma, o crescimento médio do Brasil foi de 1,8% ao ano, contra 5,1% da região", afirma o mineiro.

Antena ligada Nelson Breve, presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), responsável pela TV Brasil, telefonou ontem para Marina Silva para reiterar que um problema técnico impediu a transmissão de sua entrevista ao "Roda Viva" pela emissora, na segunda-feira.

À mesa Estava previsto ontem um jantar entre Dilma e os peemedebistas Michel Temer, Eduardo Braga e Jader Barbalho. No cardápio, os palanques da sucessão no Amazonas e no Pará.

Entre amigos Joaquim Barbosa participou no sábado de um jantar na casa do advogado Carlos Siqueira Castro, no Rio. O evento foi oferecido ao presidente do Supremo Tribunal Federal e ao presidente do Conselho Constitucional francês, Jean Louis Debré.

Histórico Durante o julgamento do mensalão, Barbosa foi criticado por não receber criminalistas em seu gabinete e apontou "conluio" entre juízes e advogados.

Veja bem "Compareci, sim, ao jantar. Era uma homenagem à delegação francesa", diz o ministro. Ele é colega de Siqueira Castro na Uerj e atuou com ele no Ministério Público. Sua assessoria diz que Barbosa não relata casos do advogado.

Linha direta O ex-presidente Lula telefonou do exterior para Edison Lobão (Minas e Energia), anteontem, para comemorar o resultado do leilão do campo de Libra.

Numa boa Para evitar atritos com Paulo Maluf, a gestão de Fernando Haddad (PT) desistiu de atrair os dois vereadores do PP para o novato Pros, em São Paulo. A sigla ficou apenas com um representante do PPS e com os dois parlamentares do PSB.

Vizinhança O PSDB paulistano deixou a sala que ocupava no edifício Joelma, cedida por Kassab, e se mudou para um casarão na Bela Vista. Os tucanos serão vizinhos do PP de Maluf.

com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

tiroteio
"Não há contabilidade criativa que transforme em verdade a declaração de Dilma de que o Brasil ficará com 85% dos recursos de Libra."

DO DEPUTADO JUTAHY JUNIOR (PSDB-BA), sobre o discurso do governo federal para explicar que o país será o maior beneficiário da exploração do pré-sal.

contraponto


Ao mestre, com carinho
Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) conversavam ontem no plenário da Casa sobre o quadro político nacional. Cunha Lima quis saber se o veterano gaúcho disputaria a reeleição.

--Acho que vou para a casa --, respondeu Simon.

Diante da objeção do jovem senador, o peemedebista explicou suas razões para resistir a tentar novo mandato:

--Já vou para meus 85 anos. Meus bons companheiros não estão mais aqui. O que vou fazer?

--Eu sei o que o senhor vai fazer: vai fazer muita falta nesta Casa! --emendou Cunha Lima.

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