segunda-feira, março 25, 2013

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO


FOLHA DE SP - 25/03

Áreas contaminadas atraem o setor imobiliário
A escassez de áreas para empreendimentos em São Paulo tem levado construtoras à compra de terrenos contaminados, especialmente por fábricas hoje desativadas.

Poluição da água, gases e substâncias nocivas à saúde infiltradas nos solos são alguns dos problemas encontrados pela Secretaria do Meio Ambiente.

São mais de 4.000 áreas com algum tipo de contaminação em todo o Estado.

De acordo com levantamento de 2011 da Cetesb, órgão ligado à secretaria, 264 terrenos foram recuperados.

O processo de remediação do solo é obrigatório. Sem ele, não são liberadas licenças necessárias para a construção.

"Nem começam o empreendimento antes de remediar a área", lembra o secretário estadual Bruno Covas.

"A recuperação é de responsabilidade do proprietário do terreno. Há desvalorização do preço quando a área é vendida com esse passivo."

A AES Eletropaulo despolui uma área no Cambuci, equivalente a 13 campos de futebol, que foi vendida por R$ 160 milhões e dará lugar a um condomínio residencial.

"O custo para a recuperação é de 20% a 40% do valor do terreno", diz Franco Tarabini Junior, sócio da Enfil (de controle ambiental), contratada pela empresa.

Para Odair Senra, do SindusCon-SP, "a remediação de áreas é uma alternativa onde não há terrenos disponíveis".

O nível de contaminação do solo determina a duração do processo jurídico para liberação do terreno, segundo a advogada Roberta Danelon Leonhardt, sócia do escritório Machado Meyer.

"Em média, o processo dura de três a cinco anos. Diversos laudos são pedidos antes da prefeitura liberar a área para reúso", diz Leonhardt.

Queda de juros eleva busca por previdência privada aberta

A previdência privada aberta registrou em janeiro um aumento recorde de 40,05% da arrecadação, ante o mesmo mês de 2012.

É o melhor desempenho de janeiro nos últimos seis anos, com a entrada de mais de R$ 6,6 bilhões, segundo a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

A carteira de investimentos do sistema alcançou R$ 343,1 bilhões, em janeiro.

Os planos individuais foram o destaque ao captarem R$ 6 bilhões.

"Com a queda mais acentuada dos juros, observamos um crescimento mais forte no setor. No ano de 2012, a alta já foi de mais de 30%", diz Osvaldo do Nascimento, presidente da Fenaprev.

As pessoas começam a diferenciar mais seus planos de curto, médio e longo prazos, afirma Nascimento.

"Antes aplicavam em fundos DI e eram bem remuneradas. Já a nova poupança remunera 75% da Selic e dificilmente repõe a inflação."

Hoje é mais fácil comparar com a inflação, afirma.

"A busca por formar poupança de longo prazo explica a expansão." O crescimento tem sido mais em VGBL.

"Esse público que passa a ter renda e investir faz declaração de IR simplificada."

SABÃO EM TODO O PAÍS
A 5àsec, rede mundial de lavanderias, vai abrir mais 50 lojas neste ano no país.

A maioria das unidades será inauguradas fora da capital paulista: 30% no interior, 46% em outros Estados e apenas 24% no município de São Paulo.

"Estamos efetuando nosso plano de interiorização. Várias regiões do Brasil ainda têm uma grande demanda reprimida", diz Nelcindo Nascimento, diretor-geral da 5àsec na América Latina.

Novas unidades estão previstas para cidades como Ipatinga (MG) e Porto Velho.

O faturamento da rede cresceu 14% em janeiro e fevereiro de 2013. A expectativa é de uma alta de 15% até o final deste ano.

A Dryclean USA, empresa norte-americana, também amplia sua atuação no Brasil. O número de lavanderias da marca no país passará de 140 para 180 até dezembro.

A Quality, por sua vez, pretende fechar o ano com 125 lojas -expansão de 17%.

400
é o número aproximado de unidades da 5àsec no Brasil

140
são as lojas da Dryclean USA no país

152
são as undiades da Quality

Casa nova Após sete anos na RC Consultores, o economista Fabio Silveira deixa a empresa para implementar a área macrossetorial da GO Associados, de Gesner de Oliveira, ex-presidente do Cade e da Sabesp.

Pequenas... As micro e pequenas empresas de Santa Catarina tiveram alta de 3% no faturamento no segundo semestre do ano passado, na comparação com os seis messes anteriores.

...catarinenses O dado é de pesquisa do Sebrae/SC, que mostra ainda que o índice de competitividade também subiu: passou de 51 para 56 pontos, em escala de zero a cem. Foram ouvidas 500 empresas.

BAR ARTESANAL
A Karavelle, dos sócios Dinho Diniz (sobrinho de Abílio Diniz) e Otávio Veiga, que produz cerveja premium artesanal, terá um bar em São Paulo no primeiro semestre deste ano.

"A casa vem em um momento em que as marcas estão conquistando seus espaços. O país está no estágio inicial desse tipo de cerveja", diz Diniz.

"É uma experiência para que, depois, possamos abrir unidades em outros Estados", afirma Veiga.

O bar terá fabricação de cerveja no local e algumas produções limitadas, conforme os empresários.

Paralelo ao empreendimento, os sócios investem na fábrica da Karavelle em Indaiatuba (SP). "Devemos produzir mais do que o dobro dos atuais 60 mil litros mensais", acrescenta Diniz.

Rebatizado... A Sangari, que desenvolve metodologias e material educacional, irá mudar seu nome para Abramundo. O comando da empresa também sofrerá alteração: Ricardo Uzal será o novo CEO. O executivo era diretor financeiro da Crivo, companhia de análise de crédito e fraude.

...educativo Apesar da mudança na marca, a companhia continua com o projeto de ensino Ciência e Tecnologia com Criatividade. O programa, que custa R$ 25 por mês por aluno, engloba material de experimentação, formação de professores e acompanhamento presencial, entre outros.

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