O frentão Ilimar Franco Governadores eleitos, de todos os partidos, desembarcam hoje em Brasília. À frente Geraldo Alckmin (SP), Antonio Anastasia (MG) e Sérgio Cabral (RJ). Eles vêm pedir aos líderes partidários e ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que seja engavetada a PEC 300, que cria piso salarial para as polícias militares. Essa será a primeira ação conjunta entre os governos estaduais e o futuro governo, do qual Temer é vice-presidente. A aprovação da PEC custará bilhões. Henrique e Vaccarezza aplaudem Os líderes do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e do PMDB, Henrique Alves (PMDBRN), apoiam a decisão da presidente eleita, Dilma Rousseff, de não interferir na disputa pela Presidência da Câmara. “Isso é bom. Nós somos capazes de resolver as questões do Legislativo. Já foi assim na eleição de Arlindo Chinaglia (PTSP)”, comentou Henrique Alves. A não interferência do Executivo é o melhor para Vaccarezza, cuja aposta é num acordo com o PMDB para compartilhar a gestão da Câmara. “Vamos chegar a um acordo com os pretendentes no PT para que não haja confronto e aposto num acordo com o PMDB”, afirmou. Em 2011 Quando deixar o cargo, o presidente Lula atenderá às dezenas de convites para receber títulos de “Honoris Causa” de universidades estrangeiras. E decidir para quais jornais, nacionais e estrangeiros, escreverá artigos periódicos. Sacudida O governador reeleito Antonio Anastasia (MG) quer colocar sangue novo no governo. Vai renovar seu time. Ele pediu a todos os secretários, subsecretários e dirigentes de autarquias e estatais que coloquem seus cargos à disposição. Governo Dilma procura nome do mercado A presidente eleita e o núcleo da transição estão quebrando a cabeça para escalar o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A intenção é escalar um empresário. Mas existe muita resistência destes para aceitar a função. Todos temem publicidade negativa, pois é difícil uma empresa no Brasil que não tenha um processo na Receita e na Previdência. Além disso, o salário que o governo oferece é baixo e quando o ministro deixa a pasta, mesmo que tenha feito tudo certo, ainda vai ter de responder a algum processo. Um encontro sem data para ocorrer A conversa com a presidente eleita, Dilma Rousseff, cavada pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, ainda não tem data para ocorrer. A ideia ontem era que ela fosse realizada discretamente, para não provocar mais marola. No núcleo da transição prevalece a avaliação de que a confusão “foi obra de um assessor ou amigo trapalhão”, pois Meirelles seria tudo “menos primário” e deveria saber que “não se arromba a porta de um presidente recém-eleito”. A PRESIDENTE eleita, Dilma Rousseff, está montando a equipe econômica ouvindo o ministro Guido Mantega. INICIA hoje, em Florianópolis, a reunião anual da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro. Na pauta, o projeto da “extinção de domínio”, que permite à União recuperar bens de “laranjas” de organizações criminosas. O DEPUTADO Mário Negromonte (PP-BA) reage: “Quando fizeram a brincadeira sobre mudança de sexo, por causa da formação do Ministério da Dilma, minha reação foi dizer ‘me respeite’. Tenho 60 anos, sou nordestino e não aceito este tipo de brincadeira”. |
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