sábado, agosto 13, 2011

CLÁUDIO HUMBERTO

“O clima político em Brasília é de vaca estranhar bezerro”
SENADOR DELCÍDIO AMARAL (PT-MS), SOBRE O CLIMA DE TENSÃO ENTRE A BASE E O GOVERNO

EMENDAS DE DEPUTADA SUPERAM R$ 17 MILHÕES 
A deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), suspeita de embolsar parte dos R$ 9 milhões para projetos fajutos da ONG Ibrasi, pode bater o recorde nacional em emendas para “projetos turísticos”. Só para o projeto de urbanização do píer de Macapá, foram R$ 8 milhões em 2007, em convênio assinado pela então ministra Marta Suplicy (Turismo). A deputada está sujeita a processo por quebra de decoro parlamentar.

DÁ TRABALHO 
Com o Ministério do Trabalho, a deputada mandou R$ 750 mil para “qualificação” no Amapá. Laranjal do Jari (ops) seria beneficiada. 

DUELO DE TITÃS 
Na disputa para ministro do Turismo, Fátima Pelaes perdeu para Pedro Novais, indicado pelo líder do PMDB, Henrique Alves (RN). 

DRAMA 
A deputada Pelaes tem uma dramática história pessoal, corajosamente tornada pública em 2010: é fruto de um estupro da mãe, ex-presidiária. 

SÓ PARA LEMBRAR 
Dilma não poderia ficar “indignada” ou exigir aviso prévio do Judiciário sobre operações da PF. É poder independente, reza a Constituição. 

TRIO EVANGÉLICO SALVOU DILMA NA CAMPANHA 
A presidente Dilma deve a três senadores parte do sucesso de sua campanha. Os evangélicos Magno Malta (PR-ES), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Walter Pinheiro (PT-BA) foram escalados pelo coordenador da campanha, Gilberto Carvalho, que lhes disponibilizou jatinhos para percorrerem o País e pregar em suas igrejas. Desmentiram os boatos de que Dilma não acredita em Deus e que era a favor do aborto.

BB TILT 
Clientes do Banco do Brasil enfrentam dificuldades para operações por telefone e internet. O BB diz que são “problemas técnicos”. Há outros?

BRIGA ALHEIA 
O Brasil comprou a velha briga da Argentina com a Grã-Bretanha: também vai barrar navio com bandeira das ilhas Falkland. 

PENSANDO BEM... 
...a Controladoria Geral da União só tem encontrado pepino nos computadores da Agricultura.

DOENÇA INCURÁVEL 
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, está impressionado com a série de escândalos: “A corrupção é o câncer do Brasil. Aparenta estar curado, mas quando menos se espera volta de forma devastadora.” Para ele, só o duro remédio da punição pode curar essa doença.

NEM PENSAR 
PR e PMDB discutiam a ideia de jerico de exigir de Dilma, num pacto de boa vontade, que ela “reabilite” os deputados Valdemar Costa Neto (SP) e Eduardo Cunha (RJ). Quando soube, ela gritou: “Nem tentem!”. 

LOBBY NA CÂMARA 
Sindicatos dos carteiros fazem lobby na Câmara contra a medida provisória 532, que supostamente abre caminho à privatização dos Correios. A MP é a menina dos olhos do ministro Paulo Bernardo.

PONTO CORTADO 
Chegaram à presidente Dilma notícias das reiteradas ausências do diretor-geral Marcelo Guaranys em seu local de trabalho, a Infraero. Passa todo o dia fora,cuidando de sua estabilização no cargo.

SOLUÇÃO 
A sugestão do leitor Renato Santos, de Brasília, é carregada de ironia: “Tenho a solução para a Saúde no DF: que tal eleger um médico para governador?” Agnelo Queiroz (PT), o atual governador, é médico.

CARGA PESADA 
Carregador de mala no Aeroporto do Galeão (RJ), Décio Freitas apelou por salário, que não recebe há 10 meses. A Infraero informa que 48 deles só recebem por gorjetas. E pior: ainda pagam o plano de saúde.

PESCANDO PROBLEMAS 
O Ministério da Pesca, chefiado pelo ministro apagado Luiz Sergio, pagará R$ 667 mil a uma locadora para conduzir “eventuais visitantes” em Brasília. Dinheiro suficiente para comprar 30 carros Fiat Palio.

EI, VOCÊ AÍ 
Delegados e peritos federais estão chiando. Até hoje não foram recebidos pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) para discutir direitos das categorias.

CONTAGEM REGRESSIVA 
Faltam 13 dias para o processo do Mensalão prescrever no Supremo. 

PODER SEM PUDOR
O SECRETÁRIO DO DIABO 
O deputado Ney Lopes (DEM-RN) era secretário de Justiça no Rio Grande do Norte, nos anos 70, e foi designado para representar o governador em uma inauguração no interior. O prefeito até tentou ser gentil, mas, na hora do discurso, deixou-se trair pelo descontentamento com a ausência ilustre:
– Pois é, meus amigos, o diabo quando não vem manda seu secretário...

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