Balança comercial de máquinas terá deficit no ano Maria Cristina Frias Folha de S.Paulo - 21/09/2010 A balança comercial de máquinas pesadas feitas sob encomenda, chamadas de não seriadas, deve fechar mais um ano no vermelho. De janeiro a agosto, as importações superaram US$ 3 bilhões, contra exportações de US$ 2,6 bilhões. O setor registrou, portanto, deficit de US$ 792 milhões, tendência que dificilmente será alterada antes do fim de 2010. Os dados são de estudo da Abdib, a ser divulgado hoje. Apesar desse cenário, a balança mostra recuperação na comparação com o ano passado. Em 2009, no mesmo período, as importações superaram as exportações em mais de US$ 1 bilhão. Entre os fatores que ajudam a explicar a manutenção do saldo negativo, segundo a Abdib, estão câmbio e concorrência da China. De acordo com a entidade, a indústria brasileira sofre os altos custos com tributos e regras trabalhistas, que tornam o produto brasileiro menos competitivo e favorecem a importação. "Qualidade insuficiente de infraestrutura de transporte e logística também eleva o custo dos bens nacionais", informa a Abdib. A tendência de deterioração começou em 2007. Com os primeiros sintomas da crise, o saldo da balança no setor despencou. Em 2008, fechou negativo pela primeira vez desde 2004, em US$ 11 milhões. Em 2009, as importações superaram as exportações em US$ 1,5 bilhão. GRÁFICOS E RESULTADOS Começar com pequenos valores e manter um histórico de cada operação é a dica para o sucesso no mercado acionário, segundo Alexander Elder, operador internacional com experiência em estratégia de negociação. "A maioria das pessoas só olha para a frente, não aprende pela experiência", diz Elder, que tem um diário gráfico do momento de entrada e de saída de cada ação por ele já negociada. Segundo o especialista, aprender a investir pode levar de um a quatro anos e um bom caminho é começar em seu próprio país, pois problemas como a diferença de fuso e a barreira linguística são eliminados. Há dois anos, quando veio pela primeira vez ao Brasil, Elder recomendava mais cautela aos investidores locais devido à crise. Hoje, o panorama mudou. "Este é o século do mercado emergente, é quando países como o Brasil irão realmente decolar", diz o especialista, que está em SP para a 8ª Expo Money. BEIJO NO ASFALTO A produção de asfalto registrou novos recordes em São Paulo e no Brasil em agosto. A alta em 12 meses no Brasil é de 54,5% e em São Paulo de 71,32%, segundo os dados mais recentes de levantamento feito pelo Sinicesp e pelo Grupo de Vias da Fiesp. A produção em todo o Brasil superou 330 mil toneladas no mês de agosto, estimulada pelo avanço das obras de infraestrutura. CONTA-GOTAS A Expand vai inaugurar um bar de vinhos em outubro, na Villa Daslu, em SP. Nele haverá máquinas, como as de refrigerante, para servir vinhos em taças. Serão vendidos 16 vinhos em dosagens de 30 ml, 60 ml ou 120 ml. Bebidas mais especiais, como o Château Petrus 1993, cuja garrafa custa R$ 9.800, poderá ser degustada por R$ 392 a dose de 30 ml. "Para quem nunca tomou, é uma chance de conhecer", diz Otávio Piva de Albuquerque, diretor-presidente da empresa. O equipamento, que conserva o vinho por até 40 dias, também terá nomes como Romanée St Vivant 2006 e Château Cheval Blanc 2001. Mais unidades serão instaladas no Rio, em Brasília e em São Paulo. UM LUXO DE ALUGUEL A 5ª Avenida, em Nova York, é o endereço com o aluguel mais caro no mundo no segmento de varejo de luxo pelo nono ano consecutivo. É o que revela pesquisa anual da Cushman & Wakefield. O preço médio do aluguel na região subiu 8,8% neste ano, para US$ 22.604 o metro quadrado por ano. Os preços das locações em Londres superaram neste ano os de Paris, que ocupava até então o posto da capital europeia mais cara. No Brasil, o líder é o Shopping Iguatemi (SP), cujo preço do aluguel saltou da 15ª posição em 2009 para a 11ª. Ideias O presidente da Fiesp, Benjamin Steinbruch, recebe o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para seminário, no dia 27. Na pauta: a queda do setor industrial no PIB. A entrada é gratuita. Capacete O Salão da Motocicleta (de 5 a 10 de outubro), em SP, estima movimentar R$ 50 milhões. Emerson Fittipaldi, Anfamoto e cerca de 300 expositores, investiram mais de R$ 20 milhões. Negócio de cinema Produtoras e distribuidoras de Portugal, da Espanha e da França, entre outras, participam da rodada de negócios no Festival do Rio. |
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