sábado, junho 01, 2013

Parceiro é o Cabral, diz Dilma - JORGE BASTOS MORENO - Nhenhenhem

O GLOBO - 01/06

Não tivesse o Cabral me trocado pelo "coisa-ruim", saberia hoje, aqui, que foi personagem de um dos maiores elogios da presidente Dilma a um governador de estado.
Flagrei a presidente, numa conversa descontraída com assessores, divagando:
- Parceria só existe quando há determinação das partes. Não adianta uma parte se esforçar tanto, se a outra não tem disposição. Vejam, por exemplo, o caso da parceria com o governo do Rio para o combate da violência. Quando há ocupações, o Cabral fica o tempo todo me informando. Há providências legais que cabem ao governo federal, outras, ao estado. A gente age em conjunto, e as Forças Armadas com as polícias Militar e Civil fazem a operação. E tudo dá certo.
Dilma fez uma pausa, para um gole d"água, e prosseguiu:
- Aliás, em matéria de Segurança Pública, Cabral é o especialista. Reorganizou as forças de Segurança e deu autoridade e autonomia para o secretário de Segurança.

Bicho-papão
Realmente, Cabral é corajoso. Enfrenta o narcotráfico. Mas (trauma de infância) tem medo do "coisa-ruim".

Rábula

Aliás, de tanto me processar, "coisa-ruim" deve ter cacoetes em suas defesas: "Doutor, eu só roubo em defesa da honra".

Humor negro
E, por falar no capeta, a médica Virgínia Helena Soares, acusada de abreviar morte de pacientes de UTI, na conversa com a megarrepórter Daniela Pinheiro, para a edição da revista "Piauí", que já está nas bancas, foi informada de que circula na internet charge na qual, visitando Sarney no hospital, Lula, olhando para ela, aponta para o suposto moribundo (ou seria marimbondo? ): "Você está em boas mãos!".
A chamada "Dona Morte" se arruma toda na poltrona para depois, num gesto exagerado de êxtase, exclamar:
- Sensacionaaalll!!!

Beleza pura
Na entrevista, Virgínia reconhece que a sua, digamos, beleza diferente prejudica um pouco sua defesa, na presunção de inocência.
Calma, bela, a justiça é cega!

Deusa
A justiça pode ser cega, mas eu, não.
Como está cada dia mais linda a ex-presidente da nossa Suprema Corte Ellen Gracie?!
Linda e elegante!
Deve ser ela, então, a famosa "justiça divina" de quem nos falavam os salesianos no catecismo.

Macho, pero...
Renan, presidente do Senado, desligou telefone na cara da ministra Gleisi Hoffmann.
Irritou-se porque a ministra comunicou-lhe que estava negociando com uma assessora.
Queria ver desligar na cara do Zé Dirceu.

Mil perdões
Ontem, candidamente, Renan argumentava sobre seu deselegante gesto:
- Desliguei, sim! Estava com pressa para presidir a sessão.
O presidente do Senado deveria é ter pedido desculpas à ministra e à nação.
Se bem que, no caso, é a nação que deve pedir desculpas à ministra, por ter mandado para o Congresso senadores capazes de eleger Renan Calheiros presidente do Senado.
E o Renan estava se regenerando aos olhos do Planalto. Mas mexeu com as meninas, mexeu com a Dilma.
E comigo, né, Ideli?

É de poder!
E o ex-ministro Furlan, cortejado por governadores e entidades esportivas no governo Lula, só vai ao jogo amanhã porque é convidado dos ingleses.
Assim é o poder.

Dilma é "mara"
A troca do nome do programa que teve Adriana Esteves, "Toma lá dá cá" pelo "Sai de Baixo", foi um equívoco meu, não da presidente Dilma.
É que, de tanto a presidente, na entrevista aqui, ter falado do "Sai de Baixo", na hora que ela elogiou a atriz, por um lapso, troquei as bolas.
Mas a presidente estava tão convicta do que falava que, junto com a Esteves, lembrou com saudades da dra. Percy (Miguel Magno), da Bozena (Alessandra Maestrini ) e do inesquecível Ladir (Ítalo Rossi).

Tio Sam faminto
No meu caso, atribuí a um excesso de zelo com a minha saúde. Mas o gesto se repetiu com o vice Joe Biden.
Dilma não serviu nada ao vice de Obama. O cara, na saída, nem quis falar com a gente. Entrou no carro e foi traçando logo um sanduichão.

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