quarta-feira, setembro 23, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

“Qualquer ação violatória da nossa missão diplomática é intolerável”
CHANCELER CELSO AMORIM, SOBRE O ASILO DE MANUEL ZELAYA NA EMBAIXADA DO BRASIL EM HONDURAS

GOVERNO PRIVILEGIA EMPREITEIRAS E LABORATÓRIOS
Entre os quinze maiores recebedores de verba federal, este ano, estão três construtoras brasileiras e quatro laboratórios estrangeiros, setores que são tradicionais financiadores de campanhas eleitorais. As sete empresas juntas receberam mais de R$ 1,085 bilhão em 2009. As construtoras Delta Construções, Queiroz Galvão e SPA Engenharia, levaram R$ 600 milhões do DNIT, em obras de rodovias em todo País.
MEDICAMENTOS
Os laboratórios Abbot Laboratories, Baxter Healthcare e F. Hoffman-La-Roche e Glaxo-SmithKline vendem remédios e hemoderivados ao País.
VIA EXPRESSA
Com o fracasso do Dia sem Carros, o Congresso poderia criar o Dia Nacional sem Criação de Cargos.
AGENTE 000
Pela “surpresa” da chegada de Zelaya na em baixada em Tegucigalpa, conclui-se que o governo de fato de Honduras, nem Abin de direito tem.
EI, VOCÊ AÍ...
O “neonacionalista” Eike Batista está em Nova York cercando o presidente Lula, com cara de pidão.
MP GAÚCHO NÃO INVESTIGA MORTE DE JANGO
Há dois anos dormita no Ministério Público gaúcho um pedido de investigação sobre a morte do ex-presidente João Goulart. Ele morreu oficialmente de ataque cardíaco, em dezembro de 1976, na Argentina, mas um ex-agente da ditadura militar uruguaia, Mario Neira Barreiro, preso em Porto Alegre, confessou haver participado do assassinato de Jango por envenenamento, no âmbito da Operação Condor.
TESTEMUNHA
O uruguaio Mario Neira Barreiro, preso por tráfico de armas, diz que o serviço secreto substituiu o remédios de Jango por pílulas de veneno.
CONSPIRAÇÃO
O Instituto Jango decidiu recorrer à Argentina, ao Uruguai e ao Chile para esclarecer o eventual assassinato de Jango na Operação Condor.
DETALHES
O envenenamento de Jango foi relatado por Mario Neiva Barreiro com detalhes aos deputados da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
CHÁVEZ É O CARA
Manuel Zelaya usou um avião cedido pelo semiditador venezuelano Hugo Chávez e, por sua orientação, asilou-se na nossa embaixada para forçar o envolvimento do Brasil na confusão hondurenha. E Lula, “constrangido”, aceitou o papel determinado pelo coronel falastrão.
CARGA DUPLA
Para uma republiqueta que já deu asilo político ao bandido Cesare Battisti, ter Manuel Zelaya como hóspede na embaixada de Honduras é refresco. Devagar, o Brasil vai se transformando na lixeira do mundo.
GIGANTE DESARMADO
Ao meter o bedelho na crise alheia, Lula pode nos levar a um vexame, porque se a embaixada for invadida, ficará por isso mesmo. O Brasil não tem como reagir, nem ameaçar Honduras militarmente.
QUEM É VIVO...
... Sempre aparece: o “empresário de jogos” Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que gravou a propina dele a Waldomiro Diniz, acompanhou atento na Câmara o projeto que ressuscita os bingos.
QUE VENHAM OS CUBANOS
O ministro Tarso Genro (Justiça) foi a Cuba tratar da regularização da migração entre os dois países. E receber os agradecimentos do ditador Raul Castro por aquela repatriação dos boxeadores cubanos, na marra.
MILAGRE GLOBAL
O 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes, deu um passa fora na rede de TV CNT, se recusando a falar sobre servidores que fizeram cursos no exterior. No segundo seguinte, ao ser abordado pela Globo sobre o mesmo assunto, Fortes ficou subitamente afável e concedeu a entrevista.
TROCA DE GENTILEZAS
Segunda à noite, na Comissão de Infraestrutura do Senado, Eduardo Suplicy (PT) atendeu o celular e passou para Fernando Collor (PTB-AL): era o vice José Alencar, agradecendo os votos de recuperação.
BOQUINHA NO EXTERIOR
O Ministério da Agricultura abre processo de seleção para “adido agrícola” na África do Sul, Argentina, Bélgica, China, Estados Unidos Rússia, Japão e Suíça. A boquinha assistirá o agrobusiness lá fora.
PENSANDO BEM...
... O retorno do ex-deputado Hildebrando “Motoserra” Pascoal ao noticiário político serve para lembrar que o Congresso já foi pior.

PODER SEM PUDOR
FARDAS ALAGOANAS
Em reunião da bancada alagoana em Brasília, certa vez, ao observar que o então governador Ronaldo Lessa (PSB) se vestia como o senador Teotônio Vilela, formando autêntico par de jarros, a ex-senadora Heloísa Helena não perdoou:
– Só falta o outro da trupe – disse, referindo-se ao senador Renan Calheiros.
– Pode deixar, Heloísa. Da próxima vez, eu venho de calça jeans e camiseta branca – devolveu Lessa, aludindo à manjada indumentária de HH.

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