O GLOBO - 31/07
O principal aliado do PT no governo Dilma, o PMDB, está inquieto. Uma parcela de seus líderes está nervosa devido às divergências regionais com o PT, que ameaçam seus projetos eleitorais. Para medir a temperatura, o vice Michel Temer, está ouvindo seus parlamentares. Nestes contatos, ele pede paciência e diz: “Tem muito tempo, muita conversa e muito ajuste pela frente ainda”.
Para onde vai o PPS?
Com o fracasso na criação do MD, o PPS está repensando seu futuro. O PSD, com sua ação no STF, não foi o único algoz da nova legenda. O presidente do PSDB, Aécio Neves, fez um acerto desconhecido com a presidente do PMN, Telma Ribeiro, para detonar o novo partido. Ele temia que o MD viabilizasse uma candidatura José Serra. O governador Eduardo Campos (PSB), após uma misteriosa conversa com o presidente Lula (PT), também retirou seu apoio ao projeto. O PPS continua à disposição de José Serra, mas caso o tucano paulista não vá à luta, a maioria dos integrantes do partido já tem seu candidato ao Planalto: a ex-ministra Marina Silva (Rede).
“Tenho as melhores relações institucionais com o governador Sérgio Cabral, com quem tenho parcerias importantes para a população do Rio”
Dilma Rousseff
Presidente da República, para interlocutores, sobre os boatos de que ela quer distância do governador do Rio
Bom para os dois lados
Líderes governistas avaliam que serão derrubados os vetos da presidente Dilma nas questões do Ato Médico, dos taxistas, do FPE e do FPM. Mas consideram que esse é o menor dos males. Nenhuma delas afeta o caixa do Executivo.
Medindo forças
Os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) travaram uma guerra até ontem. Gleisi, a favor da sanção do projeto que torna obrigatória a distribuição de pílula do dia seguinte para as mulheres que quiserem ou para vítimas de estupro. Gilberto, defendendo o veto. Gleisi deve levar a melhor.
Afinando a viola
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), cobra um "pacto de boa convivência" com o governo Dilma. Alinhado, o líder Eduardo Cunha (RJ) afirma: “Eu sou bombeiro aqui”.
Os privilégios
O governo do Rio ficou responsável por procurar uma família que representasse as famílias brasileiras para entregar flores ao papa Francisco em sua última missa no Brasil, em Copacabana. Para constrangimento geral, na hora da entrega, aparece uma funcionária do Cerimonial do governador Sérgio Cabral, com os familiares e o ramalhete para ser entregue ao Sumo Pontífice.
Na boca do povo
Um grupo de médicos protestava ontem na frente do Ministério da Saúde contra o programa Mais Médicos, que abre postos de trabalho para médicos estrangeiros. O grito de guerra: "Somos ricos, somos cultos. Fora os imbecis corruptos".
Remoção
A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Tatiana Prazeres, deixou o cargo. Seu marido, diplomata, vai para Genebra. Para seu lugar, o ministro Fernando Pimentel nomeará Maurício Borges, presidente da Apex.
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), cobra um "pacto de boa convivência" com o governo Dilma. Alinhado, o líder Eduardo Cunha (RJ) afirma: “Eu sou bombeiro aqui”.
Os privilégios
O governo do Rio ficou responsável por procurar uma família que representasse as famílias brasileiras para entregar flores ao papa Francisco em sua última missa no Brasil, em Copacabana. Para constrangimento geral, na hora da entrega, aparece uma funcionária do Cerimonial do governador Sérgio Cabral, com os familiares e o ramalhete para ser entregue ao Sumo Pontífice.
Na boca do povo
Um grupo de médicos protestava ontem na frente do Ministério da Saúde contra o programa Mais Médicos, que abre postos de trabalho para médicos estrangeiros. O grito de guerra: "Somos ricos, somos cultos. Fora os imbecis corruptos".
Remoção
A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Tatiana Prazeres, deixou o cargo. Seu marido, diplomata, vai para Genebra. Para seu lugar, o ministro Fernando Pimentel nomeará Maurício Borges, presidente da Apex.
A presidente Dilma, ontem no Alvorada, na reunião com ministros, fez uso de um relatório com o percentual da liberação de emendas das
Pois é...
ResponderExcluirEm 2002, iludido por propaganda enganosa, o eleitor brasileiro, em sua maioria, escolheu Lula. Em 2006, confirmou essa escolha e, em 2010, ainda iludido, triplicou a aposta escolhendo Dilma Rousseff.
No entanto, em cada oportunidade, uma avaliação objetiva e rigorosa teria indicado outro caminho. Como esperar um bom resultado quando se entrega o governo de um país tão complexo como o Brasil a pessoas tão despreparadas e inexperientes?
A partir de agora, o que deverá ser corrigido, somado ao que deverá ser criado, exigirá enorme competência e, sobretudo, liderança e honestidade.
Que tal, em 2014, corrigir nosso rumo?
Que tal, dessa vez, escolher um líder comprovado que já demonstrou sua capacidade para enfrentar e superar enormes desafios: externos, internos, políticos e econômicos?
Que tal garantir-lhe uma vitória consagradora que permita dispensar alianças espúrias?
Que tal escolher Fernando Henrique Cardoso e começar, desde já, a trabalhar com afinco para elegê-lo?