domingo, novembro 21, 2010

CLÁUDIO HUMBERTO

“É um abuso de autoridade”
JOSÉ DIRCEU SOBRE O PROMOTOR CEMBRANELLI, LIGANDO A MORTE DE CELSO DANIEL AO PT

CHICO BUARQUE, ELEITOR DE DILMA, TERÁ FELIZ 2011 
Após a posse da presidente Dilma, seu mais célebre e declarado eleitor – depois de Oscar Niemeyer, claro – abre a comemoração oficial dos 150 anos da Caixa, em 2011, com uma minissérie na TV, filme e DVD inspirados na obra dele. A festa do banco, criado em 1861, começou há onze meses com um livro de Chico Buarque e outros projetos, e rendeu protestos do PSDB contra a “campanha eleitoral antecipada”. 

ELE MERECE. PONTO 
A Caixa não explica o critério do patrocínio de R$ 12,5 milhões públicos e a contratação dos produtores do “projeto Chico Buarque”. 

CRESCEU COM ELA 
Em 1858, Chiquinha Gonzaga, patrimônio feminino da música popular brasileira, fez sua primeira música. Mas, para a Caixa, não é “cult”. 

‘QUASE’ UNANIMIDADE 
Outra polêmica: o grupo Record acusou “critério político” no Prêmio Jabuti 2010 para “Leite Derramado”, de Chico, e saiu da premiação. 

A DIFERENÇA 
Em abril, em Paris, Chico disse à revista “Brazuca” que votaria em Dilma, ela ou Serra “não haveria muita diferença”. Fez muita, sim.

EXECUTIVA DO PDT REAGE A TENTATIVA DE ‘GOLPE’ 
Documento assinado por 42 dos 72 membros do diretório regional do PDT-DF, em poder da coluna, repudia o que chama de tentativa de “golpe” contra a executiva do partido. O documento lembra as conquistas do PDT, que saltou de 19,8 mil votos para deputado federal em 2006 para 282 mil em 2010. Ezequiel Nascimento, atual presidente, encontrou o PDT na penúria: até estava negativado no SPC/Serasa.

BOQUINHA 
Tentam o “golpe”, para destituir a atual executiva do PDT-DF, aqueles do “partido da boquinha”, acusa o secretário-geral Leonardo Britto.

NOMES AOS BOIS 
Entre os pedetistas “golpistas” estão o ex-deputado Peniel Pacheco, segundo Leonardo Britto, com o apoio do senador Cristovam Buarque.

TRISTEZA 
O vice Michel Temer ainda não superou a perda de Julio Bono, amigo e assessor há 25 anos, que morreu afogado em Porto de Galinhas.

MILITARES CRITICAM O... 
Militares trocaram indignadas mensagens na internet por causa da imagem reveladora de suposta subserviência do general Gonçalves Dias, chefe da segurança do presidente Lula. 

...GENERAL ‘SUBSERVIENTE’ 
Quando da chegada de Lula e Dilma, há dias, para visitar o vice José Alencar no Hospital Sírio Libanês, o general Gonçalves Dias carregava uma bolsa feminina. Como ele é espada, a bolsa era mesmo de Dilma.

MINISTRO VALADARES 
O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) apostou na “baixa” e se deu bem: pode virar ministro. Sua vaga no Senado é valiosa: seu influente suplente é o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.

BAIXARIA NA ANATEL 
A presidente Dilma foi informada de uma briga entre os conselheiros João Resende e Emília Ribeiro, em uma reunião de 21 de outubro na Agencia Nacional de Telecomunicações. Resende teria contado uma piada sexista e a colega o ironizou. O clima é muito ruim na Anatel. 

ESPAÇO VAZIO 
Henrique Eduardo Alves luta para viabilizar sua eleição para a presidência da Câmara, mas não pode descuidar da retaguarda. Pelo menos três deputados já ambicionam seu lugar de líder do PMDB.

MÃO NA MASSA
A obra do Estádio Nacional, de Brasília, é a única que cumpre a recomendação do Conselho Nacional de Justiça, reservando 5% de sua mão de obra a detentos em processo de reinserção social.

SILÊNCIO OLÍMPICO 
Corações do PCdoB se inquietam com a escolha do ministro dos Esportes que vai pilotar as verbas obesas da Copa e as Olimpíadas. O ministro Orlando Silva mergulha em mar profundo para evitar polêmica. Nem brigar pelo cargo com a deputada bonitinha Manuela Dávila (RS).

CONTRAVAPOR 
Todos os presidentes eleitos foram a Washington antes da posse. Agora a presidenta Dilma recebe o contravapor da turma ideológico-bolivariana para esnobar Barack Obama.

MARTELO FINAL 
O ministro Alexandre Padilha tem chances de continuar nas Relações Institucionais. Mas se o PMDB levar a presidência da Câmara, sua vaga deve ir para o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). 

PODER SEM PUDOR
COMUNA NO MURO 
Na ilegalidade e abrigado no MDB, o Partido Comunista Brasileiro discutia concentrar esforços numa só campanha para deputado no Rio, em 1966, ou em várias. O dirigente Pafúncio quis contribuir para resolver o impasse:
– Os camaradas que querem um candidato têm razão e os outros também...
– Ou é uma coisa ou é outra,protestou o Orestes Timbaúba dirigente.
– A proposta do companheiro tem todo o meu apoio, concordou Pafúncio, o mais mineiro dos camaradas daquela reunião no morro da Mangueira.

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