segunda-feira, julho 08, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

QUEDA DE DILMA E PARALISIA DE AÉCIO ANIMAM SERRA

O ex-governador José Serra está animado com a queda vertiginosa da avaliação de desempenho da presidenta Dilma e principalmente com as pesquisas que o colocam à frente do rival Aécio Neves (MG), na disputa pela a Presidência da República, em 2014. E já começou a articular novamente sua própria candidatura no âmbito do PSDB. Serra avalia que logo será convocado pelo partido para “salvar a pátria”.


DÉJÀ VU

Serra quer repetir 2010, vencendo a queda de braço com Aécio Neves no PSDB: pesquisas indicam forte resistência de paulistas ao mineiro.


CASA DE ENFORCADO

O silêncio compungido dos políticos sobre as viagens se explica: a ex- ministra Dilma dava carona a petistas ilustres nos finais de semana.


GRUPO ARTICULA IMPLOSÃO DA BASE ALIADA NA CÂMARA

Em guerra fria com a presidente Dilma, a quem acusam de atropelar o Parlamento, deputados articulam a criação de tropa de choque para implodir a base aliada, já fragilizada, e peitar o governo nas votações. O grupo, composto por governistas insatisfeitos e pela oposição, se reuniu na semana passada. Participaram aecistas, aliados de Eduardo Campos (PSB) e petistas que defendem a volta do ex-presidente Lula.


CONSPIRAÇÃO

Segundo deputado que foi à reunião, as bandeiras do grupo são várias, assim como nos protestos no país, mas o alvo é o mesmo: Dilma.


GOTA D’ÁGUA

Parlamentares não se conformam com a decisão de Dilma de jogar a bola da reforma política ao Congresso, sem sequer consultar a base.


PÂNICO NO PLANALTO

Os deputados vão pressionar, já de início, a aprovação do Orçamento Impositivo, para “acabar com o balcão de negócios do governo”.


MAROMBADOS

Em tempo de protestos, forma física é essencial para correr: a Presidência da República reservou R$12,5 mil para comprar halteres, tornozeleiras e outros apetrechos de ginástica para os servidores.


CONTENDO CRISE

Diante da ameaça de greve no dia 11, Henrique Alves (Câmara), Renan Calheiros (Senado) e Valdir Raupp (PMDB) discutem com as centrais sindicais, dia 9, fator previdenciário e redução da jornada.


CADÊ O EXEMPLO

Parlamentares reclamam, a boca pequena, que o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral falam mal do Legislativo, mas não admitem suspender o recesso para atender as vozes das ruas.


AU REVOIR

O destino bate à porta do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB): sitiado por manifestantes e execrado pelos vizinhos no luxuoso apartamento no bairro do Leblon, deve estar pensando que, afinal, ainda lhe restará a maravilhosa Paris.


UNIÃO FAZ A FORÇA

Virtual candidato do PSDB à Presidência em 2014, o senador Aécio Neves (MG) estreitou a relação com José Agripino (DEM) e Roberto Freire (PPS) para articular estratégias conjuntas da oposição.


FALTA FONTE

Para o senador Vital do Rego (PMDB-PB), é preciso primeiro levantar os custos do passe livre para, então, buscar uma fonte de recursos que possa cobrir os gastos: “Royalties não são solução para tudo”.


PERGUNTA NO PROTESTO

Se Lula recebeu “herança maldita”, quem a herdará de Dilma?


UMA BRIGA DE MEIO SÉCULO

A briga de Paulo Maluf com Mário Covas, em São Paulo, durou mais de meio século. Começou numa eleição para o diretório acadêmico da Escola Politécnica de Engenharia. Covas ganhou, mas firmou a convicção de que Maluf usa e abusa do poder econômico: ele distribuiu canetas Parker 100 entre os eleitores. Maluf guarda os boletins escolares dos dois, só para mostrar que sempre foi melhor aluno que o adversário. E quando se recorda do assunto, lembra com bom humor:
- Só faltou o Covas dizer que eu superfaturava os boletins…

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