Desburocratização
Quando retornar dos Estados Unidos, dia 23, a presidente Dilma vai baixar uma portaria unificando as exigências para os municípios na assinatura de convênios com os ministérios. Editará também um decreto que simplificará o rito de liberação de recursos para obras mais baratas. Nesses casos, 50% da verba serão liberados na assinatura do convênio. Falta a presidente decidir a linha de corte. São duas as opções: R$500 mil e R$1 milhão. Na sintonia O novo ministro do Turismo, Gastão Vieira, não brinca. Ele pediu à presidente Dilma que escolha o secretário-executivo da pasta. O Planalto pretende indicar um nome dos quadros técnicos da área econômica do governo federal. Alinhada A procuradora eleitoral, Sandra Cureau, adotou a tese do DEM ao se manifestar ontem sobre o pedido de registro do PSD. Ela sustentou que há 197 mil assinaturas que não passaram pela certificação dos Tribunais Regionais Eleitorais. Sem elas, o PSD não alcançaria o mínimo necessário: 482 mil assinaturas. O partido certificou 340 mil assinaturas em 22 TREs e apresentou aquelas 197 mil diretamente ao TSE. Acabei de dizer ao ministro Lobão que não aceito a proposta do governo federal" - Sérgio Cabral, governador do Rio, ontem às 19h49m, no Twitter, sobre a nova proposta do governo federal sobre os royalties Mudança de tática Os senadores do Rio mudaram a tática na luta no Congresso pela divisão dos royalties do petróleo. Eles não confiam tanto no governo federal e preferem se articular com os estados. Avaliam que o governo estadual errou, na primeira fase, ao se colocar na dependência do ex-presidente Lula. Agora, dão preferência pelo diálogo com os estados não produtores para que a União e a Petrobras paguem a conta. Pesquisa O cientista político Antonio Lavareda entregou ontem ao presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), e ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) pesquisa nacional com um retrato do PSDB, do governo Dilma e da corrupção no país. A reação A proposta da União sobre os royalties reduz as receitas do Rio nas áreas já licitadas. O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) diz que isso é agressão: "Vítima de violência, a pessoa pode ser, mas, conivente, ninguém tem o direito de ser." Não se esqueçam O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) está fazendo gestões junto à direção dos tucanos. Ele quer que o ex-governador José Serra seja convidado para um encontro de governadores que o partido fará na próxima semana. O grande derrotado da noite O líder do PMDB e candidato à presidência da Câmara, Henrique Alves (RN), levou a pior na escolha do novo ministro do Turismo. Seu candidato era Marcelo Castro (PMDB-PI), defenestrado porque assumiria tendo que se defender de acusações de desvios no Dnit. Sua segunda opção, Manoel Junior (PMDB-PB), também dançou porque teria de dar explicações sobre suposto envolvimento com pistolagem. Ele também vetou, alegando que não tinham mandato, um dos críticos de sua atuação, o ministro Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) e o vice da Caixa, Geddel Vieira Lima, que faz oposição ao governador Jaques Wagner (PT-BA). A MINISTRA Ideli Salvatti (Relações Institucionais) está irritada com o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ). Ele derrubou sessão do Congresso, alegando que a Câmara não vota a anistia para os bombeiros. ABATIDO. O vice Michel Temer não vai à posse de Gastão Vieira (PMDB) no Ministério do Turismo. Está em São Paulo fazendo exames e consultas médicas. A ASSESSORIA do governador do Rio registra: "O governador Sérgio Cabral jamais ligou para o ex-presidente Lula para fazer queixa da relação da presidenta Dilma com qualquer pessoa. Muito menos com o governador de São Paulo". |
Nenhum comentário:
Postar um comentário