quinta-feira, março 07, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Ela é mais popular que o Lula”
Cid Gomes (PSB), governador do Ceará, eleitor declarado da presidente Dilma


‘MARCHA’ PAGOU R$ 70 DE CACHÊ A MANIFESTANTES

Além de sinais exteriores de opulência, como banners, bandeirolas e balões como materiais mais caros do mercado, organizadores de “marcha” de sindicalistas, ontem, em Brasília, recrutaram milhares de pessoas na periferia do DF para fazer número, em troca de lanches, boné, camiseta e cachê de R$ 70,00. Estima-se que a “marcha” de mais de 40 mil participantes custou pelo menos R$ 3,2 milhões.

QUEM PAGA

Há em Brasília escritórios que oferecem “manifestantes profissionais”, pagos com dinheiro do imposto sindical e de convênios do governo.

EXCURSÃO

Uma centena de ônibus utilizados no transporte dos “manifestantes”, entre a periferia do DF e Brasília, custou entre R$ 600 e R$ 900 cada.

DINHEIRO A RODO

Custou ao menos R$ 140 cada um dos dois mil banners em material sintético, pendurados em postes de Brasília pelas centrais sindicais.

NA FILA

Com internet censurada na ilha, os cubanos só souberam da morte de Hugo Chávez ontem, na edição impressa do jornal oficial Granma.

NO RIO, DESPREPARO DA PREFEITURA AGRAVOU O CAOS

A Prefeitura do Rio de Janeiro emitiu alerta de chuva “ocasionalmente forte” 20 minutos antes do dilúvio que matou 4 pessoas e inundou os locais de sempre na cidade, alguns conhecidos há mais de cem anos. O estatal Inmet alertou a mesma chuva à Defesa Civil do Rio, mas sem o índice pluviométrico de um mês em meia hora, “difícil de prever, mas previsível com calorão”, disse-nos ontem um meteorologista federal.

DANE-SE O CONTRIBUINTE

Autoridades cariocas confiam nas orações, nas sirenes de alerta em morros e na paciência dos contribuintes para permanecerem impunes.

NINGUÉM MERECE

O lixo atômico do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, garantiu que Chávez “ressuscitará”, como Jesus e o imã muçulmano Mahdi. Na Síria, talvez.

AQUI, NÃO

Funcionários no consulado-geral em Barcelona assinaram declaração garantindo não sofrerem qualquer tipo de assédio moral de diplomatas.

ALÉM DA DÍVIDA

Para Dilma, a morte de Hugo Chávez deixa “um vazio”. Não se referia ao “vazio” de US$ 3,6 bilhões no cofre Petrobras, valor do calote do fanfarrão na obra conjunta da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

DURO RECADO

O Superior Tribunal de Justiça mostrou que se lixa para pressões do governo: não incluiu Augusto Rossini, do Departamento Penitenciário Nacional, na lista tríplice para ministro do STJ. E meteu o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), chefe de Rossini, em tremenda saia justa.

HOMENS DOENDO

O ministro Joaquim Barbosa, que descarregou suas dores nas costas de Felipe Recondo, repórter conhecido pela elegância no trato, deveria colar um adesivo na toga: “Não se aproxime, hoje está doendo muito”.

PROTOCOLO IGNORADO

Outro gesto de Barbosa, terça, desagradou a magistrados: na posse do novo presidente do TST, ministro Carlos Alberto, ele deixou o recinto antes da presidente da República.

OLHO GRANDE

Causou frisson ontem na Câmara a presença de Renata Bueno, recém-eleita ao parlamento italiano. Ela é filha do líder do PPS, Rubens Bueno (PR). Além da simpatia e inteligência, os deputados repararam sua beleza.

DIFÍCIL ACEITAÇÃO

O deputado Miro Teixeira (RJ) propôs à comissão conciliadora do PDT a manutenção do diretório nacional exatamente como está, com Carlos Lupi na presidência e o ministro Brizola Neto (Trabalho) na vice.

SUBIU O TOM

Fábio Ramalho (MG) ameaça sair do PV após briga com o líder Sarney Filho (MA). Ele alega ter sido atropelado pelo líder na escolha do presidente da Comissão de Meio Ambiente: “Ele não tem palavra”.

PAPAI VIAJOU

O ex-bispo tarado e ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo aproveitou o enterro do “amigo” Hugo Chávez, para faltar a (mais um) teste de paternidade exigido pela Justiça, informou a rádio 650 AM.

VOCÊ DECIDE

A boa notícia: Guido Mantega (Fazenda) garante que a economia “está em recuperação”. A má: respira por aparelhos made in China.


PODER SEM PUDOR

A COMADRE JACKIE

O prefeito José Amâncio Costa, do interior paraense, dera o nome de personalidades importantes aos sete filhos: Nelson, Maria Antonieta, Bismarck, Wilson, Getúlio, Juscelino e Kennedy. Para o batismo deste último, convidara o próprio, que não pôde vir, mas foi representado pelo cônsul americano em Belém. Poucos meses depois, Kennedy foi assassinado. Amâncio chorou copiosamente a morte do xará de seu filho. E a quem tentava consolá-lo, ele respondia:

- O que me preocupa mesmo é a minha comadre Jacqueline...

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