sábado, janeiro 19, 2013

Lessa no BNDES - ILIMAR FRANCO


O GLOBO - 19/01


O ministro Brizola Neto não pretende integrar o Conselho de Administração do BNDES. Ele quer indicar para a função o ex-governador Ronaldo Lessa (AL). O cargo é, normalmente, ocupado pelo titular do Ministério do Trabalho. Mas a nomeação é feita pelo presidente da República. Por isso, na semana que vem, Neto irá submeter sua proposta à presidente Dilma.

Um dia de fúria
Funcionários do Planalto presenciaram um momento de fúria da presidente Dilma, estes dias, quando ela se despedia de um ministro que fora recebido em audiência. A presidenta falou cobras e lagartos do ministro Brizola Neto (Trabalho). Ela responsabiliza Neto pelo que chama de "crise Lupi", uma vez que a vaga da pasta no Conselho de Administração do BNDES é tradicionalmente ocupada pelo ministro. A assessoria de Bizola Neto chegou a enviar a papelada para ele substituir Lupi, porém, no meio do processo, o ministro decidiu que indicaria outro nome. Isso nunca ocorreu. Dilma pendurou na conta do ministro o vacilo e o desgaste.

“Esta é uma decisão que tem que ser feita pelos venezuelanos, para os venezuelanos”
Victoria Nuland
Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, sobre a decisão da Suprema Corte da Venezuela de adiar a posse de Hugo Chávez

Abrindo o voto
Fala o relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG): "Voto no Henrique Alves". Ele conta: "Eu o recebi no aeroporto, quarta, em Belo Horizonte, fui com ele ao governador Antonio Anastasia, na visita ao estado de Minas, e estive no jantar".

De malas prontas
Depois de quase seis anos como representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas, a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti, na foto, vai deixar o cargo. A presidente Dilma a designou para assumir a embaixada brasileira na Alemanha. Na vaga da ONU, em Nova York, assumirá o ministro de primeira classe Luiz Alberto Figueiredo Machado.

Meia-volta volver
Louco para assumir a liderança do PR, o deputado Anthony Garotinho (RJ) está prometendo para a bancada que não inviabilizará aliança à reeleição da presidente Dilma e que não vai "infernizar" a vida do governo.

Rodízio não está mais em discussão
A proposta de promover um rodízio na liderança do PMDB na Câmara foi feita, há um mês e meio, pelos apoiadores do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Naquela época, a disputa tinha sete candidatos, e não três como hoje. Nem havia favorito. O objetivo era enxugar as candidaturas. Ela foi rejeitada por Sandro Mabel (PMDB-GO), que imaginava então que a dispersão o favorecia.

Sai de perto
O STF lançou edital para curso de tiro com pistola para os seguranças garantirem a integridade do presidente Joaquim Barbosa. Vão aprender oito estilos dos mais variados, entre eles com giro a retaguarda e em deslocamento em diagonal.

Sustentabilidade
Os Correios vão implantar no Rio até o fim do ano veículo elétrico de calçadão. Em São Paulo e Belo Horizonte, a estatal começa a testar motos elétricas. A economia prevista com os novos modelos é de oito mil litros de combustível ao ano.

Líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN) decidiu se abster na escolha de seu sucessor. Justifica: "Os três sempre votaram em mim". 


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