quinta-feira, junho 14, 2012

CLAUDIO HUMBERTO

“O STF não precisa de nenhuma pressão, de gabinete ou de rua”
Ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Supremo Tribunal Federal

DNIT HABILITA DELTA EM LICITAÇÃO DE R$ 13,6 MILHÕES

Declarada inidônea na terça-feira (12) pela Controladoria-Geral da União, com o ato publicado ontem no Diário Oficial, a Delta Construções foi habilitada ontem, com outras empresas, pelo DNIT, órgão subordinado ao Ministério dos Transportes, em uma concorrência pública no valor de R$ 13,6 milhões. A declaração impede a contratação da empresa inidônea por dois anos.

MANDOU BEM

De um modo geral, o governador Agnelo Queiroz se saiu bem, na CPI do Cachoeira, e o PT o protegeu, contrariando as expectativas.

FORA DE FOCO

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) achou uma perda de tempo a oitiva dos governadores: “Ficou provado que eles são inocentes”.

PAZ GOIANA

A deputada Iris Araújo (PMDB-GO), que vestiu o branco da paz diante do rival Marconi Perillo, elogiou ontem a indignação de Agnelo na CPI.

QUEBRA DE SIGILO

Líderes do PT e do PMDB se reuniram ontem para definir a estratégia de hoje na CPI, como a quebra de sigilo de 26 empresas laranjas.

DF: GOVERNO RETÉM MAIS DE MIL ALVARÁS DE OBRAS

O governo do Distrito Federal, que é acusado de paralisia, mantém em suas gavetas, nas administrações regionais, mais de mil pedidos de alvarás (autorizações) de construção, paralisando também empreendedores privados. Sem alvarás, não há obras, empregos ou geração de renda. O vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-DF), Gilvan da Silva, culpa os “cabides” que nomeiam pessoas sem qualificação.

VELHO CACOETE

Suspeita-se, no mercado, da imposição de dificuldades para gerar facilidades. Daí os projetos de obras engavetados.

CONTRA A PARALISIA

O Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon-DF) também está indócil e deve se posicionar contra a paralisia no governo do DF.

CULPA SUA

O governo do DF acha que está tudo certo, e considera “normal” o ritmo na concessão de alvarás de construção. Então, tá.

CONTAS ABERTAS

O PT usou a quebra voluntária de sigilo bancário, fiscal e telefônico do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), para constranger o goiano Marconi Perillo (PSDB) a também abrir suas contas à CPI. Deu certo.

FOI MAL

Quando formulava uma pergunta ao governador Agnelo Queiroz, o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) cometeu a mancada do dia, na CPI mista: em vez de “tropa de choque”, falou “tropa de cheque”.

ELE NÃO PERDOA

Lula comanda a tropa de choque do PT contra Marconi Perillo com a mesma determinação, nos Estados,

para derrotar os tucanos Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE) e Heráclito Fortes (DEM-PI).

ROMPIDOS

Os senadores Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), pré-candidatos ao governo do DF, não colocaram os pés no depoimento do ex-aliado Agnelo Queiroz (PT) na CPI.

GATO ESCALDADO

Após a divulgação de sua troca de mensagens com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) agora se debruça sobre o celular quando utiliza o SMS.

CAMPANHA 2014

Assessor especial no Senado, Toninho do PSOL municiou membros da CPI, ontem, com perguntas contra Agnelo Queiroz em seu depoimento. Agnelo derrotou Toninho em 2010, na disputa pelo governo do Distrito Federal.

COSME E DAMIÃO

A equipe do governador Agnelo Queiroz levou uma sacola, nada discreta, com gelo, suco e barras de cereal para resistir às mais de oito horas na CPI de Cachoeira. Distribuiu até lanchinho aos parlamentares.

PRESSÃO SOCIAL

Em menos de quinze minutos após anunciado o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de Agnelo Queiroz, a tag #abreosigiloperillo passou a compor a lista dos dez tópicos mais comentados no Twitter.

PENSANDO BEM...

...Cachoeira está virando filete de água. 

PODER SEM PUDOR

HISTÓRIA SECRETA DA ECO 92

A abertura da Rio+20 sem os principais líderes mundiais lembrou o esforço do Brasil para o êxito da Eco-92. Na ocasião, George Bush não confirmava sua presença, que poderia provocar outras vindas importantes. O oceanógrafo francês Jacques Cousteau, que se fizera amigo do então presidente Fernando Collor, advertiu:

No dia seguinte, o presidente americano confirmaria sua presença.

– Fernando, olha, se o Bush não vier, isso aqui vai ser um desastre...

– Mas ele tem de vir, comandante...

– Vamos lá, você e eu? – propôs Cousteau.

Collor avisou ao Itamaraty que viajaria a Washington e iria direto do aeroporto à Casa Branca. Ficariam plantados, ele e Cousteau, até serem recebidos pelo presidente dos EUA.

– O senhor me dá 24 horas? – pediu o chanceler Celso Lafer.

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