PEÇA DE MUSEU
MÔNICA BERGAMO
FOLHA DE SÃO PAULO - 03/01/11
O Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) quer entrar na Justiça para que as obras de arte de Edemar Cid Ferreira fiquem definitivamente em museus. Algumas instituições têm a guarda provisória de parte do acervo do ex-banqueiro, mas só podem expor as peças com autorização judicial. O Ibram consultou a Advocacia-Geral da União para saber que medidas tomar. "Os museus estão usando dinheiro público para manter, conservar e restaurar essas obras. Seria uma violência se elas fossem a leilão, com a possibilidade de ir para fora do país", diz o presidente do órgão, José do Nascimento Júnior.
ATALHO
O Ibram também está fechando um convênio com a Polícia Federal. Sempre que a PF pedir um mandado de busca e apreensão de bens de um figurão, solicitará ao juiz que eventuais obras sejam expostas imediatamente em museus. O acordo prevê apoio nas áreas de segurança e patrimônio museológico.
DINHEIRO NA MÃO
Para acalmar os ânimos no Pontal do Paranapanema depois das recentes invasões, a secretária de Justiça de SP, Eloisa de Sousa Arruda, vai a Brasília negociar a reabertura de convênios com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Após garantir verbas para os assentamentos, ela visitará a região em que os sem-terra realizaram uma série de ocupações entre 9 e 16 de janeiro. Duas áreas permanecem invadidas.
TOLERÂNCIA ZERO
O tema da Parada Gay 2011 deve ser a criminalização da homofobia, em função dos recentes ataques a homossexuais na avenida Paulista, palco da festa. Neste sábado, os organizadores do evento e a Coordenação de Políticas para Diversidade Sexual da Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania se reúnem para bater o martelo.
PRIMEIRA FILA
As modelos Emanuela de Paula, Ana Bela, Cassia Avila e Carolina Bittencourt embelezaram camarins, salas de desfiles e festas da São Paulo Fashion Week. A primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, conferiu a coleção de Lino Villaventura. Luiza Setubal também circulou pelo evento.
A EXTRADIÇÃO DE FLUFFY, O HAMSTER DA FILHA DE DIDI WAGNER
Didi Wagner teve uma surpresa ao desembarcar em Guarulhos, no domingo à noite, vinda de Nova York. O hamster Fluffy, de sua filha Laura, 7, foi impedido de entrar no país. Didi havia tirado a documentação para trazer o roedor, inclusive uma carta de dez páginas de uma veterinária atestando que o animal é saudável . Mas foi informada de que faltava um carimbo. No Twitter, o caso virou polêmica: "O governo defende e apoia o terrorista Battisti [Cesare] e cisma com o hamster da Didi", postou uma seguidora da apresentadora. Ela falou à coluna:
Folha- Por que o Fluffy foi deportado em Guarulhos?
Didi Wagner- Faltou um carimbo do Ministério da Agricultura [americano]. As regras para se trazer um hamster não são claras. Era domingo. Explicamos à oficial brasileira do Ministério da Agricultura que não conseguiríamos o documento antes de segunda. Ela não quis saber e mandou o Fluffy de volta para o pátio da Delta [companhia aérea]. Não existe uma sala de quarentena para acomodar animais com documentação pendente. Ela alegou que Fluffy representava risco à saúde nacional, mas deixou ele no pátio.
Que tipo de risco ele poderia representar à saúde pública?
Ele poderia transmitir Tularemia [doença bacteriana]. A veterinária americana viu o Fluffy cinco dias antes da viagem, fez um laudo. E não quiseram aceitar. Ele saiu do JFK [aeroporto de NY] sem problemas, né? E lá eles nem são rígidos com as leis [risos].
Onde está o Fluffy?
Por sorte, conhecemos um motorista brasileiro em Nova York que foi buscá-lo no aeroporto. Ele está na pet shop onde o compramos. Estamos tentando descobrir qual o documento que falta. Minha vontade era entrar com um mandado de segurança para trazer o Fluffy! [risos]. Minha filha está triste. É um ratinho, mas é o bichinho de estimação dela.
