quinta-feira, fevereiro 19, 2009

F A R S A

ESSA É BRASILEIRA DA GEMA


 A brasileira Paula Oliveira foi, oficialmente, desmascara pela polícia Suíça. Segundo a polícia,  a advogada inventou a denúncia com o objetivo de embolsar uma indenização, que poderia no caso de ataque a uma grávida pode chegar ao equivalente a R$ 200 mil.

PAINEL

Direito autoral


Folha de S. Paulo - 19/02/2009
 

A julgar pelo discurso de Dilma Rousseff ontem na Força Sindical, o PT não pretende deixar para José Serra, caso este concorra à Presidência em 2010, nem mesmo a bandeira da redução dos juros, historicamente empunhada pelo tucano. A ministra e pré-candidata não foi tão longe quanto o anfitrião Paulinho, que exortou o governo a "enquadrar o Meirelles" -nesse momento, ela apenas sorriu. Mas disse que os sindicalistas ali reunidos "têm razão" e que "é preciso baratear o custo do capital". De quebra, caracterizou Lula como o paladino dessa causa: "O responsável por estarmos discutindo isso aqui hoje é o presidente, que sempre defendeu a necessidade de baixar os juros".

Pop 1
De Paulinho, sobre o presidente do BC, Henrique Meirelles: "Ou ele baixa mais os juros, ou faremos tanta confusão que vamos acabar derrubando ele". O auditório veio abaixo em aplausos, e Dilma fez cara de paisagem. 

Pop 2
Coube a Elza de Fátima, mulher de Paulinho e tesoureira do sindicato dos metalúrgicos de São Paulo, bater na tecla que deverá ser martelada exaustivamente pela campanha de Dilma. Disse à ministra, "de mulher pra mulher", que "já está mais do que na hora de ver uma mulher comandar o nosso país". Nova onda de aplausos. 

Ame-o...
Em Brasília, na reunião do Conselho Político, Lula afirmou que o Brasil "foi o último a entrar e será o primeiro a sair da crise". 

...ou deixe-o
Em São Paulo, Dilma mais uma vez incorporou palavras de Lula. Referindo-se à oposição, disse aos sindicalistas que "tem gente que torce para dar errado". 

Cutucão
Ao avisar, no Conselho Político, que Dilma continuará a viajar pelo Brasil para inaugurar obras do PAC, Lula falou de Serra: "Ele é que não tem motivo para estar em cima de um trator no Paraná". 

Vida que segue
Apesar de protestar contra a "injustiça" da cassação de Cássio Cunha Lima, a cúpula tucana nada fará para dificultar a vida do novo governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB). Recebeu sinais de que ele pode apoiar o PSDB em 2010. 

Laços
Contratada sem licitação pela Prefeitura de São Paulo para entregar a domicílio as latas do "Leve Leite", a ECT é comandada na capital por José Furian Filho, da cota do PMDB, aliado na reeleição de Gilberto Kassab (DEM). 

No forno
O senador Morazildo Cavalcanti (PTB-RR) colocou ontem no papel um dos maiores pleitos do baixo clero do Congresso: uma Proposta de Emenda Constitucional que incorpora a verba indenizatória de R$ 15 mil ao salário dos parlamentares. O resultado seria um gordo aumento nos vencimentos, de R$ 16,5 mil para R$ 24,5 mil, e o fim da necessidade de notas fiscais para comprovar gastos. 

Linha muda
Governo e oposição já acertaram que o relatório final da CPI dos Grampos, a ser apresentado no dia 4, não pedirá indiciamento de figuras centrais dos episódios das escutas, Paulo Lacerda (ex-Abin) à frente. Para marcar posição, o PSDB apresentará voto alternativo. 

Para lembrar
A assessoria do Ministério da Defesa envia diariamente, desde sexta passada, e-mail com a seguinte mensagem: o ministro Nelson Jobim está em férias. 

Visita à Folha
Cláudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil, visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Henry Chmelnitsky, presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul, Fernando K. Lottenberg, secretário-geral da Conib, e Jaime Spitzcovsky, diretor de Relações Institucionais da Conib. 

Folha, 88
Folha completa hoje 88 anos. 

