sexta-feira, junho 14, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

"Não faz muito tempo, [havia] inflação em 80% ao mês"
Ex-presidente Lula,ironizando a preocupação de opositores com a alta de preços


CÉSAR BORGES PEDE A DILMA PODER PARA DEMITIR

O ministro César Borges (Transportes) pediu à presidente Dilma que lhe confira o poder de exonerar subordinados, aceitando inclusive que o Planalto escolha os novos ocupantes dos cargos. O ministro alegou que, sem essa prerrogativa, perde o respeito de subordinados. É o caso do general Jorge Fraxe, diretor-geral do DNIT, que se acha protegido de Dilma e o desrespeita, faltando a reuniões sem dar qualquer satisfação.

AGORA VAI

Segundo correligionários de César Borges no PR, Dilma deve acatar o pedido, o que já surte efeito na produtividade do ministério.

CONSULTA

Borges reclamou ao PR da falta de autonomia, quando foi orientado a pedir autorização ao Planalto para exercer a prerrogativa de demitir.

BATEU CONTINÊNCIA

O general Jorge Fraxe participou, junto com César Borges, de jantar com parlamentares, terça, na residência de Fábio Ramalho (PV-MG).

DESCE DO SALTO

Até o PCdoB aprecia a queda de Dilma nas pesquisas. Espera que a madame troque os saltos altíssimos pelas sandálias da humildade.

DF: APROVAÇÃO DE DILMA DESABA DE 53,3% PARA 43,6%

A aprovação do governo Dilma, entre os moradores do Distrito Federal, despencou 9,7 pontos percentuais, caindo de 53,3% para 43,6%, enquanto a desaprovação cresceu 13,3 pontos, passando de 20,1% em março para 33,4% em junho deste ano. É o que aponta pesquisa do instituto O&P Brasil, que entrevistou mil eleitores entre os dias 6 e 10 deste mês. A margem de erro é de 3,1% e o grau de confiança, 95%.

MARINA AVANÇA

A O&P Brasil mostra que, no DF, Dilma caiu na intenção de votos para presidente, de 44,2% para 33%, e Marina Silva se aproxima: 27,9%.

OUTROS NOMES

No DF, Aécio Neves está em terceiro lugar, com 17% das intenções de voto, e Eduardo Campos (PSB) em quarto, com modestíssimos 4,3%.

DIGITAIS

Dos três mais agressivos membros da gurizada baderneira de São Paulo, detidos quarta-feira, dois são militantes do PSTU e um do PT.

NOBLESSE OBLIGE

Enquanto o pau comia em São Paulo, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad cantavam no palco com Daniela Mercury, após saborear foie gras, com as mulheres, em regabofe na Embaixada do Brasil em Paris.

OUTRO TIME

Conhecido pela porra-louquice de alguns dirigentes, o Sindicato dos Metroviários, que dá apoio velado à baderna paulistana, já não é filiado à CUT. O PCdoB perdeu seu controle para o PSTU/ Conlutas.

DORMINDO ESPERO

“Dorme” na Justiça Federal há dois anos o processo contra Lula e o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli pedindo a anulação da entrega de refinarias à Bolívia, num episódio vexaminoso em 2007.

BOI NA LINHA

A Frente Agropecuária paralisa várias rodovias hoje entre 9h e 14h contra fraudes nas demarcações de terras indígenas e quilombolas, num movimento nacional pela instalação da CPI da Funai/Incra.

CONTRABANDO

Além de mais ou menos eleito, o presidente Nicolás Maduro pode ser “pirata”: em artigo no jornal espanhol El País, o embaixador do Panamá na OEA reafirma a suspeita de que Maduro nasceu na Colômbia.

CONCHAVO

O ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD) conversou por duas horas, em Brasília, com o ex-governador Joaquim Roriz. Certamente não conversaram sobre poupar o bolso do contribuinte.

CHUTE DE CANELA

Após visitar, em abril, as obras do Mané Garrincha, o deputado Romário (PSB-RJ) sentenciou que o estádio de Brasília não seria concluído a tempo da Copa das Confederações. Agora, deve estar se lembrando das próprias palavras sobre Pelé: “Calado, ele é um poeta”.

ENDIVIDAMENTO FAMILIAR

Tem tudo para dar errado a opção de Dilma pelo “eleitoralismo”, em vez do realismo, financiando com dinheiro do próprio trabalhador, o FGTS, linha de crédito para mobiliar o Minha Casa, Minha Vida.

PENSANDO BEM...

...depois da Rose desaparecida, surge mais uma lenda brasileira: o autor do boato do Bolsa Família.


PODER SEM PUDOR

COERÊNCIA OBLÍQUA

Homem culto e orador brilhante, o general e deputado gaúcho Flores da Cunha discursava da tribuna da Câmara quando um deputado, Teixeira Coelho, resolveu corrigir-lhe uma frase iniciada com pronome oblíquo. A resposta de Flores da Cunha entrou para a História das melhores reações de improviso de que se tem notícia:

- O senhor não tem muita autoridade para me corrigir, pois, para ser coerente, o seu próprio nome deveria ser Cheira-te Coelho!

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