sexta-feira, janeiro 15, 2010

ARI CUNHA

Democracia de Hugo Chávez


Correio Braziliense - 15/01/2010


A Venezuela tem agonia para manter o orçamento. O presidente Chávez baixou medidas de restrições. A coisa começou quando Hugo Chávez fez a reforma do câmbio. O bolívar forte é desvalorizado em 50% em relação ao dólar. Cada dólar ganho na venda de petróleo aumenta a capacidade de investimento do governo. Com o resultado financeiro, Chávez quer dar aumento a funcionários públicos perto das eleições parlamentares. A Guarda Nacional fiscaliza a remarcação de preços. Golpe em marcha põe o “Exército como polícia da compressão no país”.


A frase que não foi pronunciada

“Corrupção é um negócio para o qual não fomos convidados.”
Barão de Itararé, de onde estiver, se preparando para dormir tranquilo.

Visita
Em uma foto, Hugo Chávez visita o metrô da capital. Não há ninguém. Os que o acompanham estavam vestindo roupas vermelhas. De longe era possível notar muita gente também de vermelho. Foi encenação para a visita quase em segredo.

Solução
Jack Szimanski, em carta dos leitores ao Estadão: “Que relatório que nada. Ponham os três caças no meio do Atlântico num confronto. Está aí a solução”. A carta explica que a solução é dada à moda Lula de resolver assuntos discutíveis.

Habitação
Preferindo se atirar em favor da habitação, Dilma Rousseff segue no pensamento de Lula. Minha Casa, Minha Vida é programa que não entusiasmou. Pouca coisa fez. Os poderes ofereciam tudo. Agora é pegar ou largar.

Imóveis
Tateando na realidade histórica de Brasília, o povo chega à conclusão. Os preços de construção estão acima da realidade do mercado. Não se entende o financiamento para os apressados. Paulo Octávio colocou os preços dos imóveis no último patamar. No Setor Noroeste são registrados os maiores absurdos. Além da aprovação duvidosa do Pdot, há dúvida quanto à legalidade da área. Isso pode salvar o povo.

Gasolina
Depois da propaganda mostrando mão tisnada de petróleo, a coisa murcha. A gasolina está sem controle. Produtores se negam a aceitar interferência da Bolsa de São Paulo. Seria maneira correta de lidar com o produto. Especulação aberta.

Direitos autorais
Barretão saiu às ruas. Foi conferir a venda do filme sobre Lula. Ficou acanhado. Um camelô vendia cópias piratas por R$ 10. Reclamando, o camelô não podia baixar nada. Dez reais era preço arbitrado. Não podia haver bonificação. Oito eram do camelô e R$ 2 pertenciam ao policial que facilitava a venda.

Um lado só
Lula deu o brado: “Calem a boca”. Repreendeu: os ministros não devem discutir o Programa Nacional de Direitos Humanos. A comissão da verdade sugere investigações de tortura. Apenas de um lado. Ou a moeda tem cara e coroa, ou então foi cunhada com apenas uma.

Alerta
Quem cumprimenta com um “Salve, salve!” deve pensar duas vezes. Na atualidade, quem adota a saudação são os traficantes.

Cerveja belga
A Bélgica vendia as melhores cervejas do mundo. O mercado foi invadido. Fábricas brasileiras compraram rótulos universais. O país da cerveja vai usar produto com finanças controladas.


História de Brasília

Nosso repúdio ao judeu Maurício L. Perlzweig, representante do Congresso Mundial Judaico perante a ONU e Unesco. Ser contra o casamento de judeus com católicos é negar a amizade universal, pela qual tanta gente tem sofrido e lutado. É restringir o âmbito social de uma humanidade, que perde pela falta de ajuda mútua e sofre pela ausência de compreensão. (Publicado em 22/2/1961)

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