quinta-feira, setembro 30, 2010

GERALDO ALCKMIN

AVANÇAR COM ÉTICA
GERALDO ALCKMIN
FOLHA DE SÃO PAULO - 30/09/10



Peço seu apoio e seu voto, para que o Brasil avance ainda mais com Serra presidente e para que São Paulo siga construindo a justiça que todos buscamos

No próximo domingo, dia 3, os brasileiros de São Paulo vão às urnas mais uma vez para decidir o que querem para si, para o futuro das suas famílias e dos seus filhos nos próximos quatro anos.
Ofereço mais uma vez meu nome, minha história de vida e minhas realizações como administrador que deixou o governo com 70% de aprovação popular. Essa aprovação que temos recebido, democraticamente, nas urnas é uma prova concreta dos bons serviços prestados pelos governos do PSDB.
Isso me dá orgulho e me desafia.
E sou o primeiro a reconhecer que é preciso avançar, melhorar, seguir em frente. Nestes últimos três meses, percorri todo o nosso Estado, conversando com os paulistas, dialogando com a sociedade, dando entrevistas e participando de todos os debates e entrevistas. Fiz isso porque reconheço e respeito o papel da imprensa livre e soberana.
Procurei, mesmo diante de uma série de inverdades e informações equivocadas de alguns adversários, manter uma postura propositiva. São Paulo tem a grandeza de um país e enfrenta desafios do mesmo tamanho. Cresce consistentemente, acima da média nacional.
Sempre ajudando o Brasil: entre 2004 e 2007, o crescimento do PIB do país foi de 18%, e o de São Paulo foi de 22,7%. De cada 11 empregos gerados no Brasil desde 2001, quatro são gerados em São Paulo.
Combato, de peito aberto e cabeça erguida, o "quanto pior, melhor" do PT, com o qual o candidato do PT apequena o discurso eleitoral. A crítica exacerbada colide com o bom-senso e atropela a realidade.
Um exemplo: entre as dez primeiras melhores estradas do país, dez estão em São Paulo. Entre as dez piores, nove são federais.
Os exemplos são muitos, mas vou me aprofundar um pouco sobre a progressão continuada. O candidato do PT quer mudar e adotar a reprovação continuada. Quer expulsar as crianças da escola e lhes colocar um carimbo de fracasso e incompetência para a vida toda. Nenhuma escola do mundo faz isso.
Nem as do PT: dos 65 municípios paulistas, 64 adotam o método da progressão continuada, que foi criado pelo educador Paulo Freire, do PT, introduzido pela prefeita Erundina (PT), continuada pelo Maluf e pela prefeita Marta (PT).
O resultado já alcançado em nosso Estado é animador: 92,7% das crianças de 8 anos estão alfabetizada. E a avaliação é do MEC: nosso Estado é o primeiro colocado na oitava série e o terceiro do Brasil no ensino médio. É preciso melhorar?
Claro, mas não se faz isso destruindo o que está feito.
Tenho plena consciência de minhas responsabilidades para com o povo de São Paulo e com o Brasil.
Mário Covas resgatou o orgulho de São Paulo. Assumi e ampliei os horizontes dessa transformação fazendo governo firme e presente. José Serra fez um governo desenvolvimentista, ampliou a capacidade de investimentos, deu salto na questão da saúde e do ensino técnico.
A educação será nossa grande prioridade. No ensino infantil, fazendo parcerias com nossas prefeituras, colocando R$ 1 bilhão para construção de creches para as crianças, até a expansão do ensino tecnológico, em que São Paulo já figura como o principal Estado brasileiro, tendo mais vagas do que o próprio governo federal.
Vamos ampliar o acesso aos serviços de saúde pública, sofisticando ainda mais nossos serviços, reduzindo o tempo de espera de consultas e exames. Na segurança, vamos aprofundar nossa batalha diária contra o crime organizado e o tráfico de drogas e ampliar a presença da polícia com 6.000 novos homens, mais tecnologia e dobrar as bases comunitárias.
De cabeça erguida e com São Paulo no coração, peço seu apoio e seu voto, para que o Brasil possa avançar ainda mais com Serra presidente e para que São Paulo possa seguir inovando e construindo a justiça e a igualdade social que todos buscamos.



GERALDO ALCKMIN, 57, médico, é candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Estado que governou entre 2001 e 2006. Foi vice-governador do Estado de São Paulo de 1995 a 2001 (gestão Mário Covas).

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