sábado, setembro 08, 2012

CLAUDIO HUMBERTO

“O povo não merece isso, nos ajude a acabar com essa sacanagem”
Deputado Romário (PSB-RJ)exortando o ministro Aldo Rebelo a investigar a CBF


PT culpa Jaques Wagner por fracasso na Bahia

O PT e lideranças partidárias na Bahia atribuem ao governador Jaques Wagner as dificuldades, e até possível fracasso, de candidatos petistas e da base nas eleições municipais. Wagner enfrenta forte onda de rejeição após a demorada greve dos professores, que durou 115 dias. Segundo os próprios aliados, o desgaste do governador deverá gerar prejuízo maior nas eleições em Salvador e nas grandes cidades.

Em baixa

Ressentidos por seus pleitos não terem sido atendidos, professores acompanham Jaques Wagner em eventos públicos só para vaiá-lo.

Beneficiado

Quem ganhou com a greve dos professores baianos foi o ACM Neto (DEM), que só sobe nas pesquisas de intenção de voto.

Mal a pior

O ex-presidente Lula confirmou visita a Salvador na sexta (14) para tentar salvar o candidato do PT à prefeitura, Nelson Pellegrino.

Sem paciência

Apesar do pedido de Lula, a presidente Dilma Rousseff ainda não decidiu se participará da campanha petista em Salvador.

Na TAM, golpe do “assento conforto” gera conflitos

Para faturar uns trocados a mais, a TAM cobra taxa adicional de R$ 25 por “assento conforto”, na primeira fila ou nas saídas de emergência, mais espaçosas. A esperteza gera desconforto (e brigas) a bordo: adquirentes têm os lugares originais remarcados para outros passageiros, e perdem o direito ao “assento conforto” para portadores de deficiência, menores desacompanhados etc, que têm prioridade.

Risco sério

O otário do “assento conforto” pode acabar na última fila, em poltrona não reclinável, ouvindo o torturante barulho da descarga dos banheiros.

Esperteza demais

O “assento conforto” só é adquirido no check-in do aeroporto; a TAM não pode alegar que ignora a presença de passageiros com prioridade. 

Anac se omite

Cúmplice das artimanhas da TAM contra clientes, a Agência Nacional de Aviação Civil se omite também na polêmica do “assento conforto”.

Ajuda socialista

Lula quis provocar o antigo amigo Eduardo Campos (PSB): chamou o governador cearense Cid Gomes, que tem diferenças com o de Pernambuco, para um comício de Fernando Haddad em São Paulo.

Rachar é o objetivo

A presidente Dilma e Lula querem rachar o PSB. Uma das ideias já postas em prática é se reaproximarem de Cid Gomes e convencê-lo a se opor a uma candidatura própria do PSB ao Planalto, em 2014.

Pianinho

Acusado no esquema da Caixa de Pandora, o deputado distrital Aylton Gomes (PR) tem evitado confrontos com o governo do DF. Vai precisar dos governistas para se safar de eventual processo de cassação.

Sem consenso

Subiu no telhado a candidatura de Sandro Mabel (GO) a líder do PMDB na Câmara. Recém-chegado, a cúpula teme suas antigas ligações com políticos como Valdemar Costa Neto (PR-SP).

PSB é pop

O líder da oposição, o tucano Mendes Thame (SP), aposta que se manterá PT-PSDB após surgirem figuras como o governador Eduardo Campos: “PSB vive um ciclo de popularidade, mas e a credibilidade?”

Mulheres unidas

O movimento de mulheres de militares lembra que Dilma “investe milhões em Cuba, e o mensalão nada na cachoeira, enquanto o povo brasileiro agoniza nas filas dos hospitais, e os militares realizam trabalho escravo para receber esmolas.”

Clube da Luluzinha

As principais apostas do PCdoB são Manoela D’Ávila, em Porto Alegre, Angela Albino, em Florianópolis, e Vanessa Grazziotin, em Manaus: “As mulheres é que comandam”, celebra a líder Luciana Santos (PE).

Pede pra sair, Cunha

Presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE) defende cassação do mandato do deputado João Paulo Cunha, condenado no STF por envolvimento no mensalão: “O sensato é que ele deixe a política”. 

Pergunta no julgamento

Lula cancelou compromisso por problemas de saúde, como alegou, ou para não comentar as mais recentes condenações de mensaleiros? 

PODER SEM PUDOR

Conversa de raposas

O mineiro Magalhães Pinto era deputado federal quando, num corredor da Câmara, percebeu que José Maria Alkimin, seu cordial inimigo, caminhava em sua direção. Magalhães cochichou a um assessor:

- Ontem foi aniversário do Alkimin e esqueci de enviar cumprimentos...

Frente a frente com Alkimin, Magalhães contou uma mentirinha:

- Mandei um telegrama de cumprimentos, ontem. Recebeu?

O malandríssimo Alkimin respondeu à altura:

- Recebi e já respondi!

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