sábado, abril 21, 2012

CLAUDIO HUMBERTO

“Essa autofagia acaba enfraquecendo a instituição”
Ministro Marco Aurélio sobre a briga dos colegas Cezar Peluso e Joaquim Barbosa

GRUPO QUER EVITAR O GOVERNO ‘TRATORANDO’ A CPI 

Parlamentares dissidentes e de oposição se articulam para evitar que a tropa de choque do PT e do governo “tratorem” ou “patrolem” a CPI do Cachoeira. Eles planejam agir com Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e Receita Federal para trazer à tona detalhes que não constam no inquérito da Polícia Federal. Integram o grupo Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Taques (PDT-MT), senadores, e os deputados Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e Miro Teixeira (PDT-RJ).

ESTRATÉGIAS

O grupo “independente” se reunirá no início a semana, já para traçar as primeiras estratégias de atuação na CPI de Cachoeira.

SOBRE PAU E PEDRA

Esses políticos querem transformar em lema a frase do ministro Ayres Britto, de fazer Justiça “por cima de pau e pedra, se necessário”. 

ADAPTAÇÃO

Para a vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), é preciso aumentar a CPI de Cachoeira: “Faltou encaixar o PSD”.

PARA QUE TE QUERO

A oposição quer a CPI para localizar um suposto vídeo do Cachoeira entregando R$1,5 milhão, a figurão do PT, para a campanha de Dilma.

BRASIL PODE ENVIAR TROPA PARA A GUINÉ-BISSAU

O Conselho de Segurança da ONU analisa a possibilidade de enviar uma força multinacional à Guiné-Bissau, na África, com a participação do Brasil, para tentar restabelecer a ordem, após o golpe militar nas eleições do segundo turno. A embaixadora brasileira na ONU, Maria Luiza Viotti, disse à agência Lusa que a decisão sai em uma semana. O governo militar já avisou que “não aceitará intervenção estrangeira”. 

NA FORCA

É hoje, Dia de Tiradentes, a 3ª Marcha Contra a Corrupção, em várias capitais às 15h, exigindo o julgamento do mensalão já, no Supremo. 

CARDÁPIO

Após Coreia do Norte e Bangladesh, o Sri-Lanka vai receber US$2,2 milhões em arroz e feijão doados pelo Brasil, através da ONU. 

NO FORNO

Em caso de pizza, Carlinhos Cachoeira não pretende ser o “presunto” da CPI Mista do Congresso. 

SÓ DANÇANDO

O deputado Miriquinho Batista (PT-PA) quer o carimbó – dança favorita da ex-governadora petista Ana Carepa – como patrimônio imaterial. A dança da pizza, da ex-deputada federal Guadagnin, fica para depois. 

SINA BRASILEIRA

O carioca Ronaldo de Luna Braga, 29, pegou 7 anos e meio de cadeia na Austrália, por contrabando de 1,5 quilos de cocaína pura. Alegou que “precisava pagar os estudos”.

RUMO AO SUL

Delegado da PF, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) vai convocar o ex-governador Roberto Requião, que acusou o governador do Paraná, Beto Richa, de contatos com Cachoeira. Richa nega. 

AMIGO DA ONÇA

Presidente do PPS, Roberto Freire (SP) considera que o ex-presidente Lula agiu como “amigo da onça” da presidenta Dilma, ao incentivar a CPI de Cachoeira: “comissão de inquérito é instrumento de oposição”. 

ROTEIRO 

Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o roteiro dos depoimentos na CPI de Cachoeira deve ser, pela ordem: Cachoeira, senador Demóstenes Torres e o dono da Delta, Fernando Cavendish. 

BATEU NO TETO

Não ficarão nas demissões de 110 comandantes e copilotos as dispensas na GOL. Cresceu mais que autorizava a tradição de ex-empresa de ônibus, e perde dinheiro a rodo. Vai demitir 800 este ano. 

É FOGO!

Parece piada: em meio às chamas do escândalo, a Presidência da República pagou R$ 544 mil por equipamentos de respiração e máscaras de fuga para a turma dos primeiros socorros e no Planalto. 

A COPA VEM AÍ

No aeroporto de Curitiba, a sala vip da GOL fechou as portas, as filas do check-in só crescem e os banheiros deveriam ser interditados pelo Serviço de Proteção aos Animais. Nem eles tolerariam tanta imundície.

SANGUE NOS OLHOS

Reflexão publicada no Twitter: “Lula age mais pelo fígado que pela cabeça. Como o fígado dele não está lá essas coisas...”. 

PODER SEM PUDOR

O “coronel” e vereador Nei Ferreira era candidato à reeleição, em Vitória da Conquista (BA), quando visitou um bairro da cidade:

– Aqui eu quero 750 votos – gritou no palanque.

– Pois o sr. vai ter 1.500 votos, coronel – cochichou um cabo eleitoral.

Ferreira voltou a proclamar, ao microfone:

– Eu sei que 1.500 eleitores já prometeram votar em mim neste bairro, mas como eleitor é um animal muito safado, eu aceito a metade!

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