sexta-feira, setembro 24, 2010

CLÁUDIO HUMBERTO

“A campanha estadual abandonou a candidatura nacional”
SENADOR ÁLVARO DIAS (PSDB-PR) SOBRE A ATITUDE DO SEU PARTIDO EM RELAÇÃO A SERRA

DF: PROPINA ERA DISTRIBUÍDA ATÉ EM RESTAURANTE 
O ex-executivo da empresa de limpeza pública Qualix, Eduardo Badra, acondicionava maços de dinheiro em caixas de papelão, colocava-as na mala de carros e as distribuía, a título de propina, a políticos e autoridades nas entrequadras de Brasília e até no estacionamento do restaurante Piantella, conhecido pela excelência da comida e dos serviços. A afirmação é de uma ex-empregada da Qualix em gravação apreendida pela Polícia Federal durante a Operação Caixa de Pandora.

ORIGEM 
Segundo a denúncia, o dinheiro era parte dos pagamentos da empresa pública Belacap à Qualix, durante o último governo Joaquim Roriz.

PARENTE 
A ex-empregada diz na gravação que Luís Flores, diretor da Belacap e parente de Roriz, estaria entre os destinatários de dinheiro da Qualix.

VÍTIMA SILENTE 
Era de Pedro Gonzáles Campoamor, da Qualix, o apartamento onde roubaram R$ 100 mil, em abril de 2009. Ninguém chamou a polícia.

NADA A VER 
Os atuais controladores da Qualix afirmam ignorar o assunto e já se colocaram à disposição das autoridades para eventual investigação.

TCU PEDIU A PF PARA INVESTIGAR FILHO DE FRANKLIN 
A denúncia de suposto tráfico de influência envolvendo o filho do ministro Franklin Martins (Propaganda) na estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC) está há 18 meses no Tribunal de Contas da União, que pediu investigação da Polícia Federal. Outra acusação envolvendo o mesmo ministro, considerada no TCU ainda mais explosiva, foi encaminhada ao Ministério Público Federal no DF. 

ATÉ NA SEGURANÇA 
Antes composta de 40 oficiais do Exército, até a segurança presidencial sofreu inchaço empregatício: soma agora 280 homens e mulheres.

CHEIRO DE PIZZA 
O churrasqueiro de Lula, o “aloprado” Jorge Lorenzetti, foi ao Palácio do Planalto na quarta. Sinal de que a batata de alguém está assando...

PERGUNTA PREMIADA 
Será que Silvio Santos foi ao Planalto pedir o know-how de Lula para nova versão do “Topa tudo por dinheiro”? 

AS VOLTAS DO MUNDO 
A perspectiva de segundo turno põe José Serra comendo na mão de Geraldo Alckmin, campeão de votos em São Paulo. No segundo turno com Lula, em 2006, Alckmin ficou falando sozinho. Serra viajou. 

NADA DE ADESIVOS 
A presidente da EBC, Tereza Cruvinel, usou o próprio celular, ontem, para fotografar câmeras da estatal. Procurava atestar que nenhum equipamento contém adesivos da candidata Dilma, como se noticiou.

VANTAGEM DIMINUIU 
Pesquisa Datafolha divulgada ontem mostra que Joaquim Roriz (PSC) continua vivo na campanha pelo governo do DF. Agnelo Queiroz (PT) continua liderando, com 41%, mas Roriz cresceu três pontos: tem 34%. Toninho do PSOL ajuda o desempenho de Roriz: subiu para 5%.

VELHO OPORTUNISTA 
Na entrevista do milionário Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) ao “Bom Dia, Brasil”, o destaque foi Tonico Ferreira, o entrevistador. Desnudou um candidato de idéias velhas, tão oportunista quanto despreparado.

DE TIRAR O CHAPÉU 
O chanceler Celso Amorim pediu ontem, na ONU, a volta a Honduras do presidente chapeleiro Manuel Zelaya, golpista deposto de Honduras. Os leitores do jornal El Heraldo arrasaram o megalonanico. Bem feito.

LUTO OFICIAL 
As Forças Armadas da Colômbia mandaram para o inferno um chefe dos bandidos narcoterroristas das Farc. O aspone Marco Aurélio Top-Top Garcia e o chanceler Celso Amorim ainda não confirmaram a decretação de luto oficial pelo governo Lula.

IRRESPONSABILIDADE 
A polícia mineira voltou a exibir de forma irresponsável, como troféus, o ex-goleiro Bruno e seu cúmplice, numa espécie de corredor polonês de repórteres, expondo-os inclusive a algum maluco “vingador”.

CASTELO DE CARTAS 
Principal testemunha do assassinato do prefeito Celso Daniel, Elcid Brito, o “John”, fugiu da cadeia há dois meses. Em 2006, outros três foram sequestrados no camburão. Sete testemunhas morreram. 
Resta um réu confesso, que vai a júri popular em 18 de novembro. 

ABAIXO A DITADURA 
Antes, foi a passeata dos Cem Mil. Agora é a dos “Quero R$ 100 mil”. 

PODER SEM PUDOR
BILHETE AZUL 
Jânio Quadros era prefeito de São Paulo, em 1986, quando um relatório do seu secretário particular, Roberto Abrahão, denunciava o mau atendimento noturno do Hospital Tide Setúbal: só uma médica trabalhava, à 1h, enquanto 60 doentes aguardavam na fila. Outro médico simplesmente dormia e até deixou um aviso pedindo para ser acordado apenas às 6h30. Jânio despachou um bilhete ao secretário municipal de Saúde, Ricardo Veronesi, listando determinações como a demissão imediata do médico. “Agora ele pode dormir”, sentencionou o prefeito.

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