terça-feira, junho 18, 2013

Arquibancada do Brasil - TUTTY VASQUES

ESTADÃO - 18/06

Tem tudo para virar o "caminhando e cantando" dessa geração que pegou carona no aumento dos
ônibus para protestar contra tudo-isso-que-aí-está. O jingle da Fiat para a campanha da Copa das Confederações - "Vem pra rua porque a rua é a maior arquibancada do Brasil" - ganhou na voz inflamada do cantor Falcão, do grupo Rappa, força mobilizadora comparável à do manifesto de Geraldo Vandré em Para Não Dizer Que Não Falei de Flores no final dos anos 1960.
Já circulam no YouTube vídeos montados com imagens da violência policial da semana passada na Avenida Paulista sobrepostas ao hino involuntário de resistência que o movimento civil pegou emprestado da propaganda na TV:"Vem vamos pra rua, pode vir que a festa é sua, que o Brasil vai estar gigante, grande como nunca se viu, ôôô!".
A musiquinha já estava no ar há algum tempo quando se deu o que nenhum publicitário poderia imaginar:a motivação ufanista do jingle virou trilha sonora da rebeldia. Vai entender o Brasil, né não?

Tapa no vinagre

Bastou a PM liberar o porte e o consumo do produto nas manifestações no centro de São Paulo, e
pronto: já tem gente fumando vinagre abertamente na USP.

Papagaio desertor

Onde estava Aloizio Mercadante na hora da vaia que Dilma Rousseff tomou na abertura da Copa das
Confederações, em Brasília. Quando a presidente mais precisou do ministro pousado em seu ombro direito...

Consolo

Apesar da nova promessa de campanha do prefeito Eduardo Paes - “Se o Brasil perder para a Argentina
na final daCopa do Mundo eu me mato” -, os cariocas não vão torcer por los hermanos em 2014, mas, se acontecer o pior, o Rio talvez encontre motivo para superar a tristeza com o futebol.

Maldição

Catarina Migliorini, a mocinha de Santa Catarina que teve a virgindade arrematada por um japonês em
leilão na internet, continua virgem.
Talvez até para sempre!

Sistema de cotas já!
De alguém que saiu do jogo Itália 2x1 México com uma ponta de saudade do bom e velho Maracanã: “O único torcedor negro com quem cruzei no estádio falava francês com o filho na fila do banheiro!”.


Mal comparando
Justiça seja feita à PM de São Paulo, a de Istambul é muito pior

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