Fernando Henrique Cardoso provocou certo barulho com o artigo do domingo último em "O Estado de S. Paulo" e "O Globo". Sua crítica ao novo "bloco de poder" organizado pelo lulismo e a análise do que pode representar a manutenção do PT no comando do país sem a figura de Lula acenderam um debate necessário num ambiente de triunfalismo político. Um espírito maldoso poderia dizer que o texto é uma versão adulta e informada do que dizia Regina Duarte na TV em 2002: "Tenho medo do PT". Mas a companhia de FHC, aqui, parece ser outra. Ao perguntar "Para onde vamos?", ele retoma muito de perto argumentos que foram desenvolvidos antes pelo sociólogo Francisco de Oliveira, seu ex-colega no Cebrap, um dos fundadores do PSOL depois que rompeu com o PT. É um caso de convergência intelectual entre rivais políticos. Oliveira foi quem chamou a atenção, ainda em 2003, no ensaio "O Ornitorrinco", para a "nova classe social" formada pela elite sindical que, atrelada ao Estado, geria os fundos de pensão, uma das principais fontes de recursos do país. FHC, por sua vez, vê o lulismo como um amálgama entre Estado, sindicatos, movimentos sociais, fundos de pensão e grandes empresas a eles associadas -todos "fundidos nos altos-fornos do Tesouro". E escreve que, se Dilma Rousseff vencer em 2010, "sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão". Em 2006, falando à Folha, Oliveira dizia o mesmo: "O PT ficou dependente de Lula e não vai se libertar mais. Talvez o PT tenha o destino do peronismo. (...) O partido peronista pós-Perón se tornou uma confederação de gangues. Não descarto esse cenário para o PT.". Rusgas à parte, os sociólogos veem no Perón de São Bernardo um fator de regressão política e pacificação social. O êxito desse arranjo de poder depende da sua figura. Sem ele, o que será de Dilmita? |
QUEM É FERNANDO HENRIQUE CARDOSO?
ResponderExcluirÉ o DOUTOR FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, ex-presidente, que exerceu mandato entre os anos de 1995 e 2002, formado em sociologia pela Universidade de São Paulo, habilitando-se ao estudo do marxismo. Além de Karl Marx estudou Max Weber, Antonio Gramsci, Aléxis de Tocquevile e teve predileção por Maquiavel.
Hoje exerce o cargo de professor universitário nos EUA e certamente seus ensinamentos são muito bem aceitos por lá, berço do neoliberalismo. Além de professor universitário profere palestras pelo mundo utilizando suas experiências como presidente de um país emergente.
SOCIOLOGIA: Estudo do desenvolvimento, da estrutura da sociedade e das relações sociais. A sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando os indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, interagindo no seu interior.
Em suas palestras pelo mundo o Brasil é tratado como um país que economicamente e socialmente evoluiu nos tempos de seu governo, adequando-se aos parâmetros da onda neoliberal predominante no mundo.
Nesta visão, utilizada habilmente para uma platéia de empertigados intelectuais o Brasil aparece como uma Nação livre da inflação, da miséria, da fome, da violência urbana e rural, do analfabetismo, das desigualdades raciais e sociais, entre outras mazelas, claro fruto dos acertos da doutrina neoliberal adotada e defendida por ele.
Certamente um homem de tamanho saber e interesse pela sociologia, não poderia adquiri-los sem um “laboratório de pesquisas”, onde todo estudante universitário sabe adquire-se na prática o conhecimento absorvido na teoria.
Sendo assim, sabendo que a sociologia estuda “a interação entre grupos sociais”, muniu-se dos ensinamentos de seu mestre “Maquiavel” e resolveu criar seu próprio grupo social para pesquisas.
Maquiavelicamente demitiu 50.000 funcionários do Banco do Brasil, jogando-os ao desemprego, ao desespero, ao alcoolismo, a demência e ao suicídio. Tornaram-se da noite para o dia pais e mães de família sem a mínima condição de criar seus filhos, que hoje cruzam por seus ex-colegas da escola paga de cabeça baixa, envergonhados e humilhados. Assim formou seu grupo “para estudos” e para piorar, além de demiti-los confiscou seu fundo de aposentadoria para cobrir os déficits do banco, jogando por terra inclusive a possibilidade dos perseguidos se aposentarem um dia.
Infelizmente meus conhecimentos da língua inglesa não me permitem informar seus alunos da terra do Tio Sam como tão Nobre Doutor adquiriu de forma tão vil seus conhecimentos.
Esta postagem tem por objetivo prestar um serviço ao eleitor brasileiro, pois temo que os estudos sociológicos do Doutor FHC ainda não tenham acabado, portanto você eleitor pode ser sua próxima cobaia.
Por enquanto ele deve estar recluso, talvez até lendo “Os Miseráveis” de Vitor Hugo, preparando seu best seller baseado nos demitidos do BB, “Os Desgraçados”, que certamente distribuirá pelo mundo em suas palestras tão concorridas.
Lamento, lamento profundamente que o povo brasileiro não saiba a verdade e ao invés de procura-la perde seu tempo destilando seu preconceituoso veneno contra o Presidente Lula, que nunca teria capacidade de praticar um ato tão covarde contra o trabalhador brasileiro, donde se conclui que para ser presidente do Brasil ninguém precisa diploma universitário, bastando ser correto, honesto e justo.
Ary Taunay Filho