Exportador quer incentivo para renovar indústria Folha de S.Paulo - 26/01/2010 Os exportadores querem medidas do governo para renovar o parque industrial. A Abracex (Associação Brasileira de Comércio Exterior) enviou ao Ministério do Desenvolvimento documento em que o setor pede plano para ampliar a capacidade produtiva das indústrias e reduzir o custo de produção. O objetivo é melhorar as exportações brasileiras, que estão sendo sustentadas apenas pelas vendas de commodities. No ano passado, as vendas externas brasileiras de produtos manufaturados, os de maior valor agregado, caíram 28%, enquanto a queda dos produtos básicos foi menor, de 15%. Uma das medidas consideradas essenciais pela Abracex para a renovação do parque industrial é a liberação da importação de máquinas e equipamentos com alíquota zero. "O maior fator inibidor de investimentos em tecnologia, em melhoria de qualidade e redução nos custos de produção é a elevada carga tributária sobre a importação de máquinas e equipamentos, entre 40% e 50%", afirma Roberto Segatto, presidente da Abracex. Segundo ele, "é necessário que se implante uma política industrial agressiva, como já teve no passado e que possibilitou o país sair de exportações de US$ 1,6 bilhão em 1965 para os US$ 200 bilhões em 2008". No passado, segundo Segatto, o país tinha uma política comandada pelo Conselho de Desenvolvimento Industrial, que mantinha o Befiex -programa de incentivo fiscal às exportações-, que foi responsável pelo crescimento da indústria brasileira e extinto na década de 90. Entre outras medidas, a Abracex também vê como primordiais a correção do câmbio e a desoneração da produção das indústrias exportadoras. MUNDO EM CRISE A atual leitura do economista Marcio Pochmann, presidente do Ipea, inclui: "O Mundo em 2020" (ed. Record), de Hamish McRae, e "Contours of The World Economy, 1-2030 AD" (Oxford University Press), de Angus Maddison. "As minhas leituras no momento estão orientadas pelas preocupações sobre as novas perspectivas brasileiras de longo prazo no mundo em crise desde 2008", afirma Pochmann. NOVA PLANTA A Fugini, que faz molho de tomate, prato pronto e é dona da marca Amendocrem, irá inaugurar em julho uma fábrica em Cristalina (GO). Com investimento de R$ 90 milhões em cinco anos, a nova unidade marca a entrada da empresa no segmento de vegetais em conserva. FLEXIBILIDADE A demanda pelo álcool deu sinais de arrefecimento. O litro subiu, em média, 1,14% na semana passada nos postos de combustível da capital paulista -a menor alta desde 18 de dezembro. Isso mostra que o consumidor está mais consciente e passou a optar pela gasolina. CASA SUSTENTÁVEL Certificações ambientais, que estão cada vez mais comuns em construções de imóveis comerciais no Brasil, ganham espaço também em empreendimentos residenciais. A Fundação Vanzolini, especializada em certificação de sistemas de gestão e produtos da construção civil, lançou no país o selo Aqua Habitacional, uma certificação para projetos residenciais, segundo Manuel Martins, coordenador-executivo do processo Aqua na Fundação Vanzolini. O processo exige o cumprimento de 14 categorias de qualidade ambiental, como locais apropriados para coleta de resíduos na área externa, lâmpadas economizadoras, entre outros. |
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