quarta-feira, março 13, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Eu quero ficar até o final do mandato da presidenta”
Ministro Alexandre Padilha (Saúde) negando candidatura ao governo de São Paulo


SERRA ARTICULA CANDIDATURA PARA AJUDAR CAMPOS

O ex-governador tucano José Serra pode se candidatar de novo ao governo de São Paulo, numa manobra para enfraquecer o potencial candidato à Presidência da República em 2014, Aécio Neves, e fortalecer Eduardo Campos (PSB). Aliados de Serra cogitam a criação de um novo partido com dissidentes do PSB, DEM, PPS, PDT e PTB para ampliar o palanque de Campos no maior colégio eleitoral.

GUERRA ETERNA

O plano é rachar o PSDB em São Paulo com Serra no novo partido, emparedando Aécio e o governador tucano Geraldo Alckimin (SP).

ALA DE FUTSAL

A piada no Congresso é que o presidenciável Eduardo Campos “se movimenta mais que ala no futsal”, para viabilizar sua candidatura.

NINGUÉM MERECE

O escritor Aguinaldo Silva avisou no Twitter: “Se o Rio tiver um governador chamado Pezão, eu paro de pagar IPTU. Apelido infame!”.

PERGUNTA NA PLATAFORMA

Sem os royalties do petróleo, o governador Sérgio Cabral vai aderir aos guardanapos de papel em Paris?

AÉCIO REÚNE GOVERNADORES EM BUSCA DE UNIDADE

Os governadores do PSDB se reuniram ontem na casa do senador Aécio Neves (MG) com o objetivo oficial de “unificar o discurso”. O problema é que alguns deles, certamente inspirados pelo tucano José Serra, andaram se entusiasmando pela candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Aécio achou que era hora de um freio de arrumação. Mas Serra não gosta dele e trabalha contra.

SOU CONTRA

Questionado sobre alianças para 2014, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), avisa que só vai se unir a partido de oposição.

TRISTEZA

Anthony Garotinho (PR-RJ) nega interesse pelo PDT, mas registra: “Triste o rumo que o partido tomou, conduzido por Carlos Lupi”.

AGORA VAI

O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) achou relevante divulgar nas redes sociais que apoia dom Odílio Scherer para papa.

FACA NA BOTA

Pegam fogo no Rio Grande do Sul os ataques dos deputados petistas Raul Pont e Edegar Pretto contra juízes do Tribunal Regional Eleitoral, chamados de “corruptos e sem-vergonha”. O TRE engoliu calado.

FORÇA

Quem aposta na perda de prestígio do ministro Fernando Bezerra (Integração) se surpreende: ele foi o único que conseguiu aumentar o orçamento de sua repartição em 93%, no prazo de apenas dois anos.

INCOMPETÊNCIA

A estatal Valec anunciou há um ano a compra dos trilhos das ferrovias Norte Sul e Oeste Leste. O edital foi publicado, cancelado, fatiado e alterado várias vezes, por exigência do TCU. Um consórcio venceu, os rivais gritaram e a Valec anulou a licitação, voltando tudo à estaca zero.

JARDIM ENCANTADO

O ano será colorido na Presidência da República, que reservou R$ 286,3 mil em arranjos florais para gabinetes, residências oficiais, aniversariantes e falecidos: são 80 coroas fúnebres de até R$ 46 mil.

CALOTE E CONFUSÃO

Contratada para reformar três blocos de apartamentos de deputados na 302 Norte, em Brasília, a PW Engenharia até recebe as parcelas da Câmara, como os R$ 883 mil de fevereiro, mas não paga os salários dos cerca de 200 operários. Deu rolo ontem; até a polícia foi chamada.

OLHO VIVO

A Justiça Federal deu um basta ao abuso anual dos grevistas da Receita. O contribuinte não pode ser punido por atraso em pagamento de taxas cobradas pela própria Receita paralisada pelos servidores.

CIDADÃO DE BRASÍLIA

Apontado como responsável pelo sucesso do time do Uniceub-BRB no Novo Basquete Brasil (NBB), Jorge Bastos receberá nesta quarta (13) uma homenagem justa: o título de cidadão de Brasília.

A CONTA É NOSSA

A deputada distrital Eliana Pedrosa, que usava o Twitter para reclamar dos defeitos de fábrica do Toyotta Corolla recebido pela Câmara, agora circula em um Ford Fusion novinho. Igualmente pago pelo contribuinte.

NO FORNO

A abundante fumaça preta no Vaticano, ontem, foi sinal de que a batata do novo papa ainda está assando.


PODER SEM PUDOR

ESQUEÇAM O QUE EU DISSE

Dezenas de movimentos populares participaram da IV Conferência das Cidades, no fim de 2002, na Câmara, promovida pela Comissão do Desenvolvimento Urbano. No Auditório Nereu Ramos lotado de militantes, no encerramento, um deles, com camiseta do Movimento Nacional de Luta pela Moradia e boina vermelha ao estilo Che Guevara, reclamava dos prédios públicos vazios nas grandes cidades e lá pelas tantas conclamou o auditório a invadi-los. Parou em seguida e pediu retificação:

- Esqueçam isso. Agora, a gente é governo e não podemos tomar nada.

Gargalhadas generalizadas.

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