segunda-feira, fevereiro 18, 2013

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO


FOLHA DE SP - 18/02

Mercado de genéricos perde ritmo em 2012
Após mais de dez anos de crescimentos robustos, a indústria de medicamentos genéricos brasileira perdeu seu ritmo em 2012.

O segmento registrou alta de 17% no volume de unidades vendidas no ano passado ante 2011, segundo a PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos).

Foi o menor crescimento em volume da história dos genéricos desde que a categoria chegou ao mercado brasileiro, em 2001. O setor havia crescido acima dos 30% em volume em 2010 e 2011, segundo a PróGenéricos.

A comercialização ficou em 679,6 milhões de unidades no ano e movimentou R$ 11,1 bilhões, aponta a entidade.

"Isso não impediu que o segmento desse um salto. A performance dos genéricos se manteve acima do conjunto da indústria farmacêutica brasileira", diz Telma Salles, presidente da entidade.

"A participação de mercado em unidades foi de 26,3% em 2012 ante 24,9% em 2011. Mas é um sinal de alerta, sim. Perdeu ritmo", afirma.

Pressões sobre os custos de produção, preço da matéria-prima, peso da folha de pagamento, tributos e pedidos de descontos do varejo são os responsáveis pela perda de velocidade, segundo Salles.

"Também registramos um número menor de patentes expiradas no ano passado. Estamos estudando como será o cenário neste ano", diz.

"O setor de genéricos registrou crescimento no ano passado, mas com ritmo menor. Existe uma apreensão e a indústria precisa se alertar. A pressão sobre os custos vem de todos os lados e tivemos um volume menor de patentes expiradas"
TELMA SALLES
presidente da PróGenéricos

QUIOSQUÊ FRANCÊS
O grupo de restaurantes Le Vin vai expandir os negócios neste ano por meio de quiosques de sua patisserie em shopping centers.

Estão previstas oito unidades -seis em São Paulo e duas no Rio de Janeiro. A primeira loja já foi inaugurada, em janeiro no Barra Shopping, na capital fluminense.

"O modelo de quiosques foi escolhido por ter um ponto privilegiado, mais visível do que as lojas no meio dos corredores", diz Francisco Barroso, dono do grupo.

"O quiosque também não precisa de muito espaço, já que apenas a finalização dos produtos é feita no local."

A empresa pretende fechar, ainda neste ano, o contrato para a instalação de mais um restaurante no Rio de Janeiro. A abertura da unidade, porém, não deve ocorrer antes de dezembro.

Novos planos
O Centro-Oeste (11,2%), o Nordeste (7,4%) e o Norte (5,1%) registraram os maiores crescimentos de novos planos de saúde no país em 2012, conforme a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar).

"Estas três regiões tiveram uma evolução no emprego, o que propiciou um maior acesso aos planos de assistência médica", diz José Cechin, executivo da entidade.

Quase 80% dos novos planos são coletivos por adesão.

"As empresas e as classes sociais são as principais responsáveis por esse aumento. São benefícios que ajudam a reter mão de obra nos novos postos de trabalho."

O Sudeste teve alta de 2%, enquanto o Sul registrou queda de 0,4%, com 6,5 milhões de novos beneficiados.

Na assistência odontológica, o Nordeste (20,2%) e o Norte (15,4%) foram os que tiveram as maiores altas.

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