terça-feira, novembro 17, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

“Que diferença há entre o meu governo e o de Lula?”
EX-PRESIDENTE FHC, INDAGANDO A DIFERENÇA DO “MODELO ECONÔMICO” DOS DOIS GOVERNOS

FRANÇA DÁ MEDALHA PARA PETISTA PRÓ-RAFALEHeróis da Resistência Francesa contra os nazistas, escritores, artistas e outros VIPs já ganharam a condecoração. Chegou a vez do ex-governador do Acre Jorge Viana receber a Légion D’ honneur – a mais alta honraria da França. Por quê? O presidente Nicolas Sarkozy justificou a medalha “pelos serviços prestados” na intermediação (lobby?) com a França para comprar os 36 caças de combate Rafale.
CONSELHOS, CONSELHEIROS
Jorge Viana, como não poderia deixar de ser, preside um conselho de administração, o da Helibrás, que fabricará helicópteros com a França.
VACA LOUCA
O Brasil será acometido de (mais) um surto de porralouquice, dia 23: recebe Ahmadinejad, do Irã, e anuncia a compra dos caças Rafale.
FIAT LULA
“O cara” é ironizado na imprensa internacional com as subsequentes tentativas do governo de explicar o apagão. A última foi “curto-circuito”.
MÃE CORAGEM
Era hora: a ministra Dilma em Copenhague estrilando “olha aqui, meus filhos, por que vocês adiaram o acordo climático tirando minha vitrine?”.
FHC FORÇOU O EXÍLIO DO FILHO NASCIDO EM 1991
Esta coluna noticia há mais de uma década, quase solitariamente, a existência de Tomás, filho de FHC nascido em setembro de 1991 cujo exílio na Europa o ex-presidente forçou. Ele admitiu reconhecer Tomás em 1999, mas em “testamento fechado”, conforme também revelamos. Manter Tomás na “clandestinidade” seria exigência da mulher, d. Ruth. Mirian Dutra, a mãe, optou pela discrição, para proteger Tomás.
APROXIMAÇÃO
Apenas nos últimos anos o ex-presidente FHC buscou aproximar-se de Tomás, sobretudo após a morte de sua mulher.
BOM GAROTO
Tomás não herdou a covardia paterna. Em 2007, foi vítima de facada, em Barcelona, ao encarar assaltantes para defender a namorada.
INTERMEDIÁRIO
FHC somente começou a pagar pensão na adolescência do filho, mas quem providenciava tudo era o amigo e sócio Jovelino Mineiro.
CONFISSÃO DE CULPA
Lula descobriu só quando o lia que o redator do seu discurso na FAO, ontem, incluiu a crítica a governantes que gastaram “bilhões e bilhões” salvando bancos falidos. Como ele o fez com bancos de montadoras.
SABOTAGEM
Até empresas estão sob suspeita da sabotagem que provocou o apagão da semana passada. Pelo sim, pelo não, no dia do blecaute o BNDES liberou R$ 5 bilhões para o setor distribuidor de energia.
CASA DOS SERVIDORES
No DF, o governo anunciará nos próximos dias a destinação de 1.800 lotes exclusivos para funcionários públicos na cidade do Guará, uma região bem valorizada. Os servidores do DF terão prazo de até 10 anos para pagar os terrenos, onde somente poderão ser construídas casas.
OS BONS COMPANHEIROS
Não pode dar certo: João Vaccari Neto, presidente da enroladíssima Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários), é conselheiro de Itaipu. O diretor da binacional, Jorge Samek, é engenheiro-agrônomo.
LULA BÓ
O presidente Lula ironizou, no programa Café com o presidente, que “todo mundo agora quer encontrar um culpado” (para o apagão). É exatamente isso que o Brasil inteiro espera. Sem panos quentes.
PARARAIOS
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) se articulam contra possível retaliação contra o coordenador Osmar Pinto Jr., que descartou raios como causa do “microincidente à la Tarso”.
COMBATE À FOME
A Universidade Federal de Viçosa, que tem tradição em pesquisas agropecuárias, foi a primeira da America Latina a firmar um acordo com a FAO – diante do presidente Lula – para atuar no combate à fome.
PERTO
A francesa Vivendi está cada vez mais perto de um acordo de compra da empresa de telefonia brasileira GVT, por mais de € 2,8 bilhões. A Vivendi disputa a compra da GVT com a espanhola Telefónica.
PENSANDO BEM...
... Querem colocar o ministro Lobão (Minas e Energia) na tomada do Senado.

PODER SEM PUDOR
TUDO A DECLARAR
Na campanha para o Senado, em 1994, Eduardo Suplicy (PT-SP) chegou quase duas horas atrasado ao comício em Jaboticabal, mas nem parecia preocupado com isso. Cumprimentou cada eleitor que encontrou, sem pressa, até subir ao palanque e fazer um longo e sonolento discurso por 45 minutos, até que percebeu o lento esvaziamento da praça:
– Estou vendo daqui algumas pessoas dormindo, por isso vou pedir licença para falar mais baixo. Não quero acordar ninguém.
Discursou por mais meia hora.

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