Tiroteio

"Somos um grande parceiro do governo, e o PT deveria entender que precisa abrir mão, de vez em quando, de comandar tudo." De JOVAIR ARANTES , líder da bancada petebista na Câmara, sobre a disputa entre as duas siglas por cargos nas comissões do Congresso; no Senado, Fernando Collor (PTB) tenta abocanhar Infra-estrutura, também ambicionada por Ideli Salvatti (PT).

Contraponto

Dia da mentira

Encerrada, anteontem, a reunião em que a Mesa da Câmara resolveu dar publicidade (limitada) às notas fiscais da verba indenizatória dos deputados, jornalistas cercaram o primeiro-secretário, Rafael Guerra (PSDB-MG). O tucano explicou que a ideia é mostrar apenas as futuras notas, e mesmo assim só a partir do segundo trimestre.
-Pelas minhas contas, lá pelo dia 10, 12 de abril as notas estarão disponíveis no site da Câmara- disse Guerra.
Os repórteres insistiram em saber por que tanta demora, e o deputado decidiu acenar com alguma antecipação:
-Quem sabe conseguimos divulgar em 1º de abril?
Mas logo se corrigiu:
-Pensando bem, acho que esse não seria um bom dia...

EILIANE CANTANHÊDE

Minas, fiel da balança


Folha de S. Paulo - 19/02/2009
 

Com tantas coisas em comum, para o bem e para o mal, PT e PSDB têm agora a mesma avaliação: alavancada pelos 80% de Lula e pelo PAC, Dilma vai indo; com Aécio pela frente, Serra empaca. Parece espremido entre a desenvoltura de uma e a pressão do outro. 
Petistas e seus aliados estão prestes a acender velas para Aécio, mas os tucanos ficam onde eles têm fama de ficar: em cima do muro. Mas, como há dois candidatos, parece haver também dois PSDBs. 
Enquanto há um certo consenso fora do Congresso de que a vez é de Serra, que está disparado na frente, tem 66 anos e se preparou a vida inteira para ser presidente, entre senadores e deputados não é tão evidente assim. Exceto um caso ou outro, como Jutahy Jr. (Serra até debaixo d"água) ou Nárcio Rodrigues (aecista roxo), os parlamentares elogiam igualmente os dois pré-candidatos e parecem levar Aécio muito mais a sério do que o eleitorado, a imprensa e os que se interessam por política. 
Lembra um pouco o descompasso em 2006, quando as pesquisas davam Serra na cabeça e a bancada federal, surpreendentemente, preferia Alckmin. Que levou. Ao que tudo indica, Aécio não tem força para ser candidato, mas tem para evitar que Serra seja presidente. De tanto engrossar o coro suprapartidário mineiro contra "os paulistas", pode inviabilizar o voto de Minas em Serra, mesmo subindo pro forma no palanque dele. 
Prévias são naturais e consolidadas nos EUA, onde envolvem rituais, regras e compromissos morais. No Brasil, fora o PT, elas são sinônimo de racha. Quem perde pode fazer o que quiser -e quer atrapalhar. Dilma tende a ter o Norte, o Nordeste e boa parte do Rio; Serra é forte em São Paulo e no Sul; Aécio, por enquanto, está limitado a Minas.
Com o PSDB dividido, ou Serra perde Minas, ou Aécio perde São Paulo. Dilma fecha o jogo. Aliás, a "gaúcha" Dilma nasceu em Minas. Na campanha, pode vir a ser mais mineira do que nunca.

MÓNICA BÉRGAMO

Despedida


Folha de S. Paulo - 19/02/2009
 

A ex-prefeita Marta Suplicy e Luis Favre estão separados. Depois de oito anos juntos, eles tomaram a decisão nesta semana e já passam o Carnaval solteiros.

DESPEDIDA 2 
O casal já enfrentava crises há algum tempo e tentava superá-las. Na sexta passada, Favre participou do jantar em que Marta homenageou a ministra Dilma Rousseff em sua casa, em SP. Mas as divergências não foram superadas.

MENOS É MAIS
O ministro Joaquim Barbosa, do STF (Supremo Tribunal Federal), levará ao plenário até março a proposta de reduzir o número de testemunhas a que os réus do mensalão têm direito, para no máximo 16. Só o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), por exemplo, elencou mais que o dobro: 33.

