quarta-feira, dezembro 02, 2009

TODA MÍDIA

HONDURAS SEM FIM

NELSON DE SÁ

FOLHA DE SÃO PAULO - 02/12/09


No título do "New York Times" para longa reportagem, ontem, "Destino de líder deposto torna nebuloso o resultado da eleição em Honduras". Em suma, o eleito "não vai afastar facilmente o golpe e o impasse político".
O jornal ouve uma representante do Carter Center, que se negou a enviar observadores à eleição, e um representante do Human Rights Watch, que relata "prisões, mortes e censura" nos dias que precederam a votação. Por sinal, no título do "China Daily", "EUA e Brasil se dividem sobre a crise hondurenha".

OS CHINESES ESTÃO CHEGANDO
Deu no "NYT" e nos financeiros, mas a cobertura maior foi no "China Daily", "Wugang paga US$ 400 milhões por parte da MMX". Com foto de um cargueiro de ferro, saúda que a estatal será a segunda acionista na empresa do "homem mais rico do Brasil, Eike Batista"

"PORTOS SEGUROS"
O "Financial Times", com eco na BBC Brasil, publicou a reportagem "Investidores rasgam as velhas regras de comportamento", na resposta à crise de Dubai. Em suma, "os mercados emergentes da China e do Brasil viram crescer a entrada de recursos, com investidores tratando-os como portos seguros, por suas finanças públicas mais saudáveis". Por outro lado, países menores da União Europeia viram as aplicações externas sumirem.

LONGO PRAZO
O "FT" acrescentou, em outra longa reportagem postada ontem, que a China e corporações brasileiras como a Petrobras já apontam uma "tendência promissora" pós-crise, com a "emissão de títulos com prazos mais longos".

POTÊNCIA BANCÁRIA
Em meio à crise de Dubai, a Al Jazeera, do Qatar, com o título acima, produziu um perfil do BNDES, com elogios ao presidente da instituição, Luciano Coutinho, mas também com críticas pelo apoio a projetos na Amazônia.

PRÉ-SAL ETC.
Com reportagens em áudio e texto sobre a nova classe média e o pré-sal, entre outros temas já conhecidos, a rede pública de rádio dos EUA, NPR, dedica a semana ao Brasil, falando em "Eldorado" do petróleo e exibindo estaleiros em ação

DE LÁ PARA CÁ
Sob pressão no Brasil, onde a compra da GVT é questionada, a francesa Vivendi fechou a venda de sua parte na NBC, manchete on-line do "Wall Street Journal" de ontem. Para o "FT", o negócio de US$ 5,8 bilhões "alivia a pressão sobre a Vivendi após a compra da GVT por US$ 4,2 bilhões". Segundo o "NYT", ouvindo analistas, os franceses "não querem ficar fora dos emergentes, é o território quente".

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