sábado, junho 18, 2011

CLAUDIO HUMBERTO



“O ex-chefe de Estado estrangeiro fez piada sobre os mortos”
GIORGIA MELONI, MINISTRA ITALIANA DA JUVENTUDE, SOBRE LULA, PROTETOR DO BANDIDO BATTISTI

MINISTRO LIVRA AMIGO DE DEVOLVER SALÁRIOS ILEGAIS 
Decisão do ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) revoltou servidores da Controladoria Geral da União: ele reverteu a punição que obrigava um amigo a devolver aos cofres públicos cerca de R$ 400 mil embolsados por acúmulo ilegal de salários. O amigo do ministro é o deputado Antonio Balhmann (PSB-CE), ex-presidente da Unidade de Gerenciamento dos Fundos de Investimento, órgão a ele subordinado. 

PARECER IGNORADO 
Um parecer da consultoria jurídica recomendou punição a Balhmann (processo nº 13 de 22 de março), mas Fernando Bezerra o “inocentou”.

ELA CONDENOU 
Na Controladoria Geral da União, quem flagrou a ilegalidade de Antonio Balhmann foi a corregedora setorial do ministério, Renata Rocha. 

VALEU, AMIGO 
Antonio Balhmann esteve em 25 de maio no Ministério para agradecer a cortesia, com chapéu alheio, do ministro amigo e correligionário.

SEM RESPOSTA 
A CGU quer explicações da anulação da punição ao amigo do ministro, cuja assessoria informou só poder tratar do assunto na segunda-feira.

DILMA MOSTROU A MAIA QUEM MANDA NO GOVERNO 
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), ouviu poucas e boas da presidenta Dilma, numa conversa em que ele tentou acomodar o aliado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na liderança do governo na Câmara. O problema é que Dilma herdou de Lula a ojeriza a Chinaglia e, ante a insistência de Maia, sentiu-se obrigada a lembrar: “Quem nomeia ministro e escolhe líder sou eu, deputado!”

MELHOR TRATAMENTO 
Diante da bronca federal de Dilma, Marco Maia balbuciou que, como presidente da Câmara, “merecia melhor tratamento”.

BOICOTE DISCRETO 
Após a conversa com Dilma, Marco Maia decidiu boicotar a posse da ministra Gleisi Hoffman (Casa Civil). Poucos perceberam sua ausência.

PERGUNTA NA CONCENTRAÇÃO 
Jeany Mary Corner, das festas na casa conhecida como “República de Ribeirão Preto”, vai à Marcha das Vadias em Brasília, neste sábado?

FALTAM A LULA E FHC... 
Na entrevista ao Correio Braziliense, o ex-presidente FHC diagnosticou em Lula “algum problema psicológico” pela falta de gestos amigáveis. Sociólogo, FHC ignora que o divã de Lula está no boteco da esquina.

... ‘GESTOS AMIGÁVEIS’ 
Se Lula tem problema psicológico, o de FHC talvez seja mais grave: faz cara de paisagem diante da alegada paternidade de Leonardo, filho dele com copeira do Senado, e de Tomás, com uma jornalista.

LULA: NOVA LOROTA 
Lula culpou a “direita” da Itália pela repercussão negativa de sua decisão de proteger o assassino Cesare Battisti. Ele mente: os protestos na Itália incluíram todos os segmentos de esquerda.

MÁ REPUTAÇÃO 
Após a liberdade de Battisti, a do ex-jogador Edmundo “Animal”, menos de 24h após a prisão, também foi destaque ontem na imprensa italiana. A reputação do Brasil na Europa atingiu, com isso, níveis críticos.

PSICOGRAFIA 
Depois da revelação de que o PSD do prefeito paulistano Gilberto Kassab tem até filiados mortos, a piada do momento em Brasília é que o novo partido fará reuniões psicografadas em centros espíritas. 

CADEIRA ELÉTRICA 
Primeiro, o “assento conforto” por mais R$ 10. Agora, a WebJet tem o “assento desconforto”, que não reclina. Amarrado pelo cinto e ereto como um poste, o passageiro teme ser fulminado pelo “crime” de voar. 

PAPO-CABEÇA 
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) reproduziu em seu blog o papo de Lula com petistas: “Essa molecada do PSDB e do DEM né (sic) páreo pra gente. Deixam de ser babacas e comecem a dar umas porradas nele na Câmara”. Garotinho diz que é candidato ao governo. 

HASTA LA VISTA 
Cresce a onda de rumores na Venezuela sobre o “abcesso pélvico” do porra-louca Hugo Chávez, operado em Cuba, sexta (10), quando sumiu até do Twitter, onde tem quase 1,7 milhão seguidores. 

PENSANDO BEM... 
...está na hora de a “famiglia” Lula devolver o passaporte italiano. 

PODER SEM PUDOR
COMO NEGAR AUMENTO
Magalhães Pinto presidia o Senado e tinha uma missão difícil: convencer o presidente Ernesto Geisel a aumentar os vencimentos dos parlamentares. Na ditadura, era o Palácio do Planalto que decidia isso. Magalhães marcou audiência e, na hora agá, convidou para acompanhá-lo o presidente da Câmara, Célio Borja. O general recebeu os dois com cara marrada, em pé, e ainda deu um soco na mesa. O senador amarelou:
– Presidente, só vim acompanhar o Borja, que tem uma proposição a fazer...
O presidente da Câmara, claro, nada tinha a propor. Os dois balbuciaram algumas palavras e foram embora, cabisbaixos. Não se falou de aumento. 

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