quarta-feira, dezembro 02, 2009

ARI CUNHA

Ceará beneficiado


Correio Braziliense - 02/12/2009



Com a previsão de receber R$ 1,5 bilhão do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, o Ceará consta da lista como o segundo na ordem dos 11 estados. Em primeiro lugar vem a Bahia, com R$ 1,8 bilhão. O Orçamento reforçou o caixa do fundo com R$ 8 bilhões em 2010. Projetos estão sendo organizados. Quando o dinheiro estiver definido, a aplicação será fácil. Os planos abrangem várias frentes. O desenvolvimento da agricultura irrigada, projetos de piscicultura de base familiar, desenvolvimento rural sustentável e solidário, desenvolvimento industrial, fortalecimento da cadeia produtiva do petróleo, apoio ao comércio, serviços e turismo, além de iniciativas para o biodiesel e outras voltadas para a interiorização do desenvolvimento. Governador Cid Gomes declarou-se satisfeito. “Somos o terceiro em população no Nordeste, mas temos renda per capita menor do que outros estados.” A situação será formada no ano eleitoral. Pela lei, o dinheiro público tem data para uso. As coisas estão em ordem e dentro da lei. É esperar a hora e dar a partida para o desenvolvimento.

A frase que não foi pronunciada


“Aquele que nunca aceitou que atire o primeiro panetone.”
» Delúbio Soares, pensando enquanto assiste TV.


Cardápio

»
Merenda escolar no Nordeste não será feita com produtos industrializados. O objetivo é prestigiar a agricultura familiar. Governo federal comprova a eficiência dos pequenos produtores. Um lote de alimentos está sendo organizado. Ministro Guilherme Cassel disse que esta é a hora para a produção dos quintais.

Ônibus

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Deplorável o estado dos ônibus oferecidos pelo governo à população. O estilo dos nossos coletivos remonta ao pós-guerra. Era o aproveitamento dos chassis de caminhões transformados em coletivos. Certa vez, o presidente Geisel inaugurou em Goiânia. Declarou que era horrível. Para descer, colocaram um degrau no chão. Reduziu a altura e contrariou a autoridade.

Incompleta

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A Fórmula 1 está incompleta. Em alguns setores, não há pilotos. A movimentação se fará até hoje, com especulações.

Dubai

»
O Banco Internacional de Compensações, que reúne os bancos centrais, tem US$ 123 bilhões em Dubai e Emirados Árabes Unidos. A turbulência nasceu quando Dubai fez exposição pública de que estava com problemas. Esta nota é compilação de Jamil Chade e Andrey Netto, correspondentes em Genebra e Paris.

Convencimento

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Começam pelos corredores do Congresso as conversas de lobistas para discutir o papel do Ibope no Brasil. A TV Record não se conforma com a queda no índice de audiência no fim de semana. Houve um desacerto nas informações em que o instituto culpava a rede de telefonia celular. O problema é a ligação entre a pontuação e o investimento, que chega a R$ 10 bilhões por ano, em anúncios.

Enem

»
Por falar em audiência, o fim de semana promete. A TV Brasil vai concentrar a atenção dos estudantes que fizeram o Enem. No sábado e domingo, a partir das 23h15, o canal vai transmitir a correção das provas.

Sem fonte

»
Termina sem brilho a CPI das Tarifas de Energia. Sem indiciamentos, Alexandre Santos, relator, recomenda o encaminhamento ao Ministério Público dos R$ 40 bilhões pagos indevidamente pelos consumidores nos últimos anos. Apesar da sugestão de que não haja mais a renovação automática das concessões, tudo fica como está. Inclusive a perda de quem pagou a mais.

Burocracia

»
Aviso do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. Se a máquina não for programada para desburocratizar as contratações e execuções de obras para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, essas serão feitas por meio de medidas provisórias. Afinal, esperar não é fazer.

Iguais

»
Empregados domésticos unidos pelas mesmas regras na Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai. O projeto de normas do Regime Laboral do Pessoal de Serviço Doméstico foi traçado pela deputada argentina Mabel Muller. Para se tornar lei, basta que um representante de cada país a aprove.

História de Brasília


Está fazendo muita falta a antiga linha da Vasp ligando Fortaleza a Brasília. A única, atualmente, é a da Real, que está imitando, em tudo, a Central do Brasil. (Publicado em 18/2/1961)

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