sexta-feira, novembro 23, 2012

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Há um grande déficit de Justiça”
Ministro Joaquim Barbosa, ao assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal


PMDB SE DIVIDE NA BRIGA PARA INDICAR MINISTRO

Na expectativa de ocupar mais um ministério no governo, o PMDB trava uma disputa interna pela indicação do titular, caso a presidente Dilma confirme a opção de “tratar melhor” o principal aliado do PT em sua base de apoio. O PMDB paulista, cuja principal liderança é o vice-presidente Michel Temer, quer o deputado Gabriel Chalita nomeado ministro, mas o PMDB do Senado prefere Eduardo Braga (AM).

EXPERIÊNCIA

O PMDB aguarda um ministério “forte”, como o dos Transportes, e Eduardo Braga é um dos favoritos por sua experiência como gestor.

FECHADA EM COPAS

Cautelosa nos gestos, a presidente ainda não sinalizou, de maneira concreta, se ao PMDB caberá mesmo o Ministério dos Transportes.

CRISTÃO NOVO

Os defensores da opção Eduardo Braga acham Gabriel Chalita “jovem demais” e ainda “cristão novo” no PMDB para já virar um ministro forte.

FORA DA PAUTA

Dilma, porém, admite manter Eduardo Braga líder do governo, mas não tratou do tema com a cúpula do PMDB, no encontro desta semana.

HENRIQUE ALVES FAZ ACORDO PARA ADIAR SUCESSÃO

Em campanha para presidente da Câmara, o líder do PMDB, deputado Henrique Alves (RN), fechou acordo adiando para 2013 a escolha do sucessor. Em reunião com deputados do partido, Alves fez um apelo para permanecer na liderança até o dia 31 de janeiro, às vésperas da eleição ao comando da Casa. O líder peemedebista alega que deixar o cargo agora poderia prejudicá-lo na corrida pela presidência da Casa.

LARGADA

A bancada do PMDB marcou nova reunião para quarta-feira, a fim de cravar a data de eleição do novo líder e apresentar os pré-candidatos.

ADVERSÁRIOS

Trabalham pela liderança do PMDB Danilo Forte (CE), Sandro Mabel (GO), Marcelo Castro (PI), Osmar Terra (RS) e Manoel Júnior (PB).

BURROS DE CARGA

Estudo do Banco Mundial e da Pricewaterhouse Coopers mostra o recorde do Brasil: 2,6 mil horas nas empresas para quitar os impostos.

RACIONAMENTO

Convidada de honra, Dilma não sorriu nem ao cumprimentar o ministro Joaquim Barbosa após a posse na presidência do Supremo. Mas beijou o ministro Lewandowski ao ser empossado na vice-presidência.

DEVER CUMPRIDO

Dez anos depois, Sérgio Werlang deixa a vice-presidência de Finanças e Riscos do Banco Itaú, onde chegou após sair do Banco Central, no governo FHC. Em seu período que aconteceu a máxi-desvalorização do Real, em 1999. Deixa o banco com a sensação de dever cumprido.

CASTIGO

O ministro Gilberto Carvalho (secretário-geral) sentiu na carne o apoio do governo ao MST: os porra-loucas carnearam uma vaca valiosa no sítio dele, nos arredores de Brasília, onde produz sem agrotóxicos.

SECURA DA LÁSTIMA

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) citou o tribuno Raymundo Asfora para realçar a omissão do Planalto diante da seca nordestina: “O governo promete como sem falta e falta como sem dúvida”.

TÔ FORA

Em ofício ao presidente do Senado, José Sarney, o senador João Capiberibe (PSB-AP) abriu mão dos 14º e 15º salários dos senadores, até para ser coerente com seu voto pela extinção do privilégio.

INTRIGA PETISTA

Virou incômoda a presença de um assessor, Odilon Frazão, no governo do DF. Filiado ao PSB, ele é acusado pelos petistas de dedicação extremada aos interesses imobiliários do verdadeiro patrão, empresário José Batista Jr, o Júnior do Friboi, candidato ao governo de Goiás.

GENERAIS DA EDUCAÇÃO

Filho do general Oliva, Aloizio Mercadante é o ministro da Educação, a quem é vinculada a UnB – cujo novo reitor, Ivan Camargo, é filho de outro general, Toledo de Camargo, ex-porta-voz do governo Geisel.

COMEU MOSCA

O PT teve ausência notada nas duas últimas reuniões da CPMI do Cachoeira. Enquanto isso, a oposição fez a festa bombardeando de críticas o relatório do deputado petista Odair Cunha (MG).

ALÔ, ANAC

Após inventar a esperteza para faturar mais uns trocados, a TAM criou overbooking até para assento conforto como no vôo 3480, quarta (21).

PODER SEM PUDOR

SEM LUGAR PARA LADRÕES

José Calixto, primo de Leonel Brizola, fundou no noroeste do Rio Grande do Sul, em 1961, o Movimento dos Sem-Terra. Ao saber que os militares não queriam a posse de João Goulart, com a renúncia de Jânio Quadros, reuniu 5 mil homens e marchou para Porto Alegre. No caminho, com dificuldades para alimentá-los, disse em voz alta:
- Vou dar uma chance de vocês roubarem um pouco. Quem quiser roubar, dê um passo à frente.
Apresentou-se uma centena de manifestantes dispostos a "roubar".
- Eu só queria saber quem eram os ladrões. Quem deu um passo à frente, fora da tropa! Ladrão não luta pela Pátria!
E seguiu viagem.

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