sexta-feira, dezembro 02, 2011

CLAUDIO HUMBERTO

“Isso é uma das formas de peculato”

Roberto Gurgel procurador-geral, sobre o comportamento do ministro Carlos Lupi.

PMDB SAIRÁ DO GOVERNO SE JUCÁ PERDER LIDERANÇA

O PMDB decidiu reagir, numa tentativa de barrar os parlamentares do Partido dos Trabalhadores de tirar do senador Romero Jucá (RR) o cargo de Líder do Governo, espaço considerado precioso pelo partido. O senador Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado, foi taxativo a esta coluna: “Se o PT conseguir tirar o senador Romero Jucá da liderança, o partido estará fora do governo”.

ESCREVEU, NÃO LEU...

A briga PT x PMDB pela liderança do governo Dilma pode explicar a decisão do senador José Sarney de pôr a Emenda 29 para votar. 

DILEMA

O ministro Guido Mantega (Fazenda) balança na reforma política, em janeiro. Dilma quer mantê-lo, mas a mulher dele enfrenta grave doença.

DUAS NOTÍCIAS

Primeiro, a boa: o IBGE calculou a expectativa de vida do brasileiro em 73,5 anos. A má: ganhou mais 3 meses e 22 dias para pagar impostos. 

PENSANDO BEM...

O Brasil deve ser o único País em que o ministro do Trabalho não trabalhava nos dois empregos. 

DF: GOVERNO BARRA OBRA QUE IMPEDIRIA SUICÍDIOS

Vinte pessoas já se mataram pulando do alto do shopping Pátio Brasil, em Brasília, mas burocratas do governo, que certamente detestam a cidade, proíbem a instalação de esquadrias e vidros, que impediriam novas mortes, porque supõem que o shopping poderia se aproveitar para ampliar ilegalmente seu espaço comercial. A alegação do governo do DF é desmentida pelo projeto, pelo shopping e pela Justiça.

JÁ PULA TARDE

Para a Administração de Brasília e Agefis, a agência de fiscalização do DF, uma morte a mais ou a menos certamente não fará diferença.

DESMENTIDO

A administração do shopping, que já fez 70% da obra, nega a intenção ou mesmo a possibilidade de ampliar seu espaço comercial.

INTERVENÇÃO

O desembargador Roberval Belinati, do TJ-DF, que lidera as iniciativas para conter os suicídios, acha que o governador do DF precisa intervir. 

IRÃ CALA O BRASIL

O Brasil mais uma vez assumiu atitude de vergonhosa omissão diante de uma das mais graves agressões que podem ser cometidas entre países em tempo de paz: a invasão à embaixada da Grã-Bretanha em Teerã, estimulada pelo governo do porralouca Mahmud Ahmadinejad.

INEXORÁVEL

Dono de língua afiada, Silvio Costa (PTB-PE) cutucou um deputado no plenário, dia desses, apontou para Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sempre aos cochichos, e brincou: “Mais três anos e ele quebra o Brasil...”

VARRIÇÃO

O ministro Aldo Rebelo (Esportes) demitiu Waldemar Souza, secretário-executivo que encontrou no cargo após a demissão de Orlando Silva, e nomeou em seu lugar Oceania Paula Dias Pini.

HUMOR COM PORRADA

O tempo esquentou de novo com o CQC: na quarta (30), o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) destruiu o microfone de Felipe Andreoli, por se sentir ofendido com pergunta sobre assinaturas falsas do partido. Paulo diz que “denegriram sua imagem”. Vai ao ar segunda.

PROPAGANDA ENGANOSA

O governador Sérgio Cabral (PMDB) foi condenado à revelia em ação popular no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro questionando gastos ilegais de publicidade no ano passado, ano eleitoral. As orelhas do procurador ardem. 

PAZ NO MAR

Presidente do Conselho Nacional de Pesca, Fernando Ferreira fez as pazes com o ministro Luiz Sérgio (Pesca), cuja cabeça chegou a pedir. Ele vai ao ministro Gilberto Carvalho defender a manutenção da Pasta.

EROS EM PARIS

Aposentado desde 2009, o ministro Eros Grau está muito distante das preocupações próprias do Supremo Tribunal Federal: vai lançar em Brasília, dia 6, seu livro “Paris, quartier Saint-Germain-des-Prés”, sobre a capital francesa. Será na livraria Cultura do shopping Iguatemi, 19h 

DINHEIRO É VENDAVAL

A Câmara dos Deputados abriu concorrência para elaboração de projetos complementares de ampliação do Anexo IV, onde fica a maioria dos gabinetes parlamentares. Um luxo só.

NO ESCURINHO

Dilma já escolheu o próximo filme que verá no Torto: Ratatouille. 


PODER SEM PUDOR

NA RETRANCA

Na campanha “Diretas já”, em 1983, celebridades aderiam à causa sem problemas. Exceto Pelé, que se manteve reticente até declarar apoio, de repente. Foi logo após o então presidente João Figueiredo convidar Xuxa, com quem Pelé brigara, para uma visita ao Planalto. Governador de Minas, Tancredo Neves tentava entender o comportamento retranqueiro do “rei”:

– Uai, o Pelé agora está jogando no gol?

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