OUTRO LADO
A assessoria do Ministério da Agricultura informa que a lei não obriga a manter nenhum animal sem documentação no país e que não há necessidade de uma sala de quarentena nos aeroportos. E que uma carta de um veterinário particular não é suficiente para permitir a entrada de um roedor no Brasil.
ALMOÇO INDIGESTO
O chef Jefferson Rueda esteve ontem pela manhã no restaurante Pomodori, no Itaim Bibi, para retirar seus livros, facas e outros pertences, na companhia do advogado. Ex-sócio, Rueda foi expulso do salão, anteontem, pela dona, Marina Thompson. Por contrato, ele ficaria até agosto. "Ela é bipolar. Numa sociedade, um fica feliz com o sucesso do outro. Ela tinha inveja por eu sair nas revistas." Marina não respondeu à Folha.
VERDE, ROSA E AZUL
A cantora mangueirense Rosemary desfilará neste ano também na Beija-Flor, no Carnaval carioca. Ela será uma das divas do carro da escola que representa o amor na homenagem a Roberto Carlos. Rosemary participou do projeto "Elas Cantam Roberto", em 2009.
SELVAGEM
Geisy Arruda vai dividir o estúdio com um poodle rosa em seu programa, "Rosa-Choque". Vão contracenar à la Louro José e Ana Maria Braga, aos domingos, na TV Cidade, de Fortaleza. A estreia é prevista para este mês.
TROPICAL
Mesmo com as altas temperaturas do verão paulistano, Christina Aguilera não larga uma caneca térmica para tomar chá -quente- o dia todo em suas andanças.
TUNTZ TUNTZ
A banda de música eletrônica Morcheeba desembarca no Brasil no mês que vem. Os britânicos se apresentam no HSBC Brasil, no dia 26.
CURTO-CIRCUITO
Ivaldo Bertazzo reestreia amanhã o espetáculo "Corpo Vivo - Carrossel das Espécies", no Sesc Belenzinho. A temporada irá até 6 de março. Livre.
O cantor Seal se apresenta no dia 17 de março, às 21h30, no Credicard Hall. 14 anos.
Victor & Leo fazem show hoje no Villa Country. 18 anos.
Bettina Quinteiro é a nova superintendente do shopping Cidade Jardim.
A grife Bo.Bô lança hoje sua coleção de inverno 2011, no shopping Iguatemi, com coquetel a partir das 17h.
O cantor Tony Gordon fará shows nos dias 11 e 25 deste mês, no The Orleans, na Vila Madalena. 18 anos.
A festa Discotexxx comemora seus três anos no sábado, às 23h, no Astronete. 18 anos.
com ELIANE TRINDADE (interina), DIÓGENES CAMPANHA, LÍGIA MESQUITA e THAIS BILENKY
O Ministério da Ahricultura está coberto de razão. Um documento particular não é válido para a entrada de animais vivos no páis, a menos que seja chancelado (o carimbo que falta) por um órgão reconhecido do país exportador, para que, assim, o documento passe a ser reconhecido como equivalente ao emitido pelo próprio órgão do outro país. Ou a nobre apresentadora achou que ia chegar e entrar com um animal possível transmissor de doenças no país? No mínimo, desrespeito com todos os demais que estaríamaos sujeitos a esta doença. Ela, a doença, que fique fora do país. Já chega as porcarias que mandam pra cá, não precisamos trazer nada. E manda a Didi tentar entrar com um hamster do Brasil lá nos EUA. Se não extraditarem, eles são capazes de "eliminar" o problema na hora.
ResponderExcluirQuem quer trazer animal ou planta de fora para o Brasil, que procure saber as normas exigidas para poder entrar sem problemas, e não tentar forçar a entrada usando o famoso "sabe com quem está falando?" ou expondo ao ridículo um órgão e a funcionária que estão cumprindo seu nobre papael de resguardar a integradida sanitária nacional.
Corrigindo....
ResponderExcluirao final leia-se "resguardar a integridade sanitária nacional".