sábado, outubro 31, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

“Vai ter em nós todo companheirismo que ele merece”
ANTONIO PALOCCI (PT), SOBRE A POSSIBILIDADE DE CIRO GOMES SER CANDIDATO EM SÃO PAULO

‘HERÓI’ ANTIDROGAS: GOVERNO FEDERAL É OMISSO
Discreto, recusa o epíteto, mas o juiz federal Odilon de Oliveira faz sua heróica parte: condenou 114 traficantes, alguns mega, como o foragido Fuad Jamil, “rei da fronteira” no Paraguai. Em Mato Grosso do Sul, 24h sob vigilância armada, acha que o governo é omisso no combate a um dos maiores corredores de drogas e armas do País. “Aqui entra arma a rodo, mas não existe ação conjunta de fiscalização e repressão”.
COM AS FORÇAS ARMADAS
O juiz Odilon acha que o governo deveria equipar as Forças Armadas para combater o crime nas fronteiras críticas de Bolívia e Paraguai.
QUEIJO ESBURACADO
Odilon reclama ainda que “faltam presídios em Mato Grosso do Sul, onde poucos agentes fazem o que podem em três postos de fronteira”.
LONGE DAQUI
O juiz Odilon é taxativo: “O problema do Rio está na Colômbia, nos países produtores. Cego a isso, não vencerá a guerrilha urbana.”
NÃO SABIA
Tarso Genro (Justiça) segue o estilo Lula: afirmou “não saber” que equipamentos de combate ao crime mofam na sede da PF, no Rio.
ISOLADO, CESAR MAIA GANHA ‘AFAGO’ DE SERRA
A entrada da ex-ministra Marina Silva na corrida presidencial melou os planos do ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM). Sem espaço, após o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), seu futuro vice numa chapa ao governo do Rio, anunciar que disputará o Senado, Maia foi socorrido pelo filho, Rodrigo Maia, presidente do DEM, que passou a hostilizar o governador paulista José Serra. Deu certo. Serra procurou Maia.
OS MAIA
José Serra, que teria o apoio de Gabeira em eventual segundo turno, sentiu o golpe do “carinho” dos Maia com o mineiro Aécio Neves.
ENTRE AMIGOS
A turma do deixa-disso convenceu o indefinido presidenciável a afagar César Maia, para viabilizá-lo ao Senado e reeleger o filho na Câmara.
MÃOS AO ALTO
O ministro da Defesa da França, Hervé Morin, volta nos próximos dias ao Brasil, em missão sem rodeios: fazer lobby para venda de armas.
TELEGRAMA É POUCO
O presidente Lula enviou da Venezuela mensagens aos sobreviventes do acidente do avião da FAB e também às famílias dos desaparecidos. É pouco. Mal pagos e desestimulados, essas pessoas são verdadeiros heróis do serviço público brasileiro. Merecem mais, muito mais.
OS FANTASMAS
O problema não é o Senado descobrir os funcionários fantasmas. O problema está em os fantasmas descobrirem onde fica o Senado. Mas em Brasília os guias de turismo podem indicar sua localização
exata.
LULA VIRTUAL
Em novembro, Lula permanecerá em Brasília somente seis dias. Viajará o tempo todo em campanha por Dilma ou ao exterior, que ninguém é de ferro. Nesse período, será presidente virtual do Brasil.
ANO NOVO, COZINHA NOVA
A Presidência renova as panelas no Centro Cultural Banco do Brasil e no palácio do vice José Alencar. Além delas, “desgastadas”, entram na lista 20 formas de pizza e 500 taças de cristal. Total: R$ 24,8 mil.
FINADO
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), será “enterrado” nesta segunda (3), na Alerj, pelo movimento “Fora, Cabral”, de PMs, Polícia Civil, bombeiros e outros funcionários estaduais. Terá bolo e caixão.
CATADOR DE CARTUCHO
Nova profissão no Rio: traficantes dos morros em confronto com a PM pagam moradores para recolher cartuchos, após os tiroteios, para recarregá-los. O grande problema do tráfico agora é a falta de balas.
MISSÃO IMPOSSÍVEL
A Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil do Rio de Janeiro (Core), que participa de confrontos nos morros do Rio, ainda usa armas apreendidas com traficantes, vindas da Bolívia. De 1930.
A SAÚDE DA FAMÍLIA
Presidente da Associação Hospitalar, em Bauru (SP), conveniada ao SUS, Joseph Saab, dois parentes e três assessores estão presos, acusados de desviar R$ 16 milhões de empréstimo da Caixa.
PERGUNTA DE FINADOS
“Jesus” Inácio Lula da Silva não fica “pregado” com tanta viagem?

PODER SEM PUDOR
CARECA BEM ‘PENTEADA’
O catarinense Esperidião Amin é o careca mais famoso da política brasileira e também um dos mais espirituosos. Na campanha presidencial de 1994, ao chegar para um debate em São Paulo, percebeu que era o único vestindo camisa esporte, de mangas curtas. Todos usavam ternos, incluindo o adversário, Flávio Rocha (PL). Amin pegou o microfone e provocou risos:
– Vocês estão vendo que ele está mais bem vestido, mas eu estou mais bem penteado...

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