domingo, fevereiro 03, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Parlamento sofre incompreensão da sociedade”
José Sarney (PMDB-AP) ao deixar a presidência do Senado


NEM SEGURANÇAS AGUENTAM O HUMOR DE DILMA

Conhecida por seus acessos de fúria, a presidente Dilma não deixa apenas os ministros à beira de um ataque de nervos. Segundo fontes palacianas, o Gabinete de Segurança Institucional tem dificuldades de encontrar oficiais do Exército que aceitem chefiar o serviço de segurança presidencial. Entre os mais estressados estaria o coronel Artur José Solon Neto, que por breve período cobriu as férias do titular.

QUERIA

O coronel Neto, hoje secretário adjunto do Gabinete de Segurança Institucional, queria sair do cargo burocrático e ir mais a campo.

HUMILHAÇÃO PÚBLICA

Habituada ao perfil discreto do general Amaro, seu chefe de segurança, Dilma não poupou puxões de orelha públicos em quem o substituiu.

CHUTANDO O BALDE

Em junho de 2011, a capitã de fragata E.H., oficial brilhante, cansou dos esculachos presidenciais e foi embora. Quase deixou a Marinha.

INCLUA-ME FORA DESSA

O Palácio do Planalto também demorou a encontrar quem aceitasse substituir a capitã E.H. como ajudante de ordens.

SKAF TEME SER ATROPELADO POR CHALITA EM 2014

Preocupado com notícias de que o deputado Gabriel Chalita (PMDB) pode ser candidato ao governo de São Paulo em 2014, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), procurou essa semana o vice-presidente da República Michel Temer e o presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO). O empresário cobrou da cúpula peemedebista o “cumprimento de acordo”, segundo o qual ele será o candidato ao governo paulista.

CARÊNCIA DE HOLOFOTE

Levado a abrir mão da disputa, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) estava abatido na eleição ao Senado. De certo, não se conformou com a falta de holofote.

RELAXA E GOZA

O Detran-DF surpreendeu um leitor de Brasília acessando as multas do carro dele usando o código de segurança “vagina”.

DEIXA PRA LÁ

Ministros ironizam que a fórmula para conviver com a presidente Dilma é baixar a cabeça e saber que nem sempre a briga é pessoal.

NA PISTA PRA NEGÓCIO

O senador Blairo Maggi (PR-MT) se colocou à disposição do bloco PR-PTB-PSC para ser indicado a ministro da Agricultura, caso Dilma queira fazer novo convite: “Dessa vez, garanto que não irei recusar”.

VAI QUE COLA

Secretário do governo de Tocantins, Vicentinho Alves (PR) assumiu cadeira no Senado ontem só para votar pela eleição de Renan (PMDB-AL) a presidente. Saiu da Casa com convite para integrar o PMDB.

VASSOURA

O advogado da família de Jânio Quadros notificou a Secretaria de Cultura de Minas a devolver o acervo do falecido ex-presidente, entregue pela família do falecido assessor José Aparecido de Oliveira.

PÕE NA CONTA

Projeto do deputado Vanderlei Siraque (PT-SP) impõe aos bancos a instalação de divisórias individuais entre os caixas para evitar as “saidinhas” dos assaltantes. Esquece quem paga a conta pelo “extra”.

CONTRA MARÉ

Às vésperas da disputa pela presidência da Câmara, Júlio Delgado (PSB-MG) diz que não há possibilidade de retirar sua candidatura: “O Henrique, que descansa nas praias porque é favorito, que se cuide”.

O DONO DA NOITE

O vice-prefeito de Águas de Lindóia, João Eduardo de Morais (PSD-SP), que teria usado carro oficial no Encontro de Prefeitos em Brasília para visitar boates de strip, deve seu apelido à sua rede de choperias.

ISOLADO

Presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT) diz que a situação do ministro Brizola Neto (Trabalho) está cada dia pior: “Além de não ter força na bancada, ele fez porcarias com os trabalhadores”.

JÁ CANSOU

O prefeito de Cáceres (MT), Francis Cruz, pagou suas despesas para chegar ao Encontro de Prefeitos, onde tomou banho de chuva, sem conseguir táxi para o hotel. Ele doa o salário à cidade, que é pobre, e não tentará reeleição: “Não quero mais nada de política”.

CÂMERA LENTA

Desde 19 de janeiro está vazio o banco de dados do Orçamento da União 2013 no site da Câmara dos Deputados. Zero noves fora zero.


PODER SEM PUDOR

REGIME ILÍCITO

Amigo de Getúlio Vargas e assessor de imprensa de João Goulart, o jornalista gaúcho Rivadávia de Sousa foi preso nos tempos de ira do regime militar, em 1968. O obtuso que o interrogava atacou:

- O que o senhor sabe sobre enriquecimento ilícito no governo de Jango?

Ele, topetudo e indignado, respondeu na bucha:

- Nada. Eu é que quero saber quem é hoje o responsável pelo meu empobrecimento ilícito!

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