quinta-feira, dezembro 02, 2010

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

Associações reclamam da falta de camarão no país 
 Maria Cristina Frias 

Folha de S.Paulo - 02/12/2010

Associações setoriais se dizem alarmadas com a escassez de camarão no Brasil.
O setor reclama que há falta do produto no mercado, devido a uma barreira sanitária e à pesca predatória.
A barreira é a norma técnica nº 39, de 1999, que proíbe importação do crustáceo de cativeiro.
O objetivo, à época, era impedir a entrada da doença mancha branca no país.
As associações afirmam que pedem ao Ministério da Pesca e Aquicultura a revogação da norma, para que o mercado interno possa competir com o internacional.
A doença chegou ao Brasil há anos e está sob controle, segundo afirmam a ABF (associação de franchising) e a ANR (de restaurantes), entre outras entidades.
A outra razão é a queda da produtividade do camarão selvagem (o pescado no mar) devido à pesca insustentável.
Sem que a oferta interna acompanhasse a demanda e com as restrições à importação, o preço subiu, principalmente neste ano.
Dependendo do tamanho, o preço pode ser de US$ 6 no exterior e US$ 13 no Brasil. Em 2002, a diferença não superava US$ 0,50.
Um dos signatários da requisição feita ao ministério, Sérgio Kuczynski, da ANR, diz que os associados estão "à mercê" do mercado nacional. "O preço fica especialmente alto na entressafra."
Fernando Perri, da Vivenda do Camarão, diz que o produto está sendo elitizado e que fechou seis lojas na Europa pois sua fábrica de congelados não pode competir com o preço internacional.
O ministério informou que não recebeu "carta ou texto formal" sobre reivindicações quanto à importação.

APETITE MENOR NO EXTERIOR

Depois de quatro anos, a Bovespa tem registrado giro financeiro maior do que os ADRs (American Depositary Receipts) negociados na Bolsa de Nova York. Os ADRs são recibos de ações de empresas estrangeiras negociados no mercado americano.
Uma das hipóteses para a movimentação superior no mercado doméstico é que o volume de aplicação em ações caiu muito no exterior, segundo analistas.
Os IPOs (oferta inicial de ações, na sigla em inglês), por sua vez, também diminuíram muito. Gestores externos relatam redução do apetite por ações.

Coração de mãe Ana Luiza Martins, Fabiana Videira e Rodrigo de Castro serão os novos sócios do escritório Campos Mello Advogados, com efetivação em janeiro. O escritório passa a ter 13 sócios e mais de 60 associados em suas unidades no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Jogatina... Mais de 40% da população com mais de 12 anos joga por celular, computador ou videogame. Quase 50% dos que jogam o fazem on-line e apenas 15% compram jogos oficiais.

...na internet A conclusão é da pesquisa F/Radar, realizada pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, em parceria com o Datafolha.

Cresce confiança do comércio no Rio de Janeiro

Em crise de segurança, o Rio de Janeiro alcança altos níveis de confiança no comércio, de acordo com a Fecomércio-RJ.
O ICC (Índice de Confiança do Comércio) do Estado do Rio de Janeiro, medido pela entidade, atingiu em outubro 144 pontos, o maior nível já apurado para esse mês, desde o início da série, em 2003.
Ante o mesmo período de 2009, o indicador registrou alta de 1%.
Na comparação com setembro, cresceu 4,2%.
O avanço foi puxado pelo subindicador da "situação presente", que cresceu 4,8%. O subindicador da situação futura, por outro lado, registrou queda de 1,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
"Os empresários veem avanços em termos de renda real, emprego formal, confiança do consumidor e crédito, mas entendem que a tendência, a partir de agora, é de acomodação dos indicadores", afirma João Carlos Gomes, superintendente de economia e pesquisa da Fecomércio-RJ.
O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 11 de novembro, com aproximadamente 2.500 gerentes e empresários de estabelecimentos do comércio de mais de 25 setores.

RUMO A 2018

A Cast, de tecnologia da informação, investirá R$ 60 milhões no próximo ano.
Serão R$ 10 milhões próprios e o restante com agência de fomento e "private equity", segundo o presidente José Calazans da Rocha. O plano é comprar empresas do setor e investir nas fábricas próprias.
"Queremos ser uma das maiores empresas do país e para isso fizemos [em 2008] um planejamento estratégico até 2018."
Nascida em Brasília, a empresa se mudou para São Paulo e cresceu para regiões como Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife.
O plano prevê crescimento anual médio de 30% nesses dez anos.
Calazans conta que internet móvel e computação em nuvem (espalhada por vários servidores) foram adicionadas à carteira de serviços em uma das revisões de planejamento.
A empresa faturou R$ 129 milhões neste ano.

Tecido... A Première Vision, que organiza eventos têxteis, investirá R$ 6 milhões na realização da feira em janeiro de 2011. A expectativa é atrair 5.000 visitantes.

...de verão Na Première Brasil, serão apresentadas as tendências de tecidos, fibras e acessórios. Segundo o setor, o Brasil está entre os dez principais mercados têxteis.

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