quarta-feira, janeiro 05, 2011

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

Brasilprev cria fundo para ativos do setor imobiliário 
Maria Cristina Frias 

Folha de S.Paulo - 05/01/2011 

A Brasilprev criou um fundo para investir em ativos relacionados ao setor imobiliário. "É a primeira brasileira de previdência privada a ter ativos imobiliários em suas carteiras", diz Sérgio Rosa, presidente da companhia.
A Brasilprev tem um modelo de gestão denominado pelo mercado como "fundos de fundos". A empresa comercializa planos PGBL e VGBL com opção de alocação em diversos fundos de investimento em cotas (FICs), como o "Composto 49".
Esses fundos são uma composição de outros, que têm os ativos, que podem ser compostos de papeis de crédito, ou um fundo de ações, ou só de títulos públicos etc.
O fundo "Composto 49D" tem no mínimo dois fundos, um de ações, com histórico de pagamento elevado de dividendos, e um de renda fixa.
A partir de estudos, a Brasilprev entendeu que valeria a pena ter um fundo imobiliário para investir, em uma ótica de médio-longo prazo.
O fundo "Composto 49" passará a contemplar em sua carteira cotas desse novo fundo com ativos imobiliários, dentre eles Certificados de Recebíveis Imobiliários, Letras Hipotecárias, Letras de Crédito Imobiliário, cotas de Fundo de Investimento Imobiliário, além de ações de empresas representativas do setor imobiliário listadas na Bovespa e com participação no índice de ações do setor.
Não foi criado novo produto, mas a iniciativa vem de um modelo de gestão para ampliar investimentos em fundos de investimento de previdência privada aberta. A Brasilprev constituiu o fundo e registrou na CVM.
Um volume de recursos já foi alocado para que se comece a composição da carteira. As alocações começaram no último dia 22. A expectativa é superar, em 2011, R$ 100 milhões em patrimônio.

O QUE ESTOU LENDO

Conrado Engel, presidente do HSBC Bank Brasil

"Lords of Finance", de Liaquat Ahamed, (ed. Penguin Books) é um livro muito valioso porque retrata as decisões tomadas pelos principais bancos centrais, os da Alemanha, da França, dos Estados Unidos e do Reino Unido, no período entre a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. Decisões que tiveram grande importância na Grande Depressão de 29", afirma Conrado Engel, presidente do HSBC Bank Brasil.
Liaquat Ahamed recebeu um Prêmio Pulitzer.

Produção de asfalto registra queda em novembro

A produção brasileira de asfalto quebrou um ciclo de alta que vinha apresentando desde janeiro.
Na comparação com os mesmos meses do ano anterior, o setor registrou em novembro a primeira queda.
A produção ficou em 247,4 mil toneladas, 32 toneladas a menos que a de novembro de 2009.
Os dados são de levantamento realizado pelo Sinicesp (Sindicato da Indústria da Construção Pesada de São Paulo) e pelo grupo de vias da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP).
A queda reflete a conclusão do programa de obras do ano, que costuma ser acelerado e antecipado em época de eleição, além de uma forte redução de recursos para pavimentação pelo governo de São Paulo, segundo Manuel Rossitto, diretor do Sinicesp.
Aprofunda a queda "uma falta de projetos qualificados para pavimentação urbana, o que impede aplicação de recursos federais", de acordo com Rossitto.
Ainda assim, o consumo em 2010 deverá ultrapassar 3 milhões de toneladas, com acréscimo superior a 40% em relação ao ano anterior.

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