terça-feira, setembro 10, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Nós vamos dar uma resposta concreta”
Presidente Dilma Rousseff sobre a espionagem americana na Petrobras



POLÍCIA INVESTIGA NO DF PETISTA LIGADO A DIRCEU

Mandado de busca e apreensão na Fundação Banco do Brasil (FBB), em 29 de agosto, atirou no que viu e acertou no que todos já sabiam em Brasília: a influência do petista Jacques Pena nos negócios da instituição, que ele presidiu até há três anos e tem orçamento superior a 
R$ 200 milhões. Ligado ao ex-ministro José Dirceu, a quem trata por “Zé”, Pena é um dos acusados, segundo o juiz Frederico Ernesto Maciel, de “burlar a lei para desviar dinheiro público” na FBB.

VAPT-VUPT

Pena atribuía ao “Zé” sua indicação para presidir o banco BRB, mas quem o nomeou e demitiu rapidinho foi o governador Agnelo Queiroz.

QUEM MANDA

Em ligações gravadas com ordem judicial, Jacques Pena dá ordens a diretores da Fundação Banco do Brasil como se ainda a presidisse.

QUEM OBEDECE

O presidente da FBB, Jorge Streit, petista de Rondônia, faz o que Jacques Pena manda, mas o poder do amigo do “Zé” é mais amplo.

PAUS MANDADOS

Robson Rocha, um dos vice-presidentes do Banco do Brasil, e Eder Marcelo de Melo, diretor, são os paus mandados de Pena na FBB.

FIDEL JÁ CRITICOU O “TRABALHO ESCRAVO” NO BRASIL

Em 2007, beirando a “aposentadoria”, o ditador de Cuba, Fidel Castro, acusou o Brasil de “trabalho escravo” na produção do etanol. Em artigo no jornal Granma, disse que os lavradores não tinham “registro em carteira, equipamentos de proteção, água e alimentação suficientes”. Crítico do acordo com os EUA de incentivo ao etanol, o decrépito amante da Natureza explicou que os agrocombustíveis “contaminam o solo”, produzindo “fome no mundo”.

PAI-PATRÃO

Os médicos cubanos ganham 7% do salário contratado no exterior, têm passaporte retido, celular monitorado e não podem fazer amigos locais.

DANDO UM DOCE

A questão do “trabalho escravo” sumiu da pauta de Fidel quando a brasileira Odebrecht anunciou parceria na ilha para fabricar açúcar.

TRUCULÊNCIA FOR EXPORT

Agressões covardes de PMs do DF contra jornalistas de Brasília, no sábado (7), foi destaque no site mundial do Repórteres Sem Fronteiras.

FORAS DA LEI

A Polícia Militar do DF jogou spray de pimenta na Lei de Abuso de Autoridade, que pune “qualquer atentado” (art. 3º) ao direito de reunião e às garantias ao exercício profissional, por exemplo, de jornalistas.

SÃO UMAS BESTAS

Os idiotas do vandalismo e os radicais da estupidez tiraram o povo das ruas, sábado (7). A violência assustou as pessoas. E ainda esvaziou o jogo da seleção. Esses black blocs são umas bestas.

ULTIMATO DO PPS

O presidente do PPS, Roberto Freire (SP), condiciona o apoio do seu partido a Eduardo Campos (PSB) para presidente ao anúncio imediato da candidatura contra Dilma, em 2014. Se até 20 de setembro isso não ocorrer, o PPS vai correr para o abraço com o tucano Aécio Neves.

EM FAMÍLIA

Arquiteta, Janaína de Almeida Stédile agora chefia projetos e obras públicas na Prefeitura de São Bernardo do Campo (SP). Sem concurso, a filha do porra-louca do MST, João Pedro Stédile, ganhará R$ 7 mil por mês.

EM BUSCA DE DETALHES

Relator da inútil CPI da Espionagem, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) quer ouvir na

comissão o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e o jornalista americano Glenn Greenwald, do jornal britânico The Guardian.

FIM DO DESLUMBRE

De volta à planície, após a demissão do ex-chanceler Antonio Patriota, a ex-chefe de gabinete Fátima Ishitani agora tem de conviver com colegas que a acusam de tê-los prejudicado, inclusive em promoções na carreira. Ela tratava com arrogância até os superiores, afirmam.

NÃO MERECE APREÇO

Em busca de refúgio no Brasil, o opositor boliviano Roger Pinto Molina se apega ao fato de que a presidente Dilma não é tão próxima a Evo Morales quanto o antecessor Lula. Evo não veio à posse dela em 2010.

FIM DO FEUDO

Presidente do PDT, Carlos Lupi já estava à beira de um ataque de nervos com a ameaça de nove deputados federais (quase metade da bancada) de sair para o partido
Solidariedade. O ataque de nervos se consumou ontem, com a prisão de vários amigos dele no Ministério do Trabalho.

PENSANDO BEM...

Agora, não vaza só óleo no mar, mas também o endereço IP da Petrobras na internet.


PODER SEM PUDOR

FORA DE COGITAÇÃO

José Carlos Aleluia (BA) era líder do então PFL e um dos maiores críticos do jeito encontrado pelo então presidente Lula para acomodar amigos que, derrotados nas urnas em 2002 e quase sempre despreparados, ocuparam cargos estratégicos no governo.

Ele resumia a trapalhada numa frase:

- Com esse ministério sentimental, não há o menor risco de o governo dar certo...

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