segunda-feira, agosto 12, 2013

Dilma em pane - RUBEM AZEVEDO LIMA

CORREIO BRAZILIENSE - 12/08
A presidente do Brasil financia ditaduras africanas que não beneficiam seus pobres. Tais aplicações passam de bilhões de dólares, cujos fins poderiam ser aplicáveis na solução de alguns problemas até hoje não resolvidos, apresentados em nosso Congresso, por senadores e deputados.
Por que não tratar da pobreza brasileira, apoiando iniciativas que aqui se resolveriam, se nosso governo exigisse vigiar, sem retirar, o que as ditaduras da África embolsam criminosamente de seu povo?

Ao que sei, entre outros parlamentares, o senador Cristovam Buarque, do PDT, apresentou projeto para a federalização do ensino primário em todos os municípios e estados do país. É um achado fantástico para o ensino de alto nível, uma vez que se criem escolas normais, extintas, no passado, pelo ministro Roberto Campos, achando que deveriam formar-se professores ou professoras só em universidades, para atender à infância nacional, em vez de recorrer às escolas normais.

O deputado Reguffe, filho de um militar da Marinha, representante dos interesses dessa força no Congresso, parece muito fiel à missão paterna, qual seja a de propiciar aos brasileiros saúde para estudarem.

Seu filho propôs, em lugar de imposto baixo para os interessados comprarem carros estrangeiros e encherem as ruas e avenidas de Brasília, a redução de tributos para baratear remédios que atendam à saúde dos brasileiros.

Dilma está em fase demagógica: resolveu, agora, conceder favores a jovens de 15 anos a 39 anos, custeados pelas empresas estaduais ou de vários municípios.

Os presidentes da Câmara, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros, estavam preparados para aprovar, no Congresso, um projeto que cerceie o poder de qualquer governo federal absolutista contra o que decidam os congressistas constitucionalistas legítimos.

Não, nunca mais admitir Getúlios. Esses governavam como queriam, não como os que respeitavam as instituições democratas. Não, Getúlio nenhum. Ou nenhuma. Henrique e Calheiros têm o dever de preservar o que devem fazer. Ninguém pode brincar com a democracia.

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