BRASIL NA PRATELEIRA
O Citibank Brasil, que já tem um executivo brasileiro no escritório do banco americano na China, estuda a possibilidade de ter também um profissional na Índia.
"Mandamos banqueiros nossos regularmente para a Índia para trabalhar em nossa agência e atender clientes. Mas ainda estamos avaliando a ideia [de deslocar alguém para o país]", diz Gustavo Marin, presidente do banco no Brasil.
Para a China, é feito um rodízio. Cada profissional da unidade brasileira fica no país entre seis meses e um ano. Esse executivo tem dupla função: acompanha os negócios de empresas brasileiras na China e apresenta as possibilidades no Brasil a companhias chinesas.
"Por intermédio dele, garantimos que o produto Brasil esteja na prateleira [global] dos nossos banqueiros chineses", afirma Marin.
Com relação à economia norte-americana, o presidente da unidade brasileira observa os sinais de retomada da crise iniciada em 2008, mas lembra que há incertezas no panorama.
"A recuperação ainda pode ser interrompida", diz.
Marin estima que o crescimento do PIB do Brasil neste ano fique entre 3,3% e 3,5%.
Na unidade brasileira, de acordo com Marin, o banco deve crescer em todas as áreas. As primeiras citadas são: o banco de investimentos; a área de pequenas e médias empresas e a de crédito no varejo.
Amanhã, o banco comemora 97 anos no Brasil, onde entrou com uma agência em Santos. Em maio, o Citi completa 200 anos da fundação nos Estados Unidos.
SEM SACOLA NEM CAIXA
Após o fim da distribuição de sacolas plásticas nos supermercados, que acabou ontem, o consumidor de São Paulo pode ter que enfrentar uma nova restrição.
A Assembleia Legislativa do Estado começa a discutir a proibição do uso de caixas de papelão para o transporte de compras de varejo.
A justificativa é a disseminação de fungos e bactérias, que encontram ambiente mais favorável ao seu desenvolvimento do que nas sacolas plásticas.
"Antes de serem usadas pelo consumidor, as caixas podem ter transportado substâncias contaminantes", diz o deputado José Bittencourt (PSD), autor do projeto, que pode entrar em vigor no segundo semestre deste ano.
A Associação Paulista de Supermercados, por sua vez, recomenda aos associados a continuidade da distribuição gratuita de caixas de papelão.
TEORIA DA EVOLUÇÃO
Empresas cujas equipes se adaptam com facilidade a novas situações têm maiores ganhos financeiros, aponta levantamento feito pela consultoria BCG (The Boston Consulting Group).
O estudo mostra que as companhias que se adaptam mais rapidamente têm funcionários capazes de sintetizar ideias complexas e alinhá-las com as estratégias da empresa, além de sentir quando a mudança é necessária.
Nessas empresas, as informações e os debates costumam fluir de forma aberta.
Também é comum que elas filtrem notícias e as usem para questionar como os assuntos externos podem afetar seus negócios.
O índice de vantagem adaptativa foi calculado para 2.217 companhias abertas dos EUA.
RUMO AOS EUA
Os EUA lideraram a saída de investimento brasileiro direto em 2011 e devem permanecer neste ano, segundo a Deloitte. O país é destino de 16% dos recursos brasileiros em aquisições de empresas, construções ou expansões. A presença de intermediários, como Panamá e Bermudas, dificulta o conhecimento dos reais receptores, mas a Europa não deve se destacar. "Talvez haja algum movimento para lá em busca de preços", diz José Rocha, sócio da Deloitte.
UE proíbe voos de estatal venezuelana em seu território
A União Europeia proibiu a companhia aérea estatal venezuelana Conviasa de voar em seu espaço aéreo.
A decisão foi tomada devido a "graves problemas de segurança", segundo comunicado da Comissão Europeia.
A proibição à companhia foi unanimidade no Comitê de Segurança Aérea, entidade que reúne representantes dos 27 países do bloco.
Outras duas companhias venezuelanas do setor, Estellar Latinoamerica e Aerotuy, também foram avaliadas, mas ainda podem continuar suas operações na Europa.
A Conviasa negocia com a Embraer a compra de 20 aeronaves. O negócio deve ser de cerca de R$ 1,5 bilhão.
Além da estatal venezuelana, a UE proíbe as operações de outras 279 companhias aéreas de 21 países, como Filipinas, Honduras e Sudão.
Será que o Poder Publico nao calará a boca da APAS?É uma vergonha termos que ouvi-la como se fosse um órgao governamental, enquanto que o proprio governo cala-se diante de um problema já real de saúde pública: Latas nas calçadas com a volta das moscas e caixas de papelão se desmanchando nas enxurradas!
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