sábado, maio 01, 2010

FELIPE PATURY

REVISTA VEJA
Panorama

Holofote


Felipe Patury
Marcos Issa
O forró de Dilma
Para ganhar a eleição deste ano, a petista Dilma Rousseff precisa abrir uma ampla dianteira no Nordeste, um reduto governista. A fim de medir a permeabilidade dos eleitores locais ao discurso da candidata oficial, o Instituto Análise, de Alberto Carlos Almeida, identificou suas demandas. Entre os ouvidos, 44% dizem que a criação de empregos e o aumento dos salários na região deveriam ser as prioridades do próximo presidente. As obras de infraestrutura aparecem em segundo lugar, com 34%. Em terceiro, com 9%, vem a melhora da saúde. Os programas sociais e de combate à fome, duas peças de resistência do governo do PT, são mencionados por apenas 3% dos entrevistados, cada um.

Cristina Gallo/
Bg Presss
Deserto de ideias
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, teve uma iluminação no deserto. Em uma visita ao Irã e à Jordânia, decidiu identificar os cientistas brasileiros de origem árabe. Para agradar aos novos parceiros do Itamaraty, expediu ofícios para universidades, cobrando a informação. Os pedidos espantaram a academia, que teme misturar conhecimento com etnia 
e religião. Ainda assim, foram atendidos. Resultado: são dezoito os pesquisadores de origem árabe. Uma pequena informação ao ministro Rezende: iranianos não são árabes.

Roosewelt Pinheiro/ABR
A luta pela banda larga
A substituição de Hélio Costa por José Artur Filardi no Ministério das Comunicações deflagrou disputas por cargos na pasta. O PT requer a presidência da Telebrás, considerada estratégica para a execução do plano nacional de disseminação de banda larga. O candidato do partido é Rogério Santanna, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento. Costa e Filardi arregimentam aliados no PMDB para barrar sua indicação e manter no posto o atual presidente da estatal, Jorge Motta.

Leo Drumond/
Ag Nitro
O time do candidato
Em 2007, o presidente mundial da Fiat, Sergio Marchionne, visitou o então governador paulista José Serra, do PSDB. Serra aproveitou a ocasião e pediu patrocínio a seu time, o Palmeiras. Há dois meses, o executivo voltou ao Brasil e perguntou pelo patrocínio. Ficou inconformado ao saber que o contrato só durara um ano. "Ele pode ser presidente!", reclamou. A Fiat, agora, propôs ao Palmeiras pagar 20 milhões de reais por ano até 2011, para anunciar na camisa de seus jogadores. O atual patrocinador, a Samsung, tem até esta semana para dizer se cobre ou não a proposta.

Marcia Gouther/
Folha Imagem
O clube dos petroleiros
Duas dezenas de países constroem petroleiros. Há dez anos, o Brasil não constava da lista. Em abril, tornou-se o quarto maior fabricante do mundo, de acordo com a empresa britânica Clarksons. A posição foi alcançada com 49 encomendas feitas aos estaleiros nacionais. A médio prazo, a indústria prevê fechar contratos para mais duas dezenas desses navios. Só a estatal Transpetro, presidida por Sergio Machado, planeja comprar dezenove. Galgar novas posições no ranking de construtores demandará um esforço ainda maior do país. A líder Coreia do Sul tem 650 barcos nos estaleiros. A China, segunda colocada, tem 460, e o Japão, 240.

Silvia Constanti/Folha Imagem
Eike está com fome de minério
Há dois meses, o bilionário Eike Batista vendeu 21% da mineradora MMX para a chinesa Wisco. Firmou um contrato que o obriga a fornecer minério de ferro para seu sócio até 2030. Problema: ele pode não ter produto suficiente para cumprir o acerto. A empresa de Eike depende de duas minas em Minas Gerais. A produção da Bom Sucesso deve se esgotar em três ou quatro anos. A outra, chamada Serra Azul, tem minério suficiente, mas não pertence à MMX. Ela foi arrendada e deve ser devolvida em 2021. Por causa dessa situação, Batista passou a assediar a CSN, a Usiminas e a Ferrous, detentoras de boas jazidas. As três estão dispostas a fazer negócio, mas por preços muito superiores aos de mercado.

2 comentários:

  1. O número de pesquisadores árabes (18) é muito pequeno.
    Os meus pais são palestinos e eu nasci no Brasil. Tenho pós-doutoramento (com artigos internacional). Estou nessa relação de nomes?
    Nasser Mahmoud Hasan.

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  2. Anônimo3:08 PM

    Esse tal de Felipe Patury é um $%&*¨#$%. Ele fez um post no arquivoetc.blogspot com o seguinte título O movimento dos sem prestígio. E os internautas seuqer têm o direito de comentar e mostrar a sua indignação diante de tanta sacanagem! Lá ele diz: "Uma pesquisa do Ibope mostra que a maioria da população
    culpa o MST pelos conflitos no campo, crê que ele atrapalha
    a reforma agrária e é pernicioso para o país." 1ºA maioria da população? Que população? VocÊs, a elite? Só pode. 2º atrapalha a reforma agrária: kkkk que piada! Que reforma agrária? A reforma que europeus fizeram quando chegaram ao Brasil, dividindo enormes lotes de terra para uma minoria e, hoje só pode ter uma terra, quem tem dinheiro pra comprar. Que engraçado. Ninguém produziu a terra, quando viemos ao mundo ela já existia e vem uns discarados, sem-vergonha, sem escrúpulos, mafiosos e dizem: "esse pedaço de terra é meu" E a culpa é de quem não tem terra. kkkkk só rindo mesmo. 3ºQuem é pernicioso para o país são esses políticos corruptos que essa revistinha para a qual trabalha o FDP do Felipe apoia incondicionalmente. pmdbistas e democratas. Esses sim creio que são muitíssimo perigosos para o Brasil, principalmente para o trabalhador brasileiro! Muito indignada com com esses burgueses miseráveis. Vê se toma chá de simancol. Burguesia detestável!

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