terça-feira, dezembro 28, 2010

CLÁUDIO HUMBERTO

Sede luxuosa do TSE também será ‘cofre-forte’
A delirante nova sede do Tribunal Superior Eleitoral, um palácio espelhado de 115,5 mil metros quadrados, que custará quase R$ 400 milhões para abrigar sete ministros duas vezes por semana (terças e quintas) à noite, terá mais uma extravagância. Mostrando quecuidar dos votos deve ser muito perigoso, o TSE terá em suas entradas 23 pórticos com detectores de metais e um sofisticado sistema de controle.

MUITO CARO 
As medidas de segurança  para o acesso à nova sede do TSE custará R$ 6 milhões. Sem contar a compra de novos coletes à prova de bala.

GASTO DESNECESSÁRIO 
Advogados eleitoralistas são unânimes em afirmar, mas só em off, que a atual sede do TSE é mais que suficiente para suas atividades. 

FARRA IMPARÁVEL 
Só o projeto do magnífico prédio do TSE custou R$ 5,9 milhões aos cofres públicos, pagos ao arquiteto Oscar Niemeyer. E sem licitação.

GARGAREJO 
A cantora Fernanda Takay, de quem a presidente eleita revelou ser fã durante a campanha, será uma das atrações da festa da posse, dia 1º. 

O GOVERNO LULA FOI UMA FESTA DE R$ 114 MILHÕES 
O governo do presidente Lula foi pródigo em factoides que rasparam os cofres públicos. Em quatro anos, o governo gastou R$ 114 milhões em “festas e homenagens”, segundo levantamento realizado pela ONG Contas Abertas. O governo FHC, reconheça-se, foi menos gastador: no mesmo período, torrou R$ 63,6 milhões, cerca de metade do sucessor. Relações Exteriores e Defesa foram os mais festeiros: R$ 57 milhões.

CLEMÊNCIA 
O governo petista do Acre gasta uma fortuna fazendo propaganda em canais nacionais de TV a cabo. Uma campanha pela indulgência. 

CONGELAMENTO GLOBAL 
E a nevasca que castiga Nova York, hein? Os ecopicaretas alarmistas do “aquecimento global” continuam caladinhos. Paralisados pelo frio.

PERGUNTAR NÃO EMPACOTA 
O que Lula e família tanto acumularam no Palácio Alvorada durante oito anos, a ponto de exigir onze caminhões para a mudança? 

TOP-TOP NO ADEUS 
Lula revelou sua maior “mágoa”: a “condenação” do governo pela tragédia da TAM em Congonhas. Pôs palavras no top-top do aspone Marco Aurélio Garcia e não explicou por que sempre se recusou a visitar o local do acidente. Poderia ter nos poupado dessa.

BOLA CHEIA 
O diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres, deve continuar no cargo ou assumir a secretaria-executiva do Ministério de Cidades. Ele tem apoio da bancada do PP na Câmara.

FERRUGEM CEREBRAL 
Se “não tem mais idade para estudar” porque a Presidência “é uma pós-graduação elevada à quinta potência”, o quase ex-presidente Lula mostra que nada aprendeu. Sobre modéstia, por exemplo. 

O PIADISTA 
Lembrou o finado e maravilhoso programa PRK-30 a despedida de Lula dizendo no “Café com o presidente” que “foi gostoso demais” governar o Brasil e que “trabalhará até o dia 30 de dezembro”. Ele leva jeito.

ABBAS HOMENAGEADO 
O presidente da Autoridade Palestina, Mahamoud Abbas, que vem à posse de Dilma, será homenageado em jantar, quinta (30), oferecido pelo seu embaixador em Brasília e pela comunidade palestina, à frente o empresário Talal Abu Allan. Será na casa de festas Dunia City Hall.

FREIO DE ARRUMAÇÃO 
O prefeito de Recife, João da Costa (PT), ainda se recupera de cirurgia. Sem data para reassumir, reuniu secretários e políticos para avisar que podem tirar os cavalinhos da chuva: vai disputar a reeleição em 2012.

PRIVACIDADE 
A renúncia de Michel Temer da presidência da Câmara, livrou-o, como esta coluna previu, de deputados espaçosos que só faltavam dormir no sofá da residência oficial. Todos agora são mantidos à distancia.

MILÍCIA NA AMAZÔNIA 
Os Tikuna, maior comunidade indígena do Brasil, criaram uma milícia na fronteira com a Colômbia, contra o tráfico de drogas. É aterradora a situação da tribo com crianças alcoólatras, prostituição e suicídios. 

PERGUNTA NA ESQUINA 
Terá cachorro caindo dos caminhões de mudança do Lula? 

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“Se fosse chamado, ia com a Polícia Federal e prendia todo mundo”
DEPUTADO ÍNDIO DA COSTA (DEM-RJ), SOBRE EVENTUAL CONVERSA COM BANDIDOS DAS FARC

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PODER SEM PUDOR
TEMPO DE IMPROVISAÇÃO 
O presidente do Senado, José Sarney, lembra sempre dos tempos românticos de improvisação, quando era jornalista e trabalhava num jornal de oposição ao governador do Maranhão, Eugênio Barros. Certa vez, a tipografia avisou que não dava para usar a letra “u” na manchete, logo no dia em que uma nova denúncia atingia o governador. Um colega gritou a solução:
- Cortem o “o” no meio!
E o problema foi resolvido.

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