sexta-feira, janeiro 01, 2010

CLÁUDIO HUMBERTO

“Presidente, tire-nos da merda!”
Edson Cardin, Rio de Janeiro, leitor da coluna e ex-trabalhador da Varig

OAB-DF: SÓCIO DE PRESIDENTE ADVOGA PARA ARRUDA
O novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), Francisco Caputo, toma posse hoje com uma batata quente nas mãos. Ele comandará a entidade que liderou o processo de impeachment contra o governador José Roberto Arruda. O problema é que o advogado de Arruda, Cláudio Fruet, é sócio de Caputo em um escritório de advocacia de Brasília.
DERROTA NA JUSTIÇA
A OAB/DF sofreu uma derrota na Justiça. Não conseguiu que o Tribunal de Justiça do DF antecipasse a volta dos deputados distritais.
RECESSO MANTIDO
Os parlamentares estão em recesso e só devem se reunir para discutir os 16 processos de impeachment de Arruda no dia 11.
ESSE MUNDO É MEU
Liberado pelo prefeito petista Luiz Marinho, o MST acampou num centro de idosos e num anfiteatro em São Bernardo do Campo (SP).
VOCÊ JÁ SABIA...
A crise revelada anteontem (30) nos jornais sobre a cúpula da Defesa e o secretário de Direitos Humanos foi noticiada aqui em primeira mão.
COMO SERÁ O AMANHÃ: O 2010 DOS LEITORES
Irreverentes, interativos, atentos, contundentes: assim são os “bronqueiros” da coluna www.claudiohumberto.com.br, que, conforme anunciado, escolheram as melhores cartas expressando o que esperam do novo ano que começou. Foi uma tarefa difícil escolher e resumir, entre dezenas de mensagens. Quem não apareceu, não desanime: 2010 promete. E este espaço democrático mais ainda. É com vocês!.
O DE SEMPRE
Curt Ness, de Jaraguá do Sul (SC), ironiza: “Arruda vai explicar o inexplicável e os parlamentares vão devolver o troco das passagens”.
“VOU SER EXPULSO”
O catarinense também acha que o projeto Ficha Limpa vai valer para as próximas eleições e que de tanto bronquear será expulso. Qual é Curt?
TAREFA DO ELEITOR
Arabutan Rocha, de Maceió (AL), não se conforma com o pagamento de R$ 1 trilhão de juros até agora. “O resto é com você, eleitor, em 2010”.
“SONHAR É PRECISO” Para Nelson Valadalfa (Governador Valadares, MG) “será o ano em que o “presimente” da República falará uma verdade, não dirá um palavrão, e mandará MP urgente acabando com a imunidade parlamentar”.
“PURA ANALOGIA”
De Teresópolis (RJ), Mozart Oliveira dispara a metralhadora: “Se Lula afirma, quem sabe sob eflúvios 51, que vai tirar o povo da m., quem sabe papai do céu, por pura e simples analogia, tira Lula da gente em 2010?”.
COMEÇO IRADO
Paulo Affonso T. Dias, de BH (MG) desfiou broncas para este 1º de janeiro: contra os juízes desonestos, venais: com a violência urbana, com o lobby dos cartórios, com os concursos públicos, com o trânsito caótico.
UM ANO PERFEITO
Assíduo bronqueiro, Vicente Limongi Neto, de Brasília (DF) só quer “mais lirismo, menos cinismo, mais pão, menos corrupção, mais ternura, menos ódio, mais amor, menos desamor, mais ação, menos omissão”...
AEROPORTO 2010
Em 2010, Frederico Araújo, de São Paulo (SP), não quer “panetones, bolsas-esmola, família Sarney, frases sem sentido de Dilma, viagens do Suplicy, amizades coloridas e rabo preso. “O último apague a luz”.
SEM CONTROLE
Em nome dos “indignados bronqueiros”, Roque Fernando da Silva, de Teresina (PI) quer a imprensa sem qualquer tipo de controle em 2010, “ano de eleição presidencial”. E brada: “Viva a imprensa livre!”.
ALÍVIO NO NOTICIÁRIO
Francisco Teles, de Boa Vista (RR), espera um 2010 “cheio de boas notícias, que saibamos escolher nossos principais mandatários (desde que não seja a droga da Dilma) e não precise enviar muitas broncas”.
COMEÇAR DE NOVO
A coluna retribui os votos de boas-festas de todos os leitores e amigos.

PODER SEM PUDOR
IMAGINAÇÃO CUSTA CARO
No regime militar, a sublegenda acomodava situações e ajudava a fingir “pluripartidarismo”. Conta-se na Paraíba que a Arena, partido da ditadura, apresentou dois candidatos ao Senado, nos anos 70: João Agripino, que tinha votos, e Aloísio Campos, que pagava as contas. Inexperiente, Campos seguia o rastro de Agripino, visitando os mesmos locais, fazendo comícios idênticos, repetindo até seus discursos. Agripino se queixou, ele explodiu:
– Eu já entro com o dinheiro! Você não quer entrar nem com a imaginação?

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