MAIS É MENOS
E, além de estabelecer prazos para que os juízes de mais de dez cidades ouçam as testemunhas do mensalão, Barbosa determinou que eles recebam ainda em março toda a documentação do caso. Abrevia, assim, o tempo que os magistrados vão precisar para se informar direito sobre o processo.

DOBRADINHA
O governador José Serra (PSDB-SP) pode liderar, no Carnaval, comitiva de empresários da Fiesp para Dubai. Geraldo Alckmin, secretário do Desenvolvimento, também vai.

PONTEIRO 
Fernando Henrique Cardoso e o banqueiro Armínio Fraga combinaram de jantar no restaurante La Brasserie, anteontem, em SP. Esperaram um tempão pelo terceiro convidado, que só chegou depois de uma hora. Era Serra.

NA BOCA DO SENADO 
A cantora Paula Toller recebeu nesta semana um voto de aplauso do Senado.

O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) solicitou a homenagem por suas músicas terem atingido a marca de 100 mil downloads pagos.


LUPA
Diretores de escola, juízes, promotores e outros profissionais se reunirão, a partir de março, em todas as cidades paulistas, para debater o respeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em suas localidades. Batizado de Ecâmetro pelo governo de SP, o projeto termina em junho.

CLÓVIS ROSSI

O medo venceu a alegria


Folha de S. Paulo - 19/02/2009
 

Fiquei com uma dúvida, que compartilho com o leitor, a propósito do belo texto de Tostão ontem publicado por esta Folha
Diz ele que "mesmo as pessoas de bem se acostumam com tudo isso", sendo "tudo isso", se Tostão me permite um resumo apertado, a violência dentro e fora dos estádios, a falta de cidadania, a corrupção, a impunidade, "a prática disseminada do jeitinho brasileiro". Minha dúvida é simples: as pessoas acostumam-se ou sentem-se absolutamente impotentes diante de "tudo isso"? 
Fiquemos no território da violência nos estádios. Está em discussão o veto ao que é uma das maiores graças do futebol, a possibilidade de gozar o torcedor adversário (sou pré-antigo, do tempo em que havia apenas adversários, não inimigos como hoje). 
Refiro-me à ideia de limitar a apenas 5% a venda de ingressos aos torcedores do time que não é mandante da partida. Se é que não se vai chegar à proibição total da presença de mais de uma torcida no mesmo estádio. Significa o seguinte: desistimos de conviver com o "outro". É preciso bani-lo, como fazem vários países com os imigrantes ilegais. Aqui, ilegais somos nós mesmos, se torcemos para o Corinthians e jogamos no Morumbi ou se torcemos para o São Paulo e jogamos no Parque Antártica. 
Ouvi no domingo, no "Bate Bola" da ESPN Brasil, Juca Kfouri dizer que desistira de levar o filho mais novo aos estádios devido ao risco implícito (ou explícito) que há nessa atividade antes trivial, contrariando prática que adotara com os mais velhos, no que era um exercício de troca de afetos. Juca renunciou não só à alegria -um direito fundamental- mas a uma fatia da paternidade. 
Conformou-se, como diz Tostão, ou se sente impotente para mudar alguma coisa do "tudo isso" que revolta Tostão e tantos outros?

DORA KRAMER

PMDB repõe Aécio na agenda


O Estado de S. Paulo - 19/02/2009
 
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, retomou o diálogo interrompido com o PMDB sobre a possibilidade de se candidatar pelo partido a presidente da República em 2010. Na semana passada, aproveitou uma agenda em Brasília para conversar com Michel Temer, presidente do PMDB, e com o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves.

Desta vez, o governador foi assertivo e falou em data. Disse que se até 31 de março o PSDB não resolvesse realizar as prévias para escolher o candidato a presidente ele deixaria o partido e poderia se filiar ao PMDB.

Pôs as coisas nos seguintes termos: continuaria nas próximas semanas a "bater o bumbo" em defesa das prévias e, se não conseguisse, estaria à vontade, teria motivação e discurso para sair.

Provavelmente também uma justificativa para evitar a perda do mandato de governador um ano antes do prazo de desincompatibilização, por causa da restrição legal à troca de partidos.

O discurso de Aécio, caso viesse mesmo a concretizar a decisão, incluiria a denúncia da "ditadura das elites partidárias" e o anúncio da disposição de cumprir o destino desejado "pelo povo de Minas", além da retomada da trajetória do tio-avô, Tancredo Neves, interrompida pela morte antes da posse na Presidência, em abril de 1985. 

Talvez não por coincidência o governador tenha dado o prazo de 31 de março na conversa com o PMDB. Teria abril à disposição caso a providência se fizesse necessária.

O PMDB, cujo presidente, Michel Temer, dias antes considerara "fato vencido" a hipótese de Aécio Neves trocar de partido, deu à conversa a devida proporção: acha que há mais chance de o PSDB ceder para Aécio ficar que os tucanos comprarem uma briga do tamanho do segundo colégio eleitoral Brasil. 

De qualquer modo, os pemedebistas se sentiram fortalecidos. Começaram a sonhar com palanques regionais robustos, livres da dicotomia PSDB-PT e com uma candidatura própria passível de vir a conquistar o apoio do presidente Luiz Inácio da Silva como alternativa a Dilma Rousseff. 

Um acréscimo considerável ao cacife político do partido e um sinal de que a sorte definitivamente se decidira por uma aliança com o PMDB, um colecionador de vitórias.

O estigma

Assim estava em regozijo o espírito pemedebista até o fim de semana passado, quando a entrevista do senador Jarbas Vasconcelos à Veja tachando o partido de "corrupto" fez baixar a apreensão e acendeu a desconfiança. 

Teria o senador escolhido estrategicamente esse momento de glória para dizer de público o que há muito diz em particular?

Se o lance obedeceu a uma lógica política, entraria ele nesse jogo desguarnecido, sem munição suficiente para revidar a um contra-ataque imprudente? 

Sob a marca de "corrupto" impressa na testa por um correligionário, o PMDB não veria se esvaziar seu papel até agora tido como decisivo na definição dos rumos da sucessão presidencial?

E Aécio Neves, ficaria tão à vontade para entrar no partido, como dissera havia poucos dias, se à legenda fosse pregado o estigma de má companhia? 

Logo agora que corria tudo bem e o País já se esquecera daquele dia de dezembro de 2002 quando o recém-eleito Luiz Inácio da Silva desistira na última hora de entregar três ministérios ao PMDB por não considerá-lo à altura do governo "plural" e imune a "feudos" com o qual iniciaria a era da mudança.

O mal-estar, o constrangimento e a cautela pautaram a decisão da Executiva do PMDB de sair pela tangente com uma nota oficial de sete linhas totalmente anódinas. 

Qualquer movimento brusco poderia ser fatal.

Havia dois caminhos a seguir: partir para a briga de rua na base da desqualificação do senador ou questionar ponto a ponto as acusações, exigir provas e perguntar a ele por que não fizera denúncias formais aos canais competentes.

Uma terceira possibilidade foi sugerida - a intervenção da Executiva Nacional no diretório regional de Pernambuco, sob a alegação de mau desempenho político-eleitoral -, mas, por ora, arquivada. 

Analisadas as perdas e os ganhos, decidiu-se tentar não provocar, trabalhar em silêncio para a poeira baixar e esperar o carnaval passar.

Do PMDB diga-se tudo, menos que lhe falta senso de realidade para perceber que Jarbas Vasconcelos prega em terreno fértil, atira em dois símbolos do estigma (José Sarney e Renan Calheiros) e, por mais dispersas que possam ser suas razões para bater, o partido sabe precisamente porque apanha. 

Assim é

Autoridades governamentais, partidárias e parlamentares, situacionistas e oposicionistas, cumprem o acerto tácito de formalizar o vácuo em torno das declarações do senador Jarbas Vasconcelos sobre o PMDB.

É de se notar, porém, que, se todas elas evitaram corroborar as afirmações, nenhuma delas tampouco se dispôs a oferecer as mãos ao fogo em prol do desmentido.

FERNANDA KRAKOVICS

Além PAC

Panorama Político 

O Globo - 19/02/2009
 

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai incluir as empresas estaduais de energia no fundo garantidor de empreendimentos do setor elétrico. Os governos estaduais, no entanto, terão de pôr dinheiro. Cunha é relator da MP que cria o fundo, considerado fundamental para o PAC. Há ainda forte lobby para que as garantias dadas a financiamentos concedidos por instituições financeiras federais sejam estendidas a fontes de financiamento privado e organismos multilaterais. 

Inversão de papéis 

A oposição reclama que a base do governo usurpou suas funções no Senado desde a abertura do ano legislativo. Os partidos da base aliada estão obstruindo os trabalhos devido à disputa por cargos e comissões. Primeiro foi PTB x PDT por um cargo na Mesa Diretora, agora é PTB x PT pela presidência da Comissão de Infraestrutura. "Estou achando extremamente interessante. É Kramer x Kramer", ironizou o líder do DEM, senador José Agripino (RN). O PTB, pivô da discórdia, é o partido do ministro José Múcio, responsável pela articulação política do governo. Ele não tem ascendência sobre o partido. 

Se fosse uma ata do Banco Central sobre a taxa de juros, diria que é mais do mesmo, com tendência de piora acentuada" - Arnaldo Madeira, deputado (PSDB-SP), sobre a proposta de reforma política do governo 

FALTA ROSQUINHA. O ministro Guido Mantega (Fazenda) discorria ontem sobre a recuperação de alguns setores da economia, na reunião do conselho político, quando foi interrompido pelo líder do PR, deputado Sandro Mabel (GO). "Na minha empresa estamos trabalhando até aos domingos", disse o deputado. "Está faltando rosquinha no Brasil. Isso é que dá não acreditar na política econômica brasileira", brincou Mantega. 

Ladainha 

O presidente Lula prometeu aos aliados ontem, mais uma vez, diminuir o uso de medidas provisórias. Mas alegou que elas são necessárias devido ao ritmo do Congresso, onde um projeto de lei leva mais de um ano para ser aprovado.

Incansável 

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) aproveitou reunião com parlamentares italianos anteontem, no Ministério da Justiça, sobre o caso Cesare Battisti, para distribuir exemplares de seu livro sobre a renda básica de cidadania. 

Presidente Lula dialoga com o PSDB 

Em almoço no Itamaraty anteontem com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, o presidente Lula pediu ao líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), a aprovação da entrada da Venezuela no Mercosul. O tucano reiterou que seu partido é contra. "Mas são R$6 bilhões de fluxo comercial entre os dois países", insistiu Lula. Virgílio defendeu que a manutenção das relações comerciais não depende da entrada da Venezuela no bloco. 

Contrapartida ambiental 

Assim como as centrais sindicais, que exigiram garantia de emprego, o líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), pediu ontem ao governo condicionantes ambientais nas medidas anticrise. No pacote da construção civil, defendeu que as casas tenham aquecimento solar. O ministro Guido Mantega pediu a ele uma planilha de custos. E nos incentivos para a indústria automobilística, o deputado defendeu como contrapartida a pesquisa de combustíveis menos poluentes. 

CARNAVAL. Além de assistir ao desfile da Beija-Flor, o presidente Lula deve ficar no Rio nos quatro dias de Carnaval. Ele deve passar o feriado na base da Marinha na Restinga da Marambaia. 

ESTREIA. O líder do PMDB, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), estreou ontem no conselho político. Preferiu uma atuação discreta. Ficou calado. 

DREW WESTEN, um dos coordenadores da campanha de Barack Obama, fará palestra para PSDB e DEM em março. Ele é autor do livro "O cérebro político: o papel da emoção na decisão dos destinos do país".

QUINTA NOS JORNAIS

Globo: Hidrelétrica privada terá 69% de recursos públicos

 

Folha: Carga dos impostos aumenta e bate recorde

 

Estado: Pacote imobiliário de Obama ajudará 9 milhões de famílias

 

JB: Rio resiste à crise

 

Correio: 6 mil vagas no serviço público

 

Valor: Desvios na política regional deixam buraco de R$ 12,2 bi

 

Gazeta Mercantil: Varejo prevê inflação com novo ICMS

 

Estado de Minas: Chefe de bando matou até senador