Comércio deve crescer até 11% no Dia das Mães Maria Cristina Frias Folha de S.Paulo - 22/04/2010 "Além do aumento do volume, o faturamento também deve crescer neste ano", diz Roque Pellizzaro Júnior, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A entidade prevê alta de 8% no volume de vendas e de 4% no tíquete médio. Em 2009, apesar do aumento do volume comercializado, o faturamento recuou, devido à procura por bens mais baratos. Na época, o consumidor estava cauteloso com os desdobramentos da crise financeira. A boa expectativa para este ano está baseada na melhora do volume de crédito e do nível de emprego, além das taxas de juros mais baixas. A Associação Comercial de São Paulo prevê crescimento de 9% a 11% nas vendas neste ano. "O importante é que a alta dos juros não venha antes do Dia das Mães. Precisamos de oferta de crédito e dinheiro a custo razoável", diz Alencar Burti, presidente da ACSP. A Fecomercio SP estima expansão de até 10% nas vendas. Para o economista Fábio Pina, o fator mais importante para o bom desempenho é o aumento da confiança do consumidor. A Alshop (associação de lojistas de shopping) prevê aumento de 7% nas vendas. "O cenário econômico agora está melhor. E traz ânimo para o consumidor", diz Luís Ildefonso da Silva, diretor da Alshop. A grande demanda será por artigos de vestuário e calçados. Mas o maior crescimento, de 15%, deve ocorrer no setor de perfumaria e cosméticos, segundo a Alshop. Em Alerta A International SOS, prestadora de serviços de assistência médica e de segurança, chega ao Brasil. Presente em mais de 70 países, a empresa inaugurou escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo. "A estabilidade econômica e os novos investimentos de empresas de capital internacional no país estimularam a nossa entrada mais efetiva no país", segundo Yves Degen, executivo responsável pela operação no Brasil. A International SOS também está de olho nas companhias brasileiras que começam a se globalizar. Sua carteira de clientes tem hoje mais de 8.300 empresas. "O objetivo é garantir a saúde e o bem-estar físico de funcionários, a continuidade dos projetos das empresas, prevenir riscos, gerar informações, além de fazer planos de contingência", afirma Degen. No ano passado, a International SOS realizou 17 mil ações de retirada de pessoas, por questões políticas ou meteorológicas, em todo o mundo. O faturamento da empresa foi de US$ 1 bilhão em 2009. Leitura A biografia não autorizada "Fascinante Império de Steve Jobs" (editora Universo dos Livros), de autoria do jornalista Michael Moritz, chega ao Brasil. O livro, publicado nos EUA no final do ano passado, traz relato sobre as realizações de Jobs e seu retorno à Apple. O jornalista americano narra a trajetória desde a infância de Jobs e Stephen Wozniak, como saíram do colégio e fundaram a empresa. Mais Recurso A ALL vai ampliar de R$ 700 milhões para R$ 1 bilhão seu plano de investimento para 2010. Cerca de R$ 700 milhões serão destinados ao crescimento orgânico e R$ 300 milhões irão para o projeto Rondonópolis, de extensão da malha ferroviária em 260 km em Mato Grosso, ligando Alto Araguaia a Rondonópolis. Em 2009, o projeto recebeu R$ 115 milhões. Crédito Adalberto Savioli, presidente da Acrefi, Hugo Gonçalves (Losango), Paulo Caffarelli (Abecs), Ricardo Nunes (Ricardo Eletro) e outros participam de evento sobre crédito, cobrança e meios de pagamento, em SP, nos dias 28 e 29. Um dos temas abordados será "Crédito para quem não precisa e os novos protagonistas para a demanda de crédito". "Moedas-Commodities' Moedas de produtores de commodities seriam as grandes perdedoras se a China valorizasse o yuan. Os dólares australiano e neozelandês seriam os que mais sofreriam, no caso de uma pequena apreciação da moeda chinesa. A opinião é do Barclays Capital, que, em relatório, afirma que a China estaria hoje muito melhor se cedesse de alguma forma, em vez de manter a moeda atrelada ao dólar. "Com a aceleração da inflação na China, a valorização da moeda é do interesse do país a fim de controlar as pressões inflacionárias." Para a instituição, o maior vencedor em uma situação de alta do yuan seria a moeda japonesa. O iene e o dólar australiano, o maior beneficiário do câmbio fixo da China, são particularmente sensíveis à aversão ao risco de investidores e ao preço de commodities. Web brasileira cai em ranking de velocidade A velocidade da internet brasileira cresceu nos últimos três meses do ano passado em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas, ainda assim, recuou em ranking das redes mais rápidas do mundo. A internet brasileira caiu da 35ª para a 37ª posição, apesar de a velocidade média do serviço ter crescido 21% nesse período, segundo levantamento da empresa norte-americana Akamai. Para ter uma ideia, a internet no país, que teve velocidade média de 1.312 Kbps (kilobits por segundo) entre outubro e dezembro do ano passado, é 89% mais lenta que a sul-coreana, que mais uma vez liderou o ranking. Outro dado da internet no Brasil é que 17% das conexões têm velocidade inferior a 256 Kbps (que é o parâmetro mínimo estabelecido pelas Nações Unidas para uma web ser considerada de banda larga). Apenas cinco países - em uma lista de 45- tiveram resultado pior que o brasileiro. Na parte de cima da tabela, ou seja, que leva em conta a web com mais de 5.000 Kbps, o Brasil aparece em 34º (entre 42 nações), com 2,2% das conexões. |
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