sexta-feira, maio 24, 2013

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 24/05

Empresa constrói complexo de R$ 500 mi no RS
Com R$ 500 milhões em investimentos, um complexo urbanístico que inclui shopping, hotel, torres comerciais e residenciais está em construção em Gravataí (a aproximadamente 25 quilômetros de Porto Alegre).

O projeto é do M.Grupo, empresa de São Carlos (SP) que atua com maior densidade no Rio Grande do Sul.

"É um Estado que ainda tem muito espaço para novos investimentos", afirma o presidente da companhia, Lorival Rodrigues.

"Queremos focar nossos projetos em shoppings. Fizemos uma pesquisa para ver quais cidades tinham capacidade para receber um. Estudamos Pelotas, Canoas, São Leopoldo e Gravataí", diz.

O município foi escolhido por não possuir nenhum outro centro de compras de grande porte e por ter um dos maiores PIBs do Estado.

"Também observamos o fluxo de carros de Gravataí nos estacionamentos dos shoppings de Porto Alegre e da região. É enorme", acrescenta o executivo.

Algumas das obras do complexo serão entregues ainda neste ano. A conclusão total do projeto, porém, está prevista para 2015.

Parte do capital investido no empreendimento é da própria empresa e outra foi financiada, de acordo com Rodrigues.

A companhia administra hoje outros dois shoppings, está construindo dois hotéis (sem considerar o de Gravataí) e já concluiu quatro condomínios residenciais --todos na região Sul do país.

Toque... A Vale decidiu adaptar ambientes e condições de trabalho para suas funcionárias e viabilizar o aumento de mulheres nos quadros da empresa.

...feminino A mineradora integra um grupo de empresas que apoiam os Princípios de Empoderamento das Mulheres, conjunto de sugestões elaboradas pela ONU Mulheres e pelo Pacto Global das Nações Unidas.

Embarque... A brasileira Borrachas Vipal, fabricante de produtos para uso na reforma de pneus e câmaras de ar, vai destinar exclusivamente uma de suas três fábricas para a exportação.

...gaúcho A unidade escolhida é a de Nova Prata, no Rio Grande do Sul. A decisão será anunciada em uma feira do setor em Bolonha, na Itália, que será realizada até o próximo domingo.

Remédio de uso contínuo impulsiona setor de genéricos
O aumento do consumo de medicamentos genéricos de uso contínuo pode alavancar as vendas do setor, cujo ritmo de crescimento diminuiu entre 2011 e 2012.

"Mas ainda é prematuro afirmar que o segmento voltará à média histórica", afirma a presidente da PróGenéricos (associação da indústria), Telma Salles.

No ranking atual dos dez genéricos líderes de venda, cinco são de uso contínuo. Em março do ano passado, eram quatro produtos de uso contínuo, contra três no mesmo período de 2011.

A maior participação dos medicamentos para doenças crônicas --como diabetes e hipertensão arterial-- traz implicações diretas no aumento da receita.

Os dados, de acordo com a executiva, são consequência da maior confiança dos consumidores nos medicamentos genéricos. A previsão de crescimento desse mercado para 2013 é semelhante à do ano anterior, quando foi registrada alta de 17%.

EMPRESÁRIO SEGURADO
A contratação do seguro de responsabilidade civil ambiental deve crescer 20% ao ano até 2018, segundo estimativa da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).

No primeiro trimestre de 2013, a arrecadação do segmento foi de R$ 5 milhões, resultado 21,7% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.

A saúde financeira é o que mais atrai as companhias para a modalidade, segundo Marco Antônio Ferreira, presidente da comissão de riscos ambientais da federação.

"O custo de remediar o dano ambiental é muito alto e pode impactar severamente o desempenho da empresa."

NÚMEROS
R$ 33 milhões

foi quanto as operadoras arrecadaram com o seguro ambiental em 2012

R$ 5 milhões

foi o montante que o segmento faturou nos primeiros três meses deste ano

20% ao ano

deverá ser o potencial de crescimento do setor pelos próximos cinco anos

50 pedidos

de cotação por mês é a média atual das operadoras para o seguro ambiental

ENERGIA CONSUMIDA
O consumo de energia elétrica no mercado livre cresceu 1,69% em abril ante o mês anterior, de acordo com índice da Comerc (gestora independente de energia). Na comparação com abril de 2012, a expansão foi de 3,35%.

A empresa considera prematuro afirmar que o aumento no gasto energético esteja relacionado com um aquecimento econômico.

A hipótese mais provável para essa elevação é o maior número de dias úteis no mês --dois a mais em relação a março de 2013 e a abril de 2012.

Os setores têxtil e eletromecânico foram os que apresentaram maiores taxas de crescimento entre março e abril deste ano, com 6,15% e 6,14%, respectivamente.

Na outro ponta, aparece o varejo, com queda de 5,35%. A temperatura média na cidade de São Paulo --em patamar mais baixo-- é apontada como uma das responsáveis pela retração.

A diminuição de 3,25% no varejo no comparativo entre abril de 2013 e de 2012 também pode refletir questões meteorológicas.

Consenso... Mais de 99% dos brasileiros comem algum tipo de massa, segundo uma pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel encomendada pela Abima (associação brasileira das indústrias de massas). O estudo identificou o consumo de 1,2 milhão de toneladas em 2012 no país.

...nacional A maior parte desse volume é formada pelas massas secas ou tradicionais, que têm penetração de 98,7%. As massas instantâneas atingem 90,9% dos brasileiros, enquanto as frescas atendem a 29,9% da população. As regiões Norte e Nordeste são as campeãs no consumo